segunda-feira, 21 de junho de 2010

Conclusões

Tirar uma conclusão pode ser uma tentação; é que às vezes parece tão lógico.
Arnaldo amanheceu inspirado, naquele dia as coisas pareciam tão evidentes.
Logo cedo passa em frente a sua banca de jornal a mulher do Juvenal, ela caminha lentamente e com uma das mãos sobre a barriga. A barriga da Maria parecia um tanto...(conclusão 1) “Poxa ela está grávida”.
-Oi Maria, parabéns, ta de quantos meses?
-Não Arnaldo, não to grávida!
Não deu nem para pedir desculpas, ela começou a chorar.
Duas horas depois chega a sua banca, Rogéria, 40 anos, bonita. Ela procura por revistas de moda nos fundos da banca quando entra um rapaz de uns 20 anos. Rogéria, discreta, acena para o rapaz que não a vê. (conclusão 2) Arnaldo percebe que ele não a viu e pensa em ajudar, ele diz:
-O rapaz, tua mãe ta ali, está acenando pra ti - Rogéria vem com elegância e discrição e diz:
-É meu namorado, Arnaldo- Ele com cara de pau, diz:
-Ah logo vi!
Passado mais esse susto chega a sua banca dona Eulália. Dona Eulália é mãe de Rubens que é mala, todos sabem disso. Ela entra na banca e diz:
-Arnaldo, quero um jornal. Sabia que meu filho está no jornal?
Arnaldo pega o jornal e (conclusão 3) pensa: ele está na página policial. Mas ele não fica só no pensamento, abre o jornal na página policial na frente de dona Eulália e deixa que os olhos percorram a página, onde está ele, pensa Arnaldo.
Dona Eulália quase chora e diz a Arnaldo:
-Não, não aqui. Ele está dando uma bonita entrevista sobre seu novo trabalho- Na página ao lado, Arnaldo viu a matéria e pensou: conclui errado.
Agora Arnaldo chega em casa. A filha de 17 anos está no banho e na cama da filha um resultado de exame. Arnaldo sabia que a filha não estava doente, por isso curioso pegou o papel, o exame. Era um tal de Beta HCG. (Conclusão 4) Arnaldo pensou:
“Alguma amiga da minha filha está grávida. Quem será’.

A porta da casa, a porta do coração

Há poucos dias o Globo Repórter mostrou uma bela reportagem sobre um menino de oito anos, na África que se perdeu na selva.
O menino se perdeu depois de seguir um boi, nunca tinha visto um, os irmãos não mais lhe encontraram. Ele ficou oito meses perdido na mata. Um macaco lhe ajudou. O macaquinho subia em árvores e jogava cocos no chão para alimentar o menino.
Finalmente ele foi encontrado por um pescador em uma praia deserta. O pai disse:
-“Eu nunca trancava a porta. Mesmo a noite ou quando a gente ia para o trabalho, eu deixava a chave na porta, por fora. Eu tinha certeza que um dia ele ia voltar e eu não queria que ele achasse a porta da casa dele fechada. Nem que ele chegasse e fosse pra sua cama, aí eu ia chegar em casa e ele já podia ter ido pra cama dele”-
Quem tem filhos grava essa frase com facilidade, pois ela representa a esperança que pai e mãe têm. A porta do coração está sempre à espera, sempre aberta.

Eis a questão

Professor afirma ser ateu, o mês é dezembro. O professor afirma que é ateu convicto.
A conversa segue e o professor comenta que sua árvore de natal já está montada. O interlocutor, impressionado, pergunta:
-Professor o senhor dá atenção a essas coisas religiosas?
-O professor argumenta:
-Mas estudos mostram que Jesus nem nasceu em dezembro!
O interlocutor segue:
-É confuso para mim. Ateísmo, natal, religiosidade numa só pessoa. O professor é um ateu mui religioso.

