terça-feira, 27 de outubro de 2009

Escrever

É realmente uma maravilha escrever, expressar sentimentos e opiniões de uma forma que podemos ler e notar exatamente a maneira como encaramos as coisas a nossa volta.
Escrever nos leva a ler, ler às vezes nos leva a escrever e escrevendo nos cobramos mais, e isso é bom. A liberdade é colocada em prática também por meio da escrita e sobre tudo em um jornal que nos dá a liberdade de colocar no papel opiniões e sentimentos. Obrigado São José em Foco, obrigado Ozias Alves Junior por esses cinco meses como colunista.

De volta a lagoa azul?

Não, não é o famoso filme talvez recordista de muitas tardes, é de volta a coluna de 11 de agosto-Alerta aos motoristas e barbeiros. Nessa coluna falamos sobre a Rua Célio Veiga em Barreiros, famosa Rua por sinal, já faz parte até de um livro lançado recentemente. Na semana acima mencionada a Rua oferecia riscos devido ao grande numero de buracos. Hoje existem ainda mais buracos, por isso de volta a lagoa azul, de volta ao alerta aos motoristas e barbeiros, cuidado, muito cuidado, com seu carro e sua própria segurança.

Que isso rapaz?

Homem acha homem bonito? Alguém dirá:
-Que isso rapaz, olha o respeito.
Essa será uma das crônicas do próximo livro, mas você admite ou diz:
-Ele é um cara de presença.
Bom, seja lá qual for sua resposta “de presença” ou se acha bonito mesmo preste atenção aos seus amigos, o quê eles dizem? Eu tenho minha resposta, mas não vou dizer aqui, podem me levar a mal.

Ruas sujas, a culpa é de quem?

Uma saudável caminhada por aí, pelas ruas pode deixar de ser saudável e passar a embrulhar o estômago. Passamos por quase todo tipo de lixo, notem que não apenas em terrenos baldios, mas nas ruas a caminho de nossas casas ou em frente a nossas casas. A culpa é de quem? Se forem devido aos sacos de lixo rasgados por cães ou por descuido de quem de um jeito ou de outro deixa resquícios de cigarros, balas, restos de outros alimentos não sei exatamente, mas uma coisa é certa, quando paramos e observamos o quê muitas mãos largam por aí, é de embrulhar o estômago.

Na cadeira do barbeiro

Já sentou na cadeira do seu barbeiro este mês? Se ainda vai sentar com certeza compartilhará novidades. Não, não estou falando de fofocas, estou falando de assuntos importantes compartilhados em qualquer ambiente de trabalho. A última semana, por exemplo, ouvimos dentro dos salões coisas que ainda nos chocam. Sobre o helicóptero derrubado no Rio de Janeiro um especialista em segurança em entrevista a Ana Maria Braga disse que “agora a policia de lá já está armada tão bem quanto os bandidos”. Mas as coisas que chocam não param por aí.
Os alertas foram intensificados e nós pais temos de ficar de olhos bem abertos, motivo?
Pedofilia, a policia tem feito seu trabalho, está no encalço dos pedófilos e mais uma vez, nós pais temos que manter os olhos do entendimento abertos, ou seja, saber o quê nossos filhos têm acessado na internet, com quem estão andando, com quem conversando e sobre o quê conversando. Esses bandidos jogam baixo. Quem pesquisar sobre a maneira como agem fica perplexo. O Diário Catarinense trouxe uma ótima matéria demonstrando a perversidade dos praticantes dessa violência absurda contra nossas crianças, por isso manter vigilância e na próxima visita ao seu barbeiro ou cabeleireiro converse bastante, compartilhe novidades e alertas, isso fortalece a quem fala e a quem ouve.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Difícil de matar.

Não é tema de filme, esta história foi apresentada no Fantástico.
Um homem que foi preso depois de ser acudo de estupro e assassinato em 1984 nos Estados Unidos viu a chegada do dia e da hora de sua morte. Viu ainda mais. Ele seria executado com injeção letal. Foram feitas dezoito tentativas sem sucesso. Agora o condenado aguada decisão da justiça com três possibilidades, 1 prisão perpétua, 2 voltar ao local da execução para a 19º tentativa e 3 ser libertado. Se for libertado terá de se cuidar ou já não precisa mais?

