Aurélio e Tomaz estavam a passeio numa cidade no interior de Santa Catarina quando de repente viram e ouviram uma estranha movimentação. Curiosos, aproximaram-se e viram que se tratava de um casamento. E festa de casamento de interior, é festão.
Aurélio convidou Tomaz a entrarem no salão. Tomaz argumentou que não haviam sido convidados e nem conheciam os noivos, disse que não iriam. Aurélio é bom na argumentação e acabou convencendo Tomaz.
Lá dentro viram o que não se vê em qualquer festa. Fartura. Era carde de todo tipo, o cheiro do churrasco e a gelada fez os dois amigos pensarem que tomaram a decisão certa. Com os pratos bem cheios de maionese, polenta frita, carne, muita carne, e uma cerveja bem gelada os dois sentiam-se no paraíso. De longe viam o noivo cumprimentando os convidados. Tomaz, receoso, perguntou a Aurélio:
- O que vamos fazer quando ele chegar aqui? – Com a boca cheia Aurélio respondeu:
- Fica frio. Tem muita gente, ele nem vai notar quem somos –
Minutos depois o noivo se aproxima. Tomaz sente o peito arder de medo. Aurélio parece não se importar. O noivo chega bem perto e diz:
- Olha aqui. Eu sei que vocês não foram convidados. Isso é uma festa de família. Terminem de comer e saiam, por favor – Tomaz em seus pensamentos dizia que queria desaparecer. Aurélio levantou-se e como se fosse amigo do noivo deu-lhe um forte abraço e lhe deu parabéns. De fato, quem via a cena até pensava que eles fossem amigos.
Até Tomaz que já conhecia o jeito de Aurélio ficou chocado com sua atuação.
Nem o noivo entendeu direito. Ficou em dúvida. Quando terminaram de jantar Aurélio a certa distância disse ao noivo em voz alta:
- Desculpe, temos mesmo que ir embora. A gente se fala.
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Há 12 anos
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