segunda-feira, 29 de maio de 2017

Experimente!!!

Dizer que todos somos especiais pode deixar dúvidas. Ser ou não uma pessoa especial pode envolver até que ponto estamos dispostos a aceitar algo novo.

O nosso paladar pode, por vezes, junto ao desejo dos olhos, querer provar ou experimentar algo que parece gostoso. Até pelo incentivo de um amigo que empolgado e gentilmente, diz:
“Experimente! Não vai se arrepender, pelo contrário, talvez nem sobre pra mim”.

E depois de provar algo que extasia o paladar; que nos faz sentir nas nuvens, é provável que peçamos a receita e o novo prato fará parte do nosso cardápio; iremos apresentá-lo com orgulho a outros amigos.

Certo dia somos incentivados a provar outra coisa; um amigo, ou mesmo nossa consciência talvez nos aponte algo e diga: Experimente!

Experimente ouvir com calma e atenção; seja seu filho, marido ou esposa; talvez um colega ou vizinho que têm nos irritado, mas insiste que tem algo a nos dizer. Experimente ouvir.

Experimente ser paciente ao volante, seja ao buscar um lugar para estacionar ou com o carro parado a sua frente no semáforo; não meta a mão na buzina assim tão rápido. Experimente.

Experimente no supermercado ou na padaria, ao ser atendido dizer: Bom dia, boa tarde ou boa noite. E antes de fazer seu pedido use o: Por favor, ou por gentileza. Ao final do atendimento: Muito obrigado.

Experimente ao pegar sua senha em uma fila, entregá-la a pessoa que está atrás; sim, dê a vez. Loucura? Experimente.

Experimente tratar com respeito opiniões religiosas, políticas e esportivas diferentes das suas. Experimente.

Experimente dar o benefício da dúvida. Será que estamos sempre ou quase sempre com a razão? Experimente.

Acima de tudo, experimente a sensação da gentileza. O sabor e as reações de agir com bondade com conhecidos e desconhecidos; não apenas naquelas épocas de fim de ano em que muitos saem se beijando e abraçando e desejando tudo de bom; geralmente, isso morre por ali. O ano nos dá pelo menos 365 oportunidades de nos tornar especiais.

Dizer que todos somos especiais com certeza é um engano. Mas dizer que - todos podemos ser especiais - é uma grande verdade. Não é para todos; apenas para os corajosos e aptos a novos sabores e sensações.

É essencial - Experimentar. Então: Experimente!!!

domingo, 21 de maio de 2017

Cardápio Moral



Logo que chegamos a um restaurante recebemos um cardápio. Nossos olhos percorrem vertical ou horizontalmente em busca ao que nos agrade, atenda aos nossos desejos, apetite e bolso. As possibilidades costumam ser variadas e os gostos também variam; agora é fazer o pedido e aguardar. Há também um “cardápio - ético e moral”; esse também nos dá escolhas, mas até que ponto?



O cardápio ético-moral nos traz muitas possibilidades, entre elas, ser honesto, trabalhador, procurar ser justo, bem educado, gentil, simpático, empático, estudioso, bom ouvinte, respeitar o próximo e muito mais.



Um cardápio vem sendo colocado nas mãos do povo; há escolhas, possibilidades de mudanças, de progresso, mas quão extenso e verdadeiro é esse cardápio?



Nas primeiras eleições diretas pós-ditadura, em 1989, mais de 70 milhões de brasileiros usando o cardápio oferecido foram às urnas e fizeram o seu “pedido”.



Nos últimos 28 anos houve 7 eleições; 4 presidentes diferentes foram eleitos e seus conhecidos nomes dispensam apresentações.



Nesses cardápios o que havia de diferente? O que havia de igual?



Na maior parte houve certa “indigestão”. Por quê?



Vivemos numa época onde algumas frases que causam “indigestão e enjoos” estão se tornando comuns. O cidadão lê ou diz: “Ele rouba, mas faz”.

Ou ainda: “Entre tantos, o fulano parece ser o menos pior”. E também: “Eu até votaria no candidato 1, mas as pesquisas apontavam para o 2, então, pra que desperdiçar meu voto no 1?”



Alguém poderia apontar a culpa para quem oferece o deficiente cardápio, outros, para quem o aceita. Quando há possibilidade de escolher um restaurante com especialidade em carnes, massas ou frutos do mar, ainda assim o cardápio costuma dar muitas boas opções; o que não ocorre com o cardápio político onde a ética e a moral deveriam ser “as especialidades da casa”.



A população passou a ter um certo apreço quando um assaltante não usa de violência; o roubo ficou em segundo plano, pelo menos o bandido não atirou e ninguém se machucou.



