Quando falamos em cultura naturalmente pensamos em coisas
boas. Algo que traga orgulho ao local e ao povo que a tem. Algumas vezes ações
criminosas tomam emprestado o nome – cultura e trazem vergonha as pessoas de
bom senso.
Imagine que o leitor (a) tenha um cachorro em casa. Agora
imagine vários amigos seus correndo atrás do seu cachorro. Eles o assustam, o
provocam, o fazem correr. Talvez um dos amigos se aventure em bater em seu
cachorro. Imagine a sua reação ao ouvir seus amigos dizerem: “Ele está se
divertindo, é uma farra, é legal”.
Farra no dicionário pode significar folia ou um baile
alegre, entre outras coisas. Mas quem em sã consciência diria que o cachorro na
ilustração acima estava “curtindo” uma folia ou se divertindo?
Quem ainda consegue dizer que a farra do boi é cultural? Há
relatos de casos em que o boi fica dias sem comer e beber. Então, coloca-se
água e comida perto do boi, mas a uma distância em que o animal não alcance, o
que aumenta sua “fúria”.
Independente do tratamento dado ao animal antes da “farra” a
sua agonia é certa.
Penso inclusive que se alguns desses farristas fossem
convidados para saborear um bom churrasco no feriado da sexta-feira santa,
diriam: “Ah, mas é pecado”. Pecado
nenhum!
A Lei já proíbe essa barbárie. A Lei não pode influenciar a
consciência. A sensatez, a humanidade, o respeito pela vida o que inclui o
respeito pelos animais são ditados não por Lei Federal, mas sim por princípios
de moral.
Argumentar que em países de Primeiro Mundo existe a prática
das touradas é argumento fraco.
Pessoas conscientes se inspiram no que há de bom e não em “culturas”
que nos igualam ou “nivelam” por baixo!
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