sexta-feira, 26 de abril de 2013

A caminhada daquele menino

Seguro firme a mão daquele menino. Aquele menino que acreditava em todas as histórias que lhe contavam. Aquele menino que corria para sentar ao lado do pai no sofá da sala. Aquele menino que sentia o beijo carinhoso da mãe antes de dormir. Aquele menino que aguardava ansioso os presentes das tias. Aquele menino que chorava com medo nos primeiros dias de aula. Aquele menino que fazia fila de carrinhos e corria atrás de pipas. Aquele menino que rolava na grama recém cortada junto à irmãzinha. Aquele menino que se apaixonou por uma loirinha ainda na 4ª série. Aquele menino que sonhava em ser um super-herói. Aquele menino que descobria que quase nada era como ele pensava ser. Aquele menino que sonhava ao som das músicas românticas. Aquele menino que sentia a infância afastando-se como uma onda. Aquele menino que queria crescer e sempre ser menino. Abro meus olhos e solto minhas mãos. Levanto-me e continuo a caminhada daquele menino.

BMX PANTERA

Sou saudosista assumido. Dia desses quando o assunto era bicicleta, lembrei da minha primeira. O ano era 1983. Observava os colegas com suas bicicletas e imaginava quando teria a minha. Quando meu amigo Rogério disse que estava disposto a vender sua BMX Pantera, por sete mil cruzeiros, fiquei pensando em como conseguir o dinheiro. Pensava em quando seria o momento de pedir a meu pai. Numa manhã de sábado enquanto meu pai se barbeava entrei no banheiro e dei a notícia: - Pai. O pai não vai acreditar. O Rogério quer vender a bicicleta dele. É uma BMX Pantera, pai. É altas bicicleta, ta inteirinha. E ele só quer sete mil, pai – Meu pai, com o rosto cheio de espuma e o prestobarba na mão, disse me olhando pelo espelho: - E você acha que é assim filho? Pensa que sete mil não é nada? – Achando que não devia desistir, argumentei: - Pai, se o pai me der essa bicicleta, eu prometo que nunca mais peço nada para o pai. Meu pai deu uma gargalhada. Primeiro porque estava no ar à novela Eu prometo, e a frase estava em alta. Segundo por ter certeza que eu jamais cumpriria essa promessa. Ele terminou a barba, bateu o aparelho na pia e me disse: - Vá à casa do Rogério e diga que a bicicleta é sua. Já vou te dar o dinheiro. Saí pulando na rua. Não dava pra caminhar, fui aos pulos a casa do Rogério que morava a uns 50 metros de minha casa. Que sábado. Lavei aquela bicicleta como nunca tinha me lavado antes. Nos dias a seguir quebrei a promessa feita a meu pai. Acessórios. Punhos. Buzina. Um selim mais confortável. E uma espécie de estojo que ficava na barra superior da Bike com o poderoso nome BMX PANTERA. Ela era da cor prata, linda. Meu melhor amigo e vizinho, Alexandro, não tinha bicicleta, e mesmo com ciúmes da minha Bike, eu deixava ele andar com ela. Eu estudava no Cabral, no bairro Bela Vista, de manhã. O Alexandro estudava à tarde no Wanderley Junior, no bairro Ipiranga. Quando brincávamos juntos enquanto um pedalava o outro corria ao lado aguardando sua vez. Ao meio dia meu amigo ia me buscar no Cabral e no final da tarde eu ia buscá-lo no Wanderley. Certa manhã não encontrei minha BMX no ranchinho atrás de casa. Havia sido roubada. Com onze anos chorei mais que um bebê com fome. Foram vários dias até me acostumar sem ela depois de cerca de um ano. Algumas semanas depois meu cunhado Lindomar viu um menino com minha bicicleta num dos bairros da região. Ele me disse que tinha uma surpresa. Junto com meu pai ela havia recuperado minha Bike. Quando a vi no meu quarto foi mais uma choradeira. Um dia vendi minha BMX. Não sei se quem a comprou curtiu tanto quanto eu, mas confesso que me arrependo de tê-la vendido. Se eu a encontrasse hoje, isto é, se é que ela ainda existe eu a compraria e nunca mais a venderia. Eu prometo!