Até quando ocorre um bom atendimento por um funcionário público ou de alguma empresa; qualquer gesto de delicadeza, de prontidão, de boa vontade; diante gestos que deveriam ser a regra ficamos maravilhados por sua raridade.



Será que vamos criar filhos e nossos filhos seus filhos com esse cardápio? O menos pior… O que rouba menos… O que rouba, mas faz.



A imprensa pode colaborar mostrando que há opções, mas há? O jornalismo ora criticado ora elogiado tem por uma de suas finalidades - a verdade. Verdade pra quem?



Não é novidade que a imprensa não é tão livre o quanto alguns pensam. Crer que é verdade porque “deu no jornal” é muita inocência ou talvez incoerência.



Já estamos nesse imenso “restaurante” com seus “garçons” nos entregando aquele cardápio de sempre; com poucas e péssimas opções. Enquanto alguns se retiram outros creem e permanecem.



Será que há como dizer ao “garçom”, “por favor, me traga outro cardápio, já vi esse dezenas de vezes e é horrível.



Se o cardápio for sempre o mesmo logo ficaremos viciados, dependentes, ou então fecharemos o “menu” e buscaremos alimentar a mente com ética, moral e a verdade.

sábado, 6 de maio de 2017

Incrível. É verdade...

Uma descoberta para alguns; o óbvio para muitos. Parei de culpar ao tempo ou a Deus.

Como poderia alguém sobreviver com um dia de apenas, 24 horas? Um mês com 30 dias, exceto janeiro, março, maio, julho, agosto, outubro e dezembro, com 31? E fevereiro com 28 e lá uma vez ou outra com 29?

Uma semana com 7 dias; e o que se faz em 7 dias?

Se somar um ano não passa de 365 dias?

Não era privilégio ou castigo só meu. Nem castigo é. É para todos, e o suficiente ao que realmente importa. Viver, dormir, trabalhar, se alimentar, amar, compartilhar, produzir e sonhar; e sabe lá o que mais.

E nesse - sabe lá o que mais - é que por vezes nos perdemos no tempo, na falta dele, e não que ele seja escasso, mas nós aceitamos fazer tantas coisas de uma só vez, como se fosse a última oportunidade, ou nosso último dia.

Augusto Cury, em alguns de seus livros comenta que uma criança de 7 anos hoje tem as informações de um imperador romano no auge do seu poder.

Pais bem intencionados sobrecarregam os filhos para protege-los e prepara-los, para o que mesmo?

Então, a quem cabe a culpa? A quem construiu uma bela loja e colocou nela coisas excelentes ou quem tem os dois braços tão carregados que não consegue abrir a porta para sair e usufruir o que tomou de bom?

Tenho notado que o tempo é igual para todos. A diferença, assim como com o dinheiro é como usá-lo, como e no que investir?

Viver, dormir, trabalhar, se alimentar, amar, compartilhar, produzir, sonhar; o que vem primeiro varia de pessoa para pessoa, mas lá na frente, senão ainda hoje, notaremos o quão bom investidores somos de um bem valioso que está a disposição de todos; o tempo.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Policiais por horas na delegacia...

Sugiro ao leitor conversar mais com os policiais, em especial os militares.

Há dias em que temos 4 viaturas circulando no município de São José, há dias em que há menos.

Quando policiais chegam com um bandido na delegacia não é incomum ficarem ali por 4 horas ou mais. Questões burocráticas?

São José deve ter uma população de cerca de 250 mil habitantes; logo sabemos que o número de policias está bem abaixo do que é recomendado e necessário.

Então, quando policiais ficam, 4, 5 ou 6 horas com um ladrão na delegacia ou ainda levando-o ao hospital quando preciso, temos uma ou duas viaturas a menos circulando.

A culpa é de quem? A culpa é de quem? As perguntas fazem lembrar um trecho de uma das músicas da banda Legião Urbana. Mas a pergunta é séria e merece resposta.

Mais do que saber de quem é a culpa é saber qual será a solução. Com certeza deve haver!

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Nos pensamentos ou na ponta da língua?

A frase é conhecida e indiscutível: "Somos senhores do nosso silencio e escravos das nossas palavras".

Mas como saber se falamos ou guardamos?

Há coisas tais como verdades, revelações, pedidos de perdão e expressões de amor que se guardadas podem ser pronunciadas lá no funeral do interlocutor. E de que adiantará?

Existem outras coisas que se faladas trarão problemas, dores, aflições, dúvidas e até remorso.

Eis o momento em que atuamos como juízes. Bateremos "o martelo" nos declarando - senhores ou escravos. E em ambas as posições afetaremos também a outros.

Então, nós é que decidiremos se...