Era uma bela manhã de segunda-feira, no calçadão da Felipe
Schmidt em Florianópolis.
Uma coincidência incrível reuniu grandes amigos. Cada um
deles com um papel especial na vida.
Caminha com serenidade, dona Educação, quando encontra um
amigo:
- Bom Dia, que prazer em vê-lo! Como tem passado?
- Dona Educação. A senhora não muda mesmo. Suas expressões e
atitudes são tão delicadas.
- Bondade sua, senhor Bom Dia. A simples menção do seu nome me faz feliz.
- Dona Educação, olha
só quem se aproxima. Dona Gentileza.
- Que prazer encontrá-los meus queridos amigos. Dona
Educação, seu Bom Dia.
- Ah, dona Gentileza, sua presença torna mais agradáveis
nossos dias.
- Gentileza, ouvi uma excelente matéria a seu respeito - Diz
dona Educação:
- Sua atitude no ônibus onde ninguém deu lugar a um
deficiente físico. Não é de surpreender vindo de ti, minha amiga.
Dona Gentileza, meio
sem graça, responde:
- Por favor, não fiz nada além do que deveria.
- Esse não morre mais – diz seu Bom Dia – Vejam quem se
aproxima, seu Por Favor.
- Que maravilha encontrar três dos meus grandes e
verdadeiros amigos!
Seu Bom Dia, dona Educação e dona Gentileza sentem-se
felizes com as palavras sinceras do amigo. Ele ainda diz:
- Por favor, deixem que eu lhes pague um café.
Dona Gentileza diz com um lindo sorriso:
- Ah, senhor Por Favor, até para uma gentileza o senhor diz,
por favor:
- Dona Gentileza, assim me deixa sem graça. Ainda mais
diante tão preciosos amigos.
Um clima romântico paira no ar com o cavalheirismo de seu Por
Favor, diante a delicadeza de dona Gentileza.
Os quatro amigos tomam um café naquela bela manhã de inverno
acompanhados de uma ótima conversa. De repente, são surpreendidos pelo senhor,
Com Licença.
- Senhor Com Licença – diz dona Educação – Não me chame de
senhor, apenas, licença para a honra de me sentar ao seu lado e dos demais
amigos.
Dona Educação manifesta sua falta de esperança de melhores
atitudes das pessoas quando ouve seu Com Licença:
