segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Lições

Nas barbearias como em qualquer outro lugar podemos ouvir coisas que não devem entrar por um ouvido e sair pelo outro.
Um cliente, vítima do mal de Parkinson, depois de fazer mais uma de tantas cirurgias chega ao salão e diz que está feliz da vida porque já consegue abotoar sua camisa e cortar a carne em seu prato. Contou com contagiante alegria. O ator Michel J. Fox, dos filmes De Volta para o Futuro, hoje com 49 anos de idade, fala em seu livro Um otimista incorrigível sobre as muitas dificuldades que enfrenta no dia-a-dia.
Ele fala sobre a dificuldade de tomar seus remédios, calçar as sandálias e colocar o creme dental na escova de dente.
Já no último criança esperança a equipe do profissão repórter mostrou em Florianópolis uma menina cega ensinando uma outra que não é cega a andar de bicicleta e com muita confiança. Como faz bem refletir sobre essas situações e tentar viver melhor. Com mais humildade e valorizando as muitas coisas boas que temos. Será que conseguiremos enumerá-las?

É mandado ou mandato?

Mandado – ordem judicial ou administrativa. Exemplo:
-Com um mandado de prisão nas mãos, o delegado prendeu o empresário.
Mandato – autorização que alguém recebe para praticar determinados atos, poderes políticos que os eleitores conferem a um cidadão para representá-lo por determinado tempo. Exemplo:
-Jânio Quadros e Fernando Collor não cumpriram seus mandatos até o fim.

Olho por olho

O Diário Catarinense de domingo, 22 de agosto, mostrou um interessante caso na Arábia Saudita. Dois homens brigaram. O que foi ferido com uma faca ficou paraplégico e perdeu um pé. Qual será a pena? A lei do Talião. Um juiz está procurando um hospital na região com a finalidade de ferir a coluna do agressor. É isso mesmo, a pena será fazer o agressor ficar paraplégico também, vão causar uma lesão em sua coluna. O que você acha disso?

Tem que ser o quê?

O famoso Joãozinho está na sala de aula e pergunta a professora:
-Professora, para ser guarda municipal em Florianópolis tem que ser o quê?
-Ora Joãozinho, tem que ter curso superior.
-E professora, para ser policial militar ou civil, tem que ser o quê?
-Tem que ter curso superior, Joãozinho.
-E professora o Tiririca pode ser o quê?
-Ai Joãozinho.

Estúdio Santa Catarina

Convido aos amigos leitores a acompanharem o Estúdio Santa Catarina do próximo domingo. Nesse programa estaremos falando sobre meus livros com o repórter Francis Silvi.
Será um bate-papo descontraído sobre como surgem às crônicas de Na Cadeira do Barbeiro. Não esqueça, no próximo domingo depois do Fantástico.

A boca nos entrega

Há muitos sábios que nos fazem entender coisas profundas com incrível facilidade. Deve ser por isso que são considerados sábios. Uma frase de um grande sábio é esta:
-“É da abundância do coração que a boca fala.”
Todos sabem que é exatamente assim. Falamos sobre o que mais gostamos ou sobre o que enche nosso figurativo coração. Alguns têm grande prazer em falar de seus filhos. Outros têm grande satisfação de falar de suas viagens. Há aqueles que falam só de futebol. Ah tem os noveleiros. Tem também os empreendedores. De um jeito ou de outro nos damos a conhecer pelo que dizemos, pela fala, falamos sobre o que enche nosso “coração”. Por isso é sempre bom avaliar nossos valores. E não é difícil saber o que é mais importante para nós. É só nos ouvirmos. A sábia frase mencionada está no evangelho de Lucas 6:45. Seu autor é Jesus Cristo.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

C. S. I. Investigação criminal

O dia amanhece e os carcereiros de uma penitenciária da grande Florianópolis iniciam sua jornada. Numa das celas há algo estranho. Um homem está pendurado, enforcado. Quando se pergunta aos colegas de cela o que houve, eles dizem que não sabem, dizem que quando acordaram o homem já estava enforcado. Um detento com clássico português diz:
- Ele cometeu alto suicídio - Outro diz:
- Ele se matou a si próprio- Os agentes acharam estranho, pois, em certa ocasião também disseram que um colega havia se suicidado. O problema é que ele havia supostamente se suicidado com oito facadas e algumas pauladas na cabeça.
Mas o recém suposto suicida tinha algo estranho. Talvez os agentes tenham assistido muito o C.S.I De um jeito ou de outro aquele joelho dobrado, aquela perna um tanto dobrada parecia estranho. Tornou-se mais estranho quando especialistas constataram que a perna estava dura. Uma lógica junto a exames de alto nível mostrou que o suicida estava morto há mais de dez horas.
Os agentes de volta a cela onde fora encontrado o morto perguntaram educadamente aos colegas o que havia realmente acontecido. Depois de um papo cabeça rolado a massagens e boas bebidas e mais o laudo, a verdade veio à tona.
Um homem pendurado, enforcado, um joelho dobrado.
Bem, o homem não havia cometido alto suicídio, não havia se alto suicidado a si próprio como haviam falado. Os bandidos eram além de criminosos, pasmem mentirosos.
O homem fora na verdade enforcado, mas, foi enforcado pelos colegas, na cama, ajoelhado. Na manhã seguinte foi pendurado. Se tivesse sido pendurado logo após o enforcamento os agentes poderiam ter visto ainda na noite anterior.
Com o crime desvendado os criminosos não foram para a cadeia, mas continuaram na cadeia. Não adianta pensar em crime perfeito, não há crime perfeito.
Há sim a equipe do C.S.I que compete com os bandidos e com Passione.

Complicado

É complicado. Não há dúvida de que é bom termos a liberdade de expressão, inclusive à liberdade religiosa. No entanto é complicado ver pessoas falando em épocas de páscoa e natal sobre Jesus, quando grande número dessas pessoas põe em dúvida seus ensinamentos.
Muitos falam em Cristo em certas épocas do ano, até dizem que o celebram, mas duvidam dele, como? Acontece que esse mesmo Cristo que dizem crer, acreditava em Adão e Eva, em Noé e o dilúvio, e numa ressurreição.
Quando amamos alguém é natural que confiemos nessa pessoa e a respeitamos.
É realmente complicado celebrar a um Cristo e discordar dele em pelo menos quase tudo.

A fé no chute e na defesa

Ele está pronto para cobrar o pênalti, mas como homem de “fé” antes de chutar a bola ergue os olhos ao céu e pede ao Senhor que abençoe o gol. Os que veem a cena se emocionam e juntam-se a ele no pedido.
Alguns metros a frente está o goleiro. Ele é homem religioso e nos segundos antes do chute do adversário ergue os olhos ao céu e roga ao Senhor que o abençoe e que agarre aquele chute. Torcedores que notam isso se juntam a ele no fervoroso pedido.
De um lado o pedido do jogador, do outro lado o pedido do goleiro.
Aqui em “baixo” a pergunta: Para que time torce o Senhor?

Alerta

É grande o número de pais preocupados com o comportamento de alunos nos colégios aqui em São José. Adolescentes de 13 anos estão se envolvendo em sexo oral nos banheiros. Outros têm sido vistos em intimidades com adolescentes do mesmo sexo. Já conheço pais mudando os filhos de colégio. Fique atento.

Difícil decisão

Na Austrália uma mulher inventou de arrumar um jacaré de estimação. O marido foi claro e firme. Ele disse que ela teria que escolher. Aquela velha coisa, ou ele ou eu.
Semana passada a Globo mostrou a mulher feliz com o jacaré.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O poliglota (Humberto de Campos)

Achava-se Emilio Meneses em meio a uma roda de amigos quando chega um colega e apresenta um rapaz.
-Este é Mário. Viaja o mundo e fala inglês, espanhol, francês, italiano, alemão...
Uma hora depois, Mário despede-se e sai. Pergunta-se então a Emilio:
-O que achou dele?
-Inteligentíssimo! E criterioso.
-Mas, Emilio, ele não falou uma única palavra.
-E você não acha que é ter talento saber ficar calado em seis línguas diferentes?

