Havia um tempo em que as pessoas em geral mesmo na melhor
das intenções faziam e exigiam atitudes e comportamento ao seu jeito. Ou seja,
talvez nossos pais, avós, ou senão os nossos, mas outros tinham uma maneira diferente
de “cobrar” as coisas. Em muitos casos o “sarrafo descia no couro” de quem
desobedecia. Ai da criança que interrompesse a conversa de adultos. E era a
época do “fio do bigode”. Nada de assinar e registrar. Como as coisas mudaram.
De certa maneira houve uma considerável melhora. Menos
agressividade, mais diálogo. Claro, em famílias normais, não podemos
desconsiderar os vários casos de violência contra crianças.
O problema é que alguns chegaram a outro extremo, não
corrigem, ou não disciplinam os filhos. Na verdade nem sabem o sentido ou
significado da palavra – disciplina. Inclusive alguns que se dizem - entendidos.
E o trabalho infantil então? Trabalhei muito durante o dia e
estudava a noite assim como milhares de outros, e o que há de horrível nisso?
Uma coisa é a criança trabalhar em situações de riscos a sua vida e ser tirada
da sala de aula. Isso é cruel! Existem aqueles que imaginam que isso é
impossível.
Ah, uma pergunta pertinente. Crianças não podem trabalhar
exatamente como e onde? Quantas crianças atuam em telenovelas? E será que é
fácil? Que estranho, por que lá na TV pode e em outros lugares não? Santa
inocência!
E diga aí amigo leitor (a), quantos conhece que apanharam
dos pais e hoje são bandidos?
E aquela coisa do – politicamente correto. Um amigo chamar o
outro de, “meu nego”, uma amiga chamar a outra carinhosamente de, “minha nega”.
Quem já não se referiu a alguém assim: “Aquele careca”. “O magrão bem alto”.
“Um barrigudo”. “Aquele negão”.
Levar tudo “a ferro e fogo”, é “fogo”. Uma coisa é combater
o preconceito, outra é enxergar chifre em cabeça de cavalo.
Pais que têm diálogo com os filhos e disciplinam não são a
maioria, mas com certeza os mais bem sucedidos.
As mulheres, ah, essas são verdadeiras heroínas. Trabalham
fora, cuidam da casa, isso muitas vezes inclui marido e filhos. E o cuidado
delas, como fica? Física e emocionalmente.
Mas há vantagens. Imagine, por exemplo, nossas avós ou
bisavós reclamando que o marido não estava a satisfazendo na cama, sim o lado
íntimo do casal. Qual seria a reação deles há mais de um século? Estariam eles
dispostos a conversar sobre o assunto e atender a esposa? E hoje, o quanto isso
realmente mudou?
Nossos olhos ainda são os mesmos, então, quem sabe é a nossa
maneira de olhar é que precisa mudar. Mas sem exageros, os principais valores
de respeito, ética e moral continuam sendo necessários, independente da maneira
que olhamos.
SEU MANUAL
- Seu Manual, o correto é dizer: Fazem 20 anos que não vejo
meu irmão, ou, faz 20 anos...?
- O correto é: Faz 20 anos.
- Faz anos que penso
em perguntar isso. Obrigado!
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