A farra

Abelardo chega para almoçar com o amigo Antonio. Assim que observa a gaiola com o curió de Antonio, Abelardo aproxima-se. Abelardo é muito brincalhão e resolve divertir-se com o curió de Antonio.
Abelardo bate palmas em frente à gaiola e o curió se assusta, Abelardo ri. Agora Abelardo aproxima a boca da gaiola e dá um berro, o curió quase cai do poleiro devido ao susto, Abelardo dá gargalhadas. Antonio, indignado diz:
- Pare, está o assustando!
Abelardo vê o Bob, o cachorrinho de Antonio e anima-se. O Bob está distraído e Abelardo bate forte com o pé no chão, Bob dá um pulo. Abelardo diverte-se e corre atrás do cachorro por todo o quintal. Antonio, diz:
- Para com isso, cara.
Abelardo diz: - Po cara, eu nem posso me divertir com os teus bichinhos. Vou embora, vou procurar por um boi, talvez ninguém me incomode. (Uma história sobre pessoas que apreciam divertir-se com animais, que tal? É claro, os nomes também são fictícios)

Deixou os fiéis em dúvida

Justamente ele o genro da falecida era o pastor da igreja. Ele deixa todos emocionados com seu discurso fúnebre até que, diz a frase final:
- Ó Senhor, receba minha sogra com a mesma alegria que eu a envio.
Esse olhava para aquele, aquele olhava para o outro sem entender se a frase vinha de um coração emocionado ou de um genro aliviado.

14 de Nisã

Já notamos que a cada ano nosso dia de aniversário varia. Ora cai na segunda, ora cai na terça. Pois a data da morte do maior homem que já andou por essa terra também varia. Ele morreu numa sexta-feira, dia 14 do mês judaico de nisã. Para acertarmos esta data partimos do dia 21 de março, equinócio. Então procuramos a lua nova mais próxima, seja antes ou depois, a mais próxima. No dia seguinte já estamos no mês de nisã. Contamos então até quatorze e pronto, chegamos a “sexta-feira santa”.
Respeitando a data original e, sabendo que no calendário lunar os dias iniciavam sempre a partir do pôr-do-sol e não a meia noite como hoje é fácil. Portanto no próximo dia 30 de março, terça-feira, e do pôr-do-sol, provavelmente depois das 18:00hs, inicia a sexta-feira santa ou melhor, a real data em que ocorreu a morte de Jesus Cristo, que no maior gesto de amor do universo deu não só bom exemplo, mas sua vida perfeita por todos nós.

Quando o barato sai caro

“Observaste o homem que é destro na sua obra? É perante reis que ele se postará não se postará diante de homens comuns.”
O ser humano, homem ou mulher, destro no que faz é habilidoso, hábil, ágil, direito.
Já notou que muitas vezes procuramos por um profissional e esse nos diz que está muito ocupado, terá tempo para nós só daqui algum tempo.
E já notou que muitas vezes ao tentarmos uma economia na escolha de um “profissional” acabamos nos dando mal? Qual será a melhor decisão? De um lado ouvimos conselhos sobre economia, mas até que ponto?
É bem verdade que alguns preços não cabem no nosso bolso, por isso é bom pensarmos a fundo sobre a importância do serviço o qual procuramos. Ah, vale a pena lembrar que à medida que nos aperfeiçoamos em uma atividade, ficamos mais requisitados. Sem dúvida são sábias as palavras encontradas em Provérbios 22:29 “Observaste o homem”.

Agradecimentos

Foi bom ter contado com o apoio de pessoas que além sentarem Na Cadeira do Barbeiro, compartilharam sua história e ainda patrocinaram a obra.
Hoje agradeço a Décio Estevão Fontão, proprietário da Fontão Construção Rápida.
Valeu o apoio, Décio.

Convite

Dia 5 de abril, segunda-feira, 19:30, livraria Catarinense Beiramar Shopping.
Dia 6 de Abril, terça-feira, 19:00, Barbearia Deivison. Rua Santa Catarina 689, Centro Comercial Hermann, Bela vista I, São José, fone-8828-8494 ou 3346-8801.
Lançamento do livro Crônicas Na Cadeira do Barbeiro - Sua História Passa Por Aqui-
Conto com sua presença.

