domingo, 13 de março de 2011

Papo de barbearia. Falar ou não falar?

Falar ou não falar, eis a questão. A conversa tem início devido a problemas que às vezes notamos e nos perguntamos: Será que os pais não perceberam? Ou talvez já tenham notado o problema e estão tratando a sua maneira.
Quem já não enfrentou esta dúvida: Será que falo, será que dou um toque?
O problema é que às vezes a coisa pode parecer séria, por exemplo: Uma criança demonstra algum tipo de deficiência, talvez aparente alguma síndrome. Nós ficamos preocupados e ao mesmo tempo não queremos ser intrometidos nos assuntos dos outros.
Alguém diz que já falou, deu um toque, sobre uma menina que tinha as orelhas muito grandes. Na hora em que falou o pai da menina mostrou-se surpreso, disse que as orelhas da filha de quatro anos eram normais. Depois os pais levaram a menina a um cirurgião e hoje a menina, aliás, a moça, é grata por terem alertado seu pai.
De qualquer maneira o assunto é delicado. Percebemos que alguém tem determinado problema e pensamos: será que ele ou ela já percebeu, já tomaram alguma providência?
Parece que cabe a cada um decidir se irá se envolver, passar por intrometido, ou se fará de conta que nada percebeu. É bom pensar bem, avaliar nossa consciência e talvez a gravidade do que está envolvido. Falar ou não falar, eis a questão.

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