Livros

Uma boa promoção: Os dois livros Crônicas Na Cadeira do Barbeiro por 20 reais.
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domingo, 13 de junho de 2010

Apelação

Quem aprecia a bíblia, quem a estuda com seriedade bem sabe que quando se vive em harmonia com sua sem igual sabedoria se vive bem melhor. Ela nos dá ensinamentos para todos os relacionamentos e inclusive nos ajuda a ser mais responsáveis, e talentosos em nossa profissão. Mas daí a querer ver a bíblia com olhos comerciais, como um livro para empresários, um manual de vendas, é apelação!
Imagine o amigo alguém comprar um remédio, colocá-lo em cima da geladeira e não tomar, não seguir as orientações do médico, dará resultado?
A bíblia, a espiritualidade que se adquire por meio de seu sério estudo e continuo esforço de aplicá-la em nosso dia-a-dia, nos trará alegrias e sucesso, mas, espiritualmente falando. Mas os que apelam para uma biblia comercial continuarão sem entender.

Ta pedindo quanto?

O quê? Esse fusca, não, não está à venda!
E foi assim ou é assim que se perde uma boa venda. Sempre que alguém perguntar se quer vender alguma coisa, é até isso aí que está ao teu lado, venda!
Quem já não passou pela experiência de tentar vender algo e não conseguir e pior, lembrou que quando não queria vender não faltava proposta. Sem contar com o velho ditado: Depois de a viúva estar casada não falta marido.
Mas finalmente deixei contente dois amigos, Luiz Fernando e Junior Andrade, afinal de contas eles acabam de adquirir um belo fusca, branco, 78, motor 1300. Depois de acertar os documentos, regular os freios e alguns outros acessórios, vão “arrepiar” na grande Florianópolis. As moças de hoje não trocam um cara com um fusquinha por nenhum rapaz com um baita carrão. Dúvida? Eu não sei.

Willian e Fátima, o jornal e a viagem.

Desde que Fátima foi viajar, e justamente nesta época de copa do mundo, Willian tem se visto em dificuldades. Com trigêmeos não é nada fácil. O dia-a-dia do casal parecia até tranquilo, pelo menos para a maioria de nós.
Willian como todos sabemos é um homem super ocupado. Fátima não deixa por menos.
Logo cedo Willian ouve o toque de seu celular e olha o visor que denuncia o “ligador”, é ela a Fátima, que diz lá do outro lado:
-Oi amor, como vão as crianças?
-Estão bem, muito bem!
-Você tem feito “miojo” pra eles?
-Sim, tenho feito.
-Estendeu a roupa? E os panos de prato, pendurou?
-Sim Fátima!
-Pagou a conta de luz? Já é o reaviso.
-Vou pagar hoje.
-O que jantaram ontem Willian?
-Ontem eu saí tarde do serviço, você sabe, eu comprei umas coxinhas e pastéis.
-Ah Willian, você sabe que não gosto que eles comam essas porcarias.
-Ta Fátima. Estou atrasado, preciso ir pegar o ônibus.
-Ônibus? O quê houve com o carro?
-Fiquei sem combustível.
-Willian! Outra vez?
-Olha querida, depois conversamos, tenho que ir para o jornal. Como estão as coisas por aí? Viu algum leão? Chegou perto de alguma girafa?
-Não Willian, não é bem assim!
-Quando você volta Fátima?
-Como quando eu volto? Mal começou, ainda falta um mês. E hoje tem o jogo do Brasil. E o jornal ta legal Willian?
-Ah Fátima, sem você, não é a mesma coisa!
-Ah meu lindo, ta com saudade ta?
-Ah Fátima, todos estão com saudades.
-Olha Willian, se for chegar tarde do jornal hoje, aliás, do jornal hoje à noite, peça para a vizinha olhar as crianças.
-Ta Fátima eu peço. Agora tenho que desligar. Hoje tenho mais uma vez trabalho em dobro lá no jornal, você sabe, estou sozinho, o Zé ta de férias, tenho de separar todos os jornais para os entregadores. Não fácil separar todas aquelas assinaturas sozinho.
-Até amanhã amor, tenho que ir também, hoje a seleção joga e o circo estará fechado mas tenho que fazer a limpeza e dar comida para as girafas. Vida de ajudante de circo não é fácil. Ainda bem que é só por um mês.
E assim segue a vida de Willian e Fátima, separados por cerca de um mês pelo novo serviço dela em um circo lá no Paraná e o Willian continua sua rotina na entrega dos jornais.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Confusão