Enterro atrasado, irmão confuso

Seu Antonio entra no salão e diz a um conhecido:
-Minha irmã morreu. O enterro atrasou. Foi bom ela ter morrido.
Assustado o amigo pergunta:
-O enterro atrasou por quê?
-Eles ficaram me esperando.
-Mas, a que horas seria o enterro?
-As 11:00 hs.
-O enterro foi longe?
-Não, foi perto. Eu saí de casa as 10:00 hs e custei para encontrar o cemitério.
-Como fez pra encontrar?
-Parei num bar e perguntei. O bar é o melhor lugar pra perguntar.
-Perguntou e foi direto para o cemitério?
-Não, já que eu estava ali, aproveitei e tomei duas caninhas.
-E a que horas chegou ao cemitério?
-Ao meio dia. Estranhei que não tinha ninguém chorando, rapaz.
-O senhor não me leve a mal, mas acho que as pessoas já tinham chorado tudo o que tinham pra chorar antes de o senhor chegar.
-Será? Bom de repente foi isso. Foi até bom ela ter morrido tava sofrendo muito.

Contadores

Contadores não de histórias, mas do ramo de contabilidade. É interessante como podemos aprender com esses profissionais. Sobre suas responsabilidades e os desafios que enfrentam no seu dia a dia.
Obrigado senhor Luiz Carlos Andrade e seu filho Junior por compartilharem suas experiências com Na Cadeira do Barbeiro – Sua História Passa por Aqui.

Alerta

Alerta que serve a todos. Ao andarmos por aí faríamos bem em “passar pela frente dos carros nos estacionamentos e não por trás”. Passando por trás sem querer nos colocamos em perigo constante. Pare e preste atenção e verá como esse é um perigo real e que pode ser evitado.

Conselho direto

“Não entregues teu coração a todas as palavras que se falam... Pois teu coração bem sabe, até muitas vezes, que tu, sim tu, tens invocado o mal sobre outros.”
Como faz bem não nos precipitar em ficar ofendidos com o que falam sobre nós, querendo sempre tirar “tudo a limpo” quando nós mesmos propositalmente ou não também falamos dos outros. Eclesiastes 7:21,22.

Risco de morte

Encontra-se internada em estado grave no hospital Dores e Lamentações a Dona Educação Maria da Silva. Seu filho, “muito obrigado”, sua filha “com licença”, seu marido “disponha” e seus irmãos “bom dia, boa tarde, boa noite e, por favor, estão inconsoláveis. Em entrevista a rádio “sou toda ouvidos”, disseram:
-Estamos nos sentindo todos muito solitários. Parece que as pessoas nos esqueceram. Outro dia estávamos assistindo um vídeo de um supermercado onde as câmeras flagraram pessoas que esquecem com frequência de nós. E não é só lá que isso acontece, soubemos que nas empresas e nas famílias de modo geral fomos esquecidos, é muito triste que as pessoas estejam esquecendo-se de nós. Dona Educação está quase morrendo de desgosto. Tomara que ela sobreviva e que mais pessoas passem a citar nossos nomes no seu dia-a-dia.

Maria da Penha nele

Seu Otavio encontra um conhecido que diz:
-Ô rapaz, minha mulher não pode reclamar de mim, não mesmo. Olha só se eu bati nela três vezes em doze anos foi muito.
O pior é que isso ainda existe. E esses “valentões só são “valentes” diante algumas mulheres e crianças indefesas. Dificilmente um desses mexe com a policia ou com qualquer outro homem de verdade. Quando bêbados num bar não se importam com brincadeiras, mas em casa viram “valentes”.

Crônicas Na Cadeira do Barbeiro

Adquira seu livro por R$13,00 nas Livraria Catarinense – Nobel Shopping Itaguaçu – Boreal Shopping Ideal.
Desde já deixo o convite para o lançamento do próximo livro, Crônicas Na Cadeira do Barbeiro Sua História Passa por Aqui. Dia 5 de abril segunda feira na livraria Catarinense Beiramar Shopping e dia 6 terça-feira na barbearia, Rua Santa Catarina 689
Centro Comercial Hermann Bela Vista I - São José.

