A nossa língua tem muito poder. Na Bíblia em linguagem metafórica diz que “ela tem o poder de incendiar uma floresta”. Ela tem o poder de “matar” e de “curar”.
Faladas num momento certo uma palavra pode aliviar sofrimentos, diminuir angustias, trazer conforto. Faladas numa hora errada pode fazer sofrer, angustiar, ser desconfortável. Palavras mal escolhidas e mal colocadas são parte do dia a dia, infelizmente.
Casos reais: Uma jovem desabafa com uma colega de trabalho:
- Meu avô morreu no último sábado – A colega enquanto pinta as unhas diz:
- E meu calo então que inflamou.
Pasma, a enlutada não diz mais nada.
Um barbeiro ouve um som muito alto que vem de um fusca que passa em frente a sua barbearia. Ele diz:
- Meu Deus, tem cada maluco nesse bairro.
Um cliente que aguarda cai em gargalhadas e diz apontando para a cadeira:
- É o pai dele.
O jovem na cadeira diz:
- É meu pai tem esse mau hábito. Dá até vergonha – O barbeiro até tenta “consertar”, mas em vão. Palavras são como flechas que depois de atiradas...
Uma mãe diz ao seu filho adolescente:
- Coloque já seus óculos- O jovem reluta:
- Mas mãe eu fico muito feio de óculos – A mãe é franca e diz:
- Filho, você é feio de qualquer jeito, portanto coloque os óculos.
Um cara está em cima de um prédio de 12 andares, ameaçando pular. O cara está em dúvida: “pulo ou não pulo, me jogo ou não me jogo, vale a pena ou não vale?”
Lá embaixo para o primeiro curioso. Depois o segundo. Logo tem mais de vinte pessoas. Alguns angustiados com o desfecho da situação. Outros olham o relógio e pensam “se esse cara demorar muito vou me atrasar para o serviço mais uma vez.
A língua de alguns até pronunciam seus pensamentos. Outros só pensam.
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