Há ainda confusão quando a palavra é sabedoria. Há também um bom ditado: Em terra de cego quem tem um olho é rei.
A confusão é com a palavra inteligência, pois muitos a confundem com sabedoria.
Quem de nós não conhece pessoas sábias? Ou será que na verdade são apenas inteligentes? Há diferença? Existe diferença sim!
Há pessoas com grande destaque nas artes, tais como na música ou mesmo entre outras artes. Médicos, engenheiros, enfim todo tipo de doutores. Não há como duvidar da capacidade intelectual de tais, bem como sua importância na sociedade. Mas quanto à palavra sábio, ai é que vem a confusão.
A palavra sabedoria nos leva a pensar em bom critério, faculdade de usar o conhecimento com a possibilidade de saber evitar e resolver problemas, prevenir perigos, dar conselhos apropriados, etc.
Daria para imaginar alguém sábio levando uma vida satisfatória em família, profissional, espiritual e nos relacionamentos em geral. No entanto observamos grandes talentos afundando-se em drogas, vida desregrada e muitos outros problemas.
Com certeza inteligência é bom sim principalmente se acompanhada de sabedoria, saber viver bem e auxiliar o próximo, sem dúvida isso dá mais alegria. Alguém inteligente demonstra muita capacidade intelectual ao passo que alguém sábio demonstra toda sua capacidade por uma forma especial de conduzir sua vida. Mas por enquanto ainda vamos ouvir muitos “babando” por aqueles que são reis em “terra de cego”.

Bastantes?

Não havia provas bastantes para condenar a ré.
Claro, um bom livro de gramática responde.
Quando a palavra bastante for um adjetivo, concorda com o substantivo a que se refere equivale “a que basta que satisfaz, suficiente. Nesse caso é “bastantes”.
No entanto quando bastante for advérbio, nesse caso significa muito e modifica um adjetivo.
Todos pareciam bastante (muito) felizes com os resultados das provas.

Será castigo?

O gurizinho mentiroso chegava à escola e dizia:
-Meu pai ia viajar ontem. De avião, mas perdeu o voo!
A turma lamentava:
-Que pena- O guri retrucava:
-Que pena que nada. Assim que o avião chegou lá no alto, explodiu. Morreu todo mundo! Ainda bem que a gurizada não assistia o jornal da TV, acreditavam e diziam:
-O meu Deus. Que sorte do teu pai. Ainda bem que se atrasou.
Mas o guri era malandro que ele só. Numa manhã de segunda-feira, doido para matar a aula, inventou uma dor de cabeça. A professora se aproximou e disse:
-O que foi, por que você está assim?
-Ah, é que meu tio faleceu, o tio Irineu. Chegamos do Paraná de madrugada e eu não queria perder a aula – A professora condoída diz:
-O querido, por que veio a escola? Vá para a casa, descanse-
Quanto ao avião, passou. O tio Irineu, até hoje está vivo. Já a cabeça do guri começou a doer naquela semana, dói quase todos os dias, há trinta anos.

Nosso representante na África do Sul

Grande privilégio saber que ontem viajou para a África, para cobrir a Copa do Mundo, meu amigo Clayton Ramos. Ele que cresceu no bairro Bela Vista e há mais de quinze anos se dedica a arte da comunicação dá um grande passo em sua carreira. Repórter da Band FM e TV BV, Clayton mostra que a competência nos leva longe, e lá foi ele.

Crônicas

Ler é bom sim e Crônicas na Cadeira do Barbeiro é um livro para crianças e adultos.
Nesse livro você encontra histórias reais, algumas cômicas outras curiosas. Histórias de pessoas que deixam lições de vida em diferentes circunstâncias.
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