Policial imparcial

Dois policiais estavam prestes a partir para outro posto da policia rodoviária. Naquele momento por algum simples motivo um homem está saindo com seu carro. Os policiais pedem carona e o homem não nega. Na breve viagem pela BR 101 os três conversam a vontade. O motorista sente-se tão à vontade até para uma ultrapassagem.
Quando chegam ao posto policial um dos policiais agradece e despede-se e o outro diz:
- Espere um momento. Você fez uma ultrapassagem proibida a pouco e vou te multar, vou pegar meu bloco e já volto – O motorista e o outro policial acharam que se tratava de uma brincadeira, mas não era. O policial voltou e multou o motorista infrator.
Imparcialidade. Foi esta a qualidade que mostrou o policial?

Papo estranho

- Daí João, tudo bem?
- Tudo legal, José!
- O João, eu não vinha ali de cima e não caí rapaz.
- Que bom José!
- Que bom por quê?
- Que bom que você não vinha ali de cima e não caiu.
- Não, eu quis dizer que caí.
- Vai pra onde, José?
- Bom, João, estou procurando o banco.
- Ah José, é fácil. Não tem a vidraçaria?
- Não tem? Fechou?
- Quero dizer, é logo depois da vidraçaria.
- Será que demora indo a pé?
- Não, e só ir toda vida reto.
- Toda vida? Então demora cara.
- Que tal a situação, José. Será que as coisas vão melhorar?
- E, só sei que não sei. E só digo uma coisa, eu ao não falo mais nada!
- E sua mãe melhorou?
- Pior que melhorou.
- E aquelas tuas dores, fez os exames?
- Fiz sim. O problema é que não tenho nada.
- A cachorra da tua mulher já deu cria?
- Deu sim, um casal de dois.
- Já vou indo, José.
- Até logo, João. Foi um grande prazer teu me encontrar!

Quem é o seu farmacêutico?

É claro que sabemos a importância de procurar pelos bons médicos a fim de ter bons diagnósticos. No entanto que atire a primeira pedra aquele que não tem um farmacêutico de confiança. Aquele farmacêutico que sabemos é honesto e competente, tão competente que não hesita em nos mandar procurar por um médico assim que percebe que precisamos de um médico. Homens assim que dirigem sua farmácia com competência e carinho merecem destaque.
Um desses homens é Seu Paulo César do Amaral, ou simplesmente o seu Paulo da Maxifarma. Alguém que se envolve com seus clientes a ponto de levá-los a um hospital ou a uma clinica certamente deixa claro que vê em seus clientes muito mais do que clientes. Alguém assim vê vidas, vê seres humanos, vê semelhantes.
As memórias de um filho de carroceiro conhecido no Bela Vista já estão registradas no livro Crônicas Na Cadeira do Barbeiro – Sua História Passa Por Aqui.
Obrigado Seu Paulo, obrigado Paula por compartilharem sua história, o que inclui a do saudoso senhor Orlandivio, que bom, sua história passa por aqui.

Presentão

Aproveito o espaço para agradecer e parabenizar os senhores Gilberto Gerlach e Osni Machado. Recebi semana passada o livro São José Da Terra Firme, obra dos acima mencionados. O livro chegou pelas mãos do senhor Nelson, marceneiro e amigo de seu Gilberto. O livro de alta qualidade tanto no material bem como no conteúdo nos faz conhecer fatos muito interessantes sobre nossas terras. Belamente ilustrado e com trechos de jornais lá de 1929 com anúncios até de dentistas que diziam em parte:
“Cirurgião dentista... especialista em dentaduras duplas-anatomicas. Attestado pelo eminente mestre da odontologia.” É isso mesmo, atestado com dois “t” e farmácia com “ph”. Maravilhoso livro em fotografias e textos de primeira qualidade. É difícil largar um livro desses.

O certo é: A ocasião revela o ladrão

Sem duvida, pois dito de outra maneira ficaria sem lógica. Se a ocasião fizesse o ladrão significaria que qualquer um de nós é um ladrão em potencial. Na primeira oportunidade em que, por exemplo, alguém “desse bobeira” nós aproveitaríamos para roubar. A ocasião revela quem realmente somos, pois o próprio Cristo disse:
-Quem é fiel no mínimo é também fiel no muito, e quem é injusto no mínimo e também injusto no muito- Lucas 16:10