Ei, amigo, por favor, onde fica a Rua Felipe Schmidt? Minha senhora, por gentileza, como posso
chegar mais rápido a praia dos Ingleses? Meu amigo sabe me dizer se os postos
de saúde abrem aos sábados? Desculpe, mas acha que esse clássico na Capital irá
mexer com os torcedores como antes? Só uma pergunta: Acredita que essa
operação, a Lava a Jato vai mesmo punir os culpados? Oi, que bom que o
encontrei, gostaria de saber se logo teremos resolvido o problema da
imobilidade por aqui, ou se minha pergunta é ingênua?
Essas são perguntas comuns, feitas por pessoas comuns que
buscam informações.
Quem tiver a certeza da resposta poderá ajudar aquele que
busca informações.
A formulação de boas perguntas exige boas respostas.
Elaborar boas perguntas e conseguir respostas com responsabilidade, ética,
imparcialidade requer grande esforço.
E é aqui que entra o trabalho daqueles que nos trazem
informações e as mais variadas notícias no campo político, esportivo, cultural,
policial e etc.
O dia do jornalista é comemorado no dia 07 de abril. A base
para essa data é a vida e a morte do médico e jornalista Giovanni ou: João
Batista Líbero Badaró. Ele foi baleado no dia 20 de novembro de 1830 e morreu
no dia seguinte. O movimento gerado por sua morte levou a abdicação de Dom
Pedro l no dia 7 de abril de 1831. Um século depois a data foi instituída como
o – dia do Jornalista. A data celebra também a fundação da ABI (Associação
Brasileira de Imprensa), no Rio de Janeiro, em 1908.
A maioria de nós tem nossos jornalistas preferidos.
Normalmente são aqueles que além de demonstrarem estar bem informados e
atualizados são os imparciais.
Aí entra uma questão delicada. O jornalismo é objetivo ou
subjetivo. Ou seja, ele vai direto ao ponto, de maneira totalmente imparcial,
sem defender certos grupos ou mesmo seus conceitos pessoais?
Exige um juízo de valores, uma “frieza” de espírito para por
a frente à verdade por meio da notícia sem se deixar levar por motivos
pessoais, empresariais ou políticos.
Muitos jornalistas são assassinados em meio ao trabalho, na
busca de informações. De qualquer maneira bons jornalistas têm um casamento com
a profissão.
Dedicação diária. Constante busca por informações
confiáveis. Atualizar-se. E, ser imparciais na hora de divulgar suas
informações.
Jornalistas podem atuar na TV, no rádio, em revistas,
jornais e na internet.
Em 17 de junho de 2009 o STF (Supremo Tribunal Federal),
decidiu por 8 votos a 1 pela não obrigatoriedade do diploma em jornalismo para
o exercício da profissão. Há pelo menos uma PEC que luta pela volta da
obrigatoriedade do diploma.
Na verdade o diploma continua valendo. As faculdades de
jornalismo continuam existindo. Apenas não é mais obrigatório o diploma para o
exercício da profissão.
O jornalismo é envolvente. Em alguns casos decidimos por ele
e em outros somos levados a ele e nos apaixonamos.
Palavras de cautela fazem bem a população e aos jornalistas:
“A pessoa ingênua acredita em qualquer palavra, mas quem é prudente pensa bem
antes de cada passo”. Bíblia.
Provérbios - 14:15
Também aqui encontramos uma dificuldade para muitos
jornalistas. O pouco tempo que têm para preparar e apresentar suas matérias.
Colunistas e crônicas têm mais tempo para avaliação de seus
textos antes da publicação.
Que as perguntas ali no começo do texto gerem mais
perguntas. Que busquemos mais respostas e não apenas respostas, mas as mais
confiáveis.
Tudo o que o leitor (a) conversa em seu dia a dia. Suas
preocupações e ansiedades passam pelos comunicadores dos mais diversos meios.
Manter nosso contato com verdadeiro respeito de ambas as partes permitirá que
juntos continuemos construindo e revelando a história.
A arte da comunicação – Ouvir. A arte do jornalismo:
Informar o que realmente acontece ou aconteceu, com imparcialidade.
Assim, nossas “vozes” continuarão se encontrando:
jornalistas – população e população – jornalistas. É assim que se exerce o
jornalismo, com liberdade e responsabilidade.
Dessa maneira não teremos receio de divulgar, informar,
comunicar – aos quatro ventos!