Observando

Como é interessante e como faz bem observarmos as coisas a nossa volta. Uma caminhada logo cedo no último domingo, o primeiro com o horário de verão mostrava os bairros com suas casas fechadas e pessoas sonolentas nas ruas. As que estavam ativas comentavam o quanto foi difícil sair da cama. Passei por um conhecido, portador do mal de Parkinson. Esse rapaz é recordista duas vezes com sua doença, o mais jovem a ser atingido por ela e o que há mais tempo com ela convive em Santa Catarina. Caminhava nessa nublada manhã empurrando um carrinho de mão. Devia estar envolvido em alguma atividade com seu quintal apesar de estar muito debilitado. Passei também por um pobre rapaz conhecido no Bairro Bela Vista, comia com muita vontade alguns pães e bebia água, já passava do meio dia e perguntei a ele se estava tudo sobre controle, ele disse:
-Está. Essa é minha primeira refeição do dia, mas não reclamo.
Lembrei que observei esse mesmo rapaz uns cinco anos atrás em uma outra situação interessante, ele havia terminado sua função do dia como servente de pedreiro.
Eu notei que ele estava com muita fome, então ofereci a ele um lanche e ele prontamente aceitou. Não levem a mal esse comentário, sei que a Bíblia diz:
-Não deixe que sua direita saiba o quê tua esquerda tem feito.
Esse maravilhoso conselho serve para não nos gabar do bem que porventura façamos a alguém. Mas comento devido à atitude do tal rapaz. Ele depois de pegar seu lanche saiu imediatamente com o lanche não mão, e eu perguntei:
-Não vai comer? Ele então me olhou e disse:
-Vou comer em casa com minha mulher, vou dividir com ela, não vou comer sozinho.
Fiquei impressionado com seu senso de gratidão para com a mulher que tanto lhe havia ajudado. Mas com o tempo eles acabaram se separando e ali estava o pobre rapaz na sua primeira refeição do dia, após o meio dia.
Ainda nas primeiras horas do dia era possível observar aqueles que da “cana” dependem para seguir os seus passos, passos esses já entre tropeços devido aos efeitos da bebida tão cedo no dia. Como eles passariam o restante do dia, e seus filhos, e suas esposas?
Voltei para casa e comecei a escrever e vieram à mente todos os detalhes mencionados, mas o quê trás esperança é saber que ainda há a tarde e depois à noite e logo um novo dia vai surgir e quem sabe se com ele haverá melhoras, esperanças e sobriedade e pensar, quem mais está observando e vendo que a vida passa a nossa volta e nós passamos pela vida e por tantas pessoas e situações e muitas vezes não observamos.
Nesta terça-feira ao caminhar, observe a sua volta e reflita, mas não apenas sobre as pessoas e as situações. Observe sua própria maneira de viver. Observe!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Crianças e palavrões.

Na última semana ouvimos de uma amiga que trabalha em uma creche o tema acima.
Crianças falando todo tipo de palavrões e daqueles que não podemos repetir aqui de jeito nenhum.
Nossa amiga disse que a principio os pais ficaram chocados ao ouvirem na íntegra a lista dos “nomes” falados pelos pequenos, pequenos sim três anos de idade.
Mas os pais acabaram entendendo.
Outro dia uma outra amiga disse;
-Nossas ações falam tão alto que se torna impossível ouvir nossas palavras.
Isso mostra mais uma vez que nosso exemplo é importante. É verdade que mesmo quando cuidamos nos surpreendemos, ainda assim temos de ficar de olho e claro, dar o exemplo.

Nova e velha gramática.

Vale sempre compartilhar coisas boas. Algumas expressões que costumamos usar muitas vezes são impróprias. Vamos ver algumas?
“A nível de”, “se caso”, “do que” no sentido de prefiro praia do que piscina. Esta última seria assim, prefiro praia a piscina e não do que.
Um dicionário pode nos ajudar muito, eu tenho aprendido bastante.

Imparcialidade.

É claro que futebol é assunto para nosso amigo Fabio Machado, mas no último final de semana a cadeira do barbeiro voltou a ser o divã dos torcedores. Já estamos a caminho do final do campeonato brasileiro e qual será o destino do Figueirense? A última derrota não podia, não devia ter acontecido. Já o Avaí pode se considerar garantido na série A.
O toque do telefone trazia desabafos do meu amigo Laerte, avaiano e imparcial.
Fazia reclamações sobre William:
-Esse homem está perdendo muitos gols, não está sabendo finalizar, não deveria continuar assim nesse ponto do campeonato.
Ouvi outros torcedores que acreditam que William está perdendo gols dentro da normalidade. Ficam registrados os comentários de Laerte e outros avaianos imparciais ou retos, justos.
Vamos continuar acompanhando as páginas esportivas deste jornal e ver o quê nosso repórter Fabio Machado nos diz.

Pensando alto.

Como seria se nossos pensamentos pudessem ser ouvidos por outros?
Ainda bem que não é assim. No entanto algumas vezes acabamos pensando alto como agora. Tudo começou ou este assunto veio à tona depois que meu amigo Marcelo emprestou um DVD com músicas maravilhosas, músicas que nos levam a uma viagem no tempo. Como não podem ouvir minha voz, o quê é bom para o leitor, pois não canto nada bem, mas teste sua memória:
-Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo e com cinco ou seis riscos é fácil fazer um castelo. Claro, é Toquinho. Não nos leva à infância?
E esta:
-Havia um tempo em que eu vivia um sentimento quase infantil.
-Havia o medo e a timidez todo lado que você nunca viu.
-Outra criança adulterada pelos anos que a pintura escondia.
De quem é essa? Paulo Ricardo RPM. E nessa que ouvi tem o acompanhamento da voz inconfundível de Renato Russo.
Mais uma;
-Mistérios da meia noite que voam longe que você nunca não sabe nunca...
Fácil, Zé Ramalho, Roque Santeiro 1985.
Como faz bem ouvir boas músicas. Dezenas de homens e mulheres desviavam seus olhares da leitura, seus olhos e ouvidos procuravam ajustar-se a melhor maneira de
ouvirem estas maravilhas. Músicas boas nunca saem de moda, nunca ficam velhas, sempre agradam. Sempre vale a pena ouvir de novo. E acabamos pensando alto.