Não é a primeira e não será a última vez que abordo esse
tema e esse autor aqui em minhas
crônicas.
“As 5 Linguagens do Amor” de Gary Chapman. Segundo
estudos de Chapman existem 5 maneiras de nos comunicar, ou melhor ainda, 5
tipos de pessoas com características diferentes em suas necessidades
emocionais. Por essa linha de raciocínio quando uma pessoa não tem seu “tanque
emocional” cheio, ela tem dificuldades em seu relacionamento.
Mais do que interessante, precisamos falar a “língua
primária” do nosso cônjuge.
Quais são elas? A- Palavras de afirmação – B- Tempo de
qualidade – C- Presentes – D – Atos de serviço – E- Toque físico.
Estou lendo pela segunda ou terceira vez esse livro. Consegui
descobrir minha primeira linguagem, e, mais importante, a da minha esposa. Pode
haver uma segunda também, mas fiquemos com a primeira.
Como disse que não seria a última vez que vou abordar esse
livro não vou mencionar todas, até porque o leitor (a) também tirará suas
conclusões se quiser ler o livro.
Imagine uma pessoa que tenha como primeira linguagem - o
toque físico. Essa pessoa, homem ou mulher, tem a necessidade do toque, de
carícias, de afagos, abraços, andarem de mãos dadas, mesmo um toque aparentemente
sem nexo, como tocar seu ombro ao passar por ela. Isso inclui o sexo, mas
Chapman alerta, o sexo vem depois, bem depois, o carinho, o toque, precisa
fazer parte do dia a dia.
E alguém que tem como linguagem primária - palavras de
afirmação? Ele cita Mark Twain, que disse certa vez: “Posso viver dois meses
com apenas um elogio”. A Bíblia diz em Provérbios 18:21: “A língua tem poder
sobre a vida e a morte”.
Todos gostamos de elogios, mas a pessoa que tem essa como
sua primeira linguagem precisa e muito desses elogios. Na verdade, sem eles,
seu “tanque emocional” fica vazio, o oposto é verdadeiro. Elogiar como a pessoa
está bem vestida. Elogiar um bom trabalho que a pessoa realiza. Isso para
citarmos apenas alguns elogios, que são para a pessoa, palavras de afirmação.
O ponto incrível que encontrei nesse livro é o fato de nos
preocuparmos mais com o nosso cônjuge. Não ficar esperando que ele, ou ela,
faça a sua parte, mas nós descobrirmos a linguagem primária dela ou dele e
colocar em prática. Difícil não dar certo.
Há outras linguagens, mas ficaria um texto longo. “Encher o
tanque emocional” de nossa esposa ou marido não tem preço. Vê-lo feliz e
realizado não é apenas gratificante. A pessoa, amada do jeito que precisa ser
amada retribui. E se ela também descobrir e falar a “língua do outro”, aí
teremos casamentos que lembram o noivado e voltamos ao namoro, mas com
maturidade, doação e cumplicidade. Experimente, fale outro “idioma”, a “língua”
de quem ama. Faz lembrar Atos 20:35: “Há mais felicidade em dar do que em
receber”.
Viva, trabalhe, estude, mas fale a língua do amor.
(Obrigado por me acompanhar neste 3º ano aqui no Caros
Ouvintes. Voltaremos a nos encontrar em janeiro. Abraços!)