Papo de vendedor

Um dia um amigo me disse que qualquer um pode ser vendedor. Discordei imediatamente. E cada vez fica mais claro que vender não é para qualquer um. Vender ainda é uma arte. A arte de convencer, de persuadir. Não podemos é confundir essa arte com a insistência imprópria de alguns que pensam ser vendedores. Talvez esses não sejam os únicos culpados. É possível que quem dê o treinamento não seja um bom vendedor, mas apenas alguém que quer resultados, e resultados a qualquer custo. Tenho conversado com amigos vendedores que chegam em casa arrasados pelas muitas cobranças de seus supervisores. Fortes pressões. Há “vendedores”, por exemplo, que usam de um artifício muito impróprio. Começam a fazer perguntas e a preencher um pedido como se o suposto cliente já tivesse aceitado a proposta em questão. É uma tentativa de fazer a pessoa comprar sem perceber que comprou. Há também vendedores insistentes que fazem muitas perguntas, como, por exemplo: Qual o real motivo de o senhor ou a senhora não querer fechar o negócio? Ou ainda: Mas você irá começar a pagar só daqui a três meses. E também tem essa: Mas pagará só a metade do valor. O bom vendedor sabe que não precisa de nada disso. Quem tem ou conhece a arte de vender sabe diferenciar persistência de inconveniência. O bom vendedor sabe a hora de chegar e à hora de sair. O bom vendedor passa a ser alguém de confiança do cliente para futuros negócios. O bom vendedor jamais precisa se esconder ou atravessar a rua ao encontrar de repente um cliente e também não deixa de atender o celular. Dificilmente alguém escapa das vendas mesmo que não venda algum produto. Sempre vendemos algo. Vendemos nossos serviços. Vendemos de certa forma até nossa imagem ou nosso nome. Nada como saber vender. Nada como ouvir o papo de um bom vendedor.

domingo, 21 de abril de 2013

Memórias

Eu estava na fila de um banco. Uma fila longa por sinal. De repente um rapaz começa a me olhar. Continua olhando. Fico desconsertado. O tal rapaz aproxima-se sorrindo. Eu olho pra ele na expectativa de o que ele dirá. O rapaz diz entusiasmado: - E daí cara, como vai? Poxa que saudades. Ta morando aqui perto? Teus pais estão bem? O que tens feito? – Uma porção de perguntas e eu tentando lembrar do rapaz. De onde eu o conhecia? Não me lembrava dele. Que droga essa minha cabeça. Recorri às memórias. As cenas passavam em minha mente iguais aquelas de televisão. Nada. Não conseguia lembrar de onde o conhecia. Ele continuou: - Bons tempos hein! Eu estou trabalhando numa empresa de contabilidade aqui mesmo, no Estreito. Meu pai andou meio doente, mas está melhor. Minha mãe vai bem – O rapaz era de uma simpatia fora de sério, mas eu ainda não tinha aberto a boca e continuava sem lembrar dele. Agora resolvi recorrer a outro método. Queria muito lembrar. Eu continuava calado e ele ali contando sua vida, animado em me ver. Resolvi lembrar dos colégios onde estudei. Claro. Devia ser amigo de escola. Lembrei do Cabral, onde estudei até a antiga 8ª série. Não, do Cabral não era. Talvez da Escola Técnica de São José. Não, também não. Ah, claro, do CEPU, lá fiz meu supletivo. Mais de 100 alunos na sala de aula. Ele estudou comigo ali? Não. Que coisa. A cabeça já estava esquentando. Ele continuava a falar: - É eu tenho muitas saudades daquele tempo. E você? – Estava desconfiado de que ele havia me confundido com outra pessoa. Como eu ainda não tinha falado nada, pensei em dizer isso a ele, que ele estava enganado, mas fui surpreendido por uma frase sua: - Ainda tenho comigo aquela fotografia que tiramos todos juntos, deixe eu te mostrar. Agora eu gelei, como diz a turma hoje. Se ele tinha uma foto minha e falava com tanta intimidade eu é que devia estar louco e não ele. Estava aí a prova do “crime”. Ele puxou uma foto onde apareciam uns 7 rapazes com uniformes do exército. Começou a falar sobre cada um deles, inclusive um que havia cometido suicídio. Eu já havia matado a charada, mas ele disse: - Ah, poxa, nesse dia você estava de folga, por isso não está nessa foto. Não. Eu não servi o exército. Nem mesmo jamais havia entrado ali. Ele com certeza estava me confundindo com alguém do exército. Alguém muito parecido. Ele não parecia estar debochando de mim. Parecia falar sério e com ânimo por ter-me “reencontrado”. E agora? Várias pessoas que estavam na fila nos olhavam. Algumas até demonstrando que estavam contentes por presenciarem um reencontro de dois velhos amigos. Só faltava eu dizer alguma coisa e darmos um abraço. Que dúvida. Eu digo a ele que ele se enganou e que não sou quem ele pensa que sou? Ele sorria. Tomei uma decisão. Claro que ele não lembrava meu nome, aliás, não sabia, nem eu o dele. Pela primeira vez abri a boca para dizer: - Que bom te ver também rapaz. Fiquei muito impressionado - Nos abraçamos e disse para mandar um abraço a seus pais. Ele foi se afastando satisfeito com o “reencontro” e disse: - Vamos marcar alguma coisa. Reunir a turma. Vou te ligar, ainda tenho teu telefone.