Quantos livros há no mundo?

Ao entrarmos em uma livraria é difícil imaginar quantos livros existem ali. E no mundo todo, quantos livros existem? Segundo uma pesquisa, até o domingo dia 08 de agosto de 2010, havia em todo mundo 129.864.880 livros. (Isto é, diferentes títulos)

Belo romance

Ele tem 84 anos. Ela tem 25. Ele chega bem vestido, ela diz:
-Hum, que bolso mais lindo.
Ele chega com seu carrão e ela diz:
-Ai, você é maravilhoso.
Ele está de samba-canção, só de samba-canção e um cartão de crédito na mão, ela diz:
-Você está um charme.
Ele está deitado, de paletó e gravata, um sorriso no rosto e muita gente em volta e ela diz:
-Ah como eu te amava. Os outros jamais entenderão.

Cid Moreira

Ele completará 83 anos de idade em setembro e tem não só uma grande voz, mas também uma bela história. O livro B oa Noite, de Fátima Sampaio Moreira, que recebi de presente da amiga farmacêutica Paula Alessandra é muito interessante. Fiquei de inicio contente em ver a dedicatória feita por Cid Moreira e mais contente ainda com sua trajetória. Houve época em que Cid recebia mais cartas (não havia email) do que qualquer outro galã da Globo.Cid Moreira, conta no livro que o telefone da redação não parava de tocar, antes, durante e depois do jornal. Precisava sair rapidinho, pois era muito assediado por homens e mulheres que lhe pediam de tudo, de estágios de jornalismo, viajens ou mesmo dinheiro. O livro mostra ainda que ele não é tímido mais muito introvertido.Ele sabe valorizar sua profissão. Qualquer jingle custa caro em sua voz e ele se dá ao luxo de recusar produtos que não sejam compatíveis com sua posição. É olhar para a capa do livro com o tema que dá até para ouvir o seu “Boa Noite”.

Rádio Guarujá

Hoje estarei mais uma vez no programa de Marcelo Fernandes na rádio Guarujá a partir das 16:00hs. Estaremos falando sobre o novo livro Crônicas Na Cadeira do Barbeiro Sua História Passa por Aqui e também sobre este espaço que tenho a alegria de compartilhar com você desde junho de 2009. Convido a todos que sintonizem e acompanhem esse bate-papo hoje na Guarujá.

O que não dizer

Quem já não perdeu uma boa chance de ficar calado? Eu já, algumas vezes.
Mas a coisa é séria. Li uma ótima matéria sobre como e o que conversar com alguém que está doente. Frases do tipo:
-Você não é o único a estar com problemas.
-Há gente bem pior que você.
Segundo pesquisas e boa observação isso só faz o enfermo sentir-se pior.
O melhor é ser um bom ouvinte.
Não demorar na visita para que a pessoa possa descansar e não passar a impressão que estamos com pressa também é de ajuda.
E em vez de dizer “se precisar de alguma coisa, não deixe de ligar”, o melhor é oferecer ajuda prática. Levar a pessoa ao hospital, lavar louça, pagar alguma conta, etc.
Estas são algumas das valiosas sugestões encontradas na revista A Sentinela de julho.

Crueldade

Dois “pobres” meninos de apenas 14 aninhos terão de prestar serviço comunitário oito horas por semana, e pasmem, por seis meses. E como se não bastasse ainda terão que passar por acompanhamento psicológico durante todo esse interminável tempo. Tudo isso só porque estupraram uma menina de treze anos de idade. Bom, se não tivessem “nomes” nem dinheiro iriam para um hotel fazenda, talvez o São Lucas.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O rapaz que quase amou. Parte II (História real) Parte I está no blog.

Franco foi atendido por bombeiros naquela manhã de inverno de 1983. O jovem de 14 anos gritava desesperadamente. Foi levado a um hospital em Florianópolis onde foi prontamente medicado.
A família de Franco não tinha condições financeiras de bancar um bom tratamento de modo que um político e apresentador de televisão local colaborou.
Ao acordar, Franco, lidou primeiro com a dor física, viria dor maior a seguir.
Quando pôde finalmente ver suas pernas, entrou novamente em desespero. As pernas que serviam para lhe fazer correr, brincar, jogar bola, agora estavam assoladas.
Franco na sua inocência pensou que seria melhor ver as marcas do chicote, afinal de contas, elas doíam muito, mas em poucos dias voltavam ao normal.
Os pensamentos tornaram-se inquietantes. Agora pensava que nunca mais usaria um calção ou uma bermuda, não deixaria que alguém visse suas pernas daquele jeito.
A irmã mais velha na tentativa de lhe animar, disse que o político e apresentador de televisão, pagaria uma viagem a Curitiba onde haveria ótimo tratamento. A única viagem de avião da vida de Franco seria por um lamentável motivo.
O tempo passou. A dor física passou. Mas a aparência das pernas não melhorou.
Já havia se passado seis meses e Franco tentaria voltar a viver como antes. Apenas tentaria. O ano letivo estava perdido. Os amigos da rua em que morava foram solidários, companheiros. O pai, o velho do chicote, não se tornou sensível com a fatalidade com o jovem filho. Apenas Franco ganhou sua “carta de alforria”, estava dispensado do chicote, os cinco irmãos não.
Aos dezesseis anos, Franco, continuava com sua luta diária. A luta, o momento mais difícil do dia era a hora de tirar a roupa e olhar as pernas em uma espécie de carne-viva.
A hora do banho era uma tortura. Não mais com a dor física, mas a angústia de olhar como havia ficado suas pernas. Às vezes tomava banho com olhar fixo, à frente, se esforçava a não ver a triste realidade. Era comum chorar muito naqueles momentos.
Franco estava decidido a jamais deixar que seus irmãos o vissem assim. Apenas a querida mãe podia lhe ver e tentar lhe consolar. A mãe de Franco elogiava seus olhos, seu sorriso. Dizia que ele ainda estava vivo e por isso devia se esforçar em ser feliz. Franco não retrucava, mas sabia que não seria bem assim.
Agora já com dezoito anos, Franco passa pelo que normalmente é dos mais deliciosos momentos da vida de um jovem, a primeira paixão, o primeiro amor. Seu nome transparecia sua beleza. Letícia. Era este o nome, era essa a mais bela imagem em sua mente. Franco voltara a sonhar. Por certo tempo, Franco esquecera sua tragédia, estava vendo o mundo de outra maneira.
Uma noite o sonho de Franco fora interrompido. Franco sonhava que estava num belo local, era seu casamento. Letícia aproximava-se em um vestido branco. Seus olhos e sorriso eram a visão do paraíso. No sonho de Franco, o local aberto com amigos e o som da música mostravam que sua mãe tinha razão. Ele seria feliz. Franco teve o sonho transformado em pesadelo quando Letícia olhou em direção a suas pernas e demonstrou surpresa. Franco olhou e viu as pernas desnudas e todos muito assustados.
Franco acordou, sentou em sua cama e chorou por horas, acreditando que jamais seria possível ter uma vida normal com as pernas queimadas daquele jeito e que Letícia ficaria chocada quando as visse.
(Continua na próxima semana)

E agora? É descriminar ou discriminar?

Descriminar é inocentar, absolver de crime.
Discriminar é distinguir, diferenciar, separar, segregar.

Conselho

“Não fales aos ouvidos de alguém estúpido, porque ele desprezará as tuas palavras discretas” Provérbios 23: 9.