Seu Manual – Formidável

- Seu Manual o senhor viu na TV aquele incêndio na floresta? - Vi sim, achei formidável. - Formidável? O senhor achou legal? - Não meu jovem. Formidável significa também extraordinário, muito bom, ou que dá medo, horrendo, assombroso. Entendeu? - Agora sim!

O mentirosinho do Cabral

Jefinho, como era chamado carinhosamente pelos colegas, escondia um segredo. Era um grande mentiroso. Os pais já haviam percebido e quando confrontados com a artimanha do filho, diziam: - Jeferson, Jeferson. Diga a verdade, é sua última chance – A mãe com as mãos na cintura e o pai com a cinta na mão. Jefinho, teimoso, dizia: - Mas é verdade. Lá no Cabral, colégio onde estudava, todos gostavam do Jefinho e tudo o que ele dizia era lei. Certa manhã Jefinho acordou com uma baita preguiça. Pensou em ficar em casa, ou melhor, na rua, brincando com os amigos que estudavam à tarde. Foi até a janela e viu que era um lindo dia. Céu azul. Sem vento. “Pra que ir a aula hoje?”, pensava Jefinho. Teve uma ideia. Foi à escola. Sentou e depois que bateu o sinal se debruçou sobre a carteira. Fingia estar dormindo. A professora chegou perto e disse: - O que houve Jeferson? Está com sono? - Não professora, não. Estou com muita dor de cabeça. - O que aconteceu? Será que comeu algo que não lhe caiu bem? - Não professora. Acho que foi a viagem. - Quem viagem, Jeferson? - É que morreu um tio lá no Paraná. O tio Irineu (o tio Irineu está vivo até hoje, passados 30 anos), e eu não queria perder a aula. Gosto muito da escola – Se fosse o Pinóquio a ponta do nariz teria chagado ao quadro negro. Mas a professora comoveu-se diante o esforço de Jefinho. Ela disse: - Vá para casa e descanse querido. - Não quero perder a aula, professora! - Mas você vai para casa sim! E lá se foi Jefinho. Feliz da vida. Só não saiu pulando para não chamar atenção dos coordenadores. Em casa e na rua fez a festa. Para os pais disse de modo convincente que haviam sido dispensados mais cedo. Reunião de professores. “Pena”, disse ele. Os pais ficaram desconfiados. Na outra semana Jefinho chegaria com outra história no colégio. - Pessoal, pessoal. Vocês nem sabem o que aconteceu. - O que Jefinho, o que aconteceu? – Perguntava a turma. - Meu pai ia viajar ontem e assim que chegou ao aeroporto seu avião decolou. Meu pai estava atrasado. A turma lamentou: - Que pena Jefinho. - É, que pena, Jefinho. Jefinho saiu com essa: - Pena? Pena nada. Assim que o avião decolou, assim que chegou lá no alto, explodiu. Morreu todo mundo – O espanto foi geral. As meninas quase choravam, os meninos diziam que o pai do Jefinho era um sortudo. Aquela turma não via TV e nem lia jornal, não iam saber que era mentira, pensava Jefinho. Certa noite Jefinho sonhou com um lindo galo. O galo cantava imponente por todo seu terreno. Ele chegou à escola e contou para turma sobre seu sonho. Disse que jogaria no bicho. Jefinho gostava dum joguinho de bicho. O que ele não gostou foi de ouvir que quase todos os colegas também jogariam no bicho. No galo é claro. Jefinho ficou enciumado. Não seria justo outros ganharem no seu palpite. Parou, pensou, e disse: - Pessoal, pessoal. Olha só. Eu sempre jogo no bicho e quando se sonha com galo se joga na cabra. - Na cabra? – Perguntaram. - É. Na cabra. No dia seguinte, assim que chegou ao colégio, ouviu a gurizada gritando: - Ai Jefinho. Valeu Jefinho. Tu é fera Jefinho – Ele não entendia, até que Juninho chegou com um bilhetinho na mão e disse: - A galera ta contente. Todo mundo ganhou no bicho, Jefinho - Jefinho perguntou: - Deu galo?

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Morte bonita?

Depois da lamentável notícia, em algumas situações, alguém diz: - Foi uma morte bonita – E não falta alguém para completar: - Morreu dormindo. Não sentiu nada! É difícil imaginar uma morte bonita. Bonito é viver. Claro que quem diz isso está na realidade querendo dizer que foi uma morte sem grandes sofrimentos, uma morte rápida. A segunda afirmação merece atenção de especialistas na área. Dizer que uma pessoa morreu sem sentir nada só porque foi encontrada morta logo pela manhã é um tanto suspeito. Rodrigo, um historiador, homem “devorador” de livros e grande apreciador da respiração e da vida, disse: - Eu não gostaria de morrer dormindo. Será o dia mais importante da minha vida. Único. Quero estar bem acordado, atento a tudo, sentir cada momento. Acredito que Rodrigo quer saborear a vida até o último instante. Faz lembrar o capitão Rodrigo Cambará, personagem de Érico Veríssimo, do livro O tempo e o vento. O capitão Rodrigo quando estava partindo para um combate (que culmina com sua morte), embora otimista, disse a sua esposa, Bibiana, que quando morresse que fosse escrito em seu túmulo – Capitão Rodrigo Cambará, sugou a vida até sobrar só o caroço - O Rodrigo de hoje também acha que não há morte bonita. Acha estranha a afirmação de que quem morreu dormindo não sofreu nada. Imagino um sujeito agoniado, procurando alguém ao seu lado, alguém que o ajude, e não encontra ninguém. Estica o braço para apanhar o celular e só então lembra que o deixou lá na cozinha. Que droga. Bom é estar bem. Mas como a morte ainda faz parte da vida, ou do fim dela, é bom lembrar esses dois Rodrigos. O personagem de Érico Veríssimo morre com um tiro nas costas, nem fica sabendo quem lhe tirou a Grande Dádiva. Já o Rodrigo de hoje segue aproveitando. Boas companhias, bons livros, boa comida, boa bebida, boa música, até seu violão. Está decidido. No dia de sua morte quer estar bem. Pelo menos o suficiente para saber tudo o que estiver acontecendo a sua volta. Quer curtir esse momento frio e triste como última coisa de sua vida. Mas ele sabe que enquanto ainda faltar alguns segundos não vai deixar de aproveitar. Rindo ou chorando, somente depois do último segundo irá se entregar. São planos. Morrer sem muita demora pode até ser uma benção, mas o bom mesmo é não pensar em ter uma morte bonita e sim uma vida bonita. Afinal de contas, alguém dirá sobre nós, se foi uma morte bonita ou não.

Bom exemplo - Polícia Militar

Tantos maus exemplos por aí. Tantos exemplos a não serem seguidos. Por essas e outras quando vemos bons exemplos vale à pena mencionar. O primeiro envolveu a Polícia Militar. Eu queria ir até a casa de meus pais em Santo Amaro da Imperatriz, mas estava sem carro. Um amigo ofereceu seu carro e eu aceitei. Na hora de voltar fui surpreendido por um pneu furado. Já na BR 282 notei que o pneu trocado estava vazio. Sem telefone, já sem socorro, o que fazer? De repente passa uma viatura da polícia militar. Eu dei sinal com a mão direita, o policial ao lado do motorista retribuiu o sinal e se foram. Uns dois minutos depois a viatura voltou, parou ao meu lado e o policial a quem eu havia acenado perguntou se eu só havia dado tchau ou havia algum problema. Expliquei a situação. Eles disseram que não pararam porque acharam que eu só estava os cumprimentando. Então depois de falarem que a borracharia mais próxima ficava a mais de 6 quilômetros dali, perguntaram se eu gostaria que deixassem minha esposa e os dois pequenos filhos em algum outro lugar. Em seguida me levaram até a borracharia. Fizeram o devido relatório. Lembro seus sobrenomes, Borges e Pereira. Eu sou Pereira e minha esposa é Borges, que coincidência. Depois de alguns minutos voltaram até a borracharia e me levaram de volta até o carro de meu amigo. Ótima ajuda. Bons policiais.

Bom exemplo - COMCAP

Segundo caso. Há alguns anos observei um funcionário da COMCAP retirando o lixo da frente de minha barbearia. Um dos sacos de lixo que ele jogou para dentro do caminhão caiu na rua. Ele com indignação chutou aquele saco de lixo que arrebentou. Imediatamente liguei para a COMCAP e contei o que havia acontecido. Fui muito bem atendido ao telefone, mas a surpresa maior veio algumas horas mais tarde no mesmo dia. O funcionário que havia chutado o lixo entrou em minha barbearia e pediu desculpas pelo que havia ocorrido mais cedo no mesmo dia. Explicou que fora uma atitude impensada. Obviamente o elogiei pela atitude. Afinal de contas esta sua última atitude foi tão sublime que superou a anterior. Mais um bom exemplo.

Bom exemplo – Taxista inocente

Foi emocionante ouvir semana passada, aliás, estava ansioso por assistir alguma entrevista com o taxista que a mando de uma manicure pegou o garotinho de 6 anos no colégio e o levou até sua assassina. Quando a repórter perguntou se ele sentia-se culpado pela morte do menino ele respondeu: “Quem é que foi lá dentro do colégio buscar o menino?” Sua resposta revela com certeza uma consciência sensível e de um homem inocente envolvido numa trama terrível. Sua consciência o acusa embora tudo indique sua inocência. Enquanto isso, muitos culpados afirmam com veemência sua inocência. Belo exemplo de boa consciência e sinceridade.

Falando em COMCAP

Tenho visto pelas ruas e assistido na TV entrevistas onde funcionários da COMCAP só comprovam o que está evidente. Boa parte dos problemas que temos com as chuvas se dá por pessoas jogarem quase todo tipo de lixo nas ruas. Um pouco mais de consciência e educação será de grande ajuda. Jogue o lixo no lugar certo, certo?

Seu Manual – Despercebido e desapercebido

- Ah, o senhor até já sabe minha pergunta. Qual a diferença entre despercebido e desapercebido? - Vamos lá meu jovem: Despercebido – não notado, não percebido, desatento. Exemplo: Observadora come é, detalhe algum lhe passa despercebido. Desapercebido – desprovido, desprevenido, despreparado. Exemplo: O aluno foi ao colégio desapercebido do material escolar. - É seu Manual tem até gente da TV usando mal essa palavra.

Empregadas domésticas

Ta bem claro, quem é “pobretão ou pé rapado” não pode ter empregada doméstica. Isso é pra quem pode e não para quem quer. Querer descontar até o pão que a empregada comeu, só porque dorme no emprego. Como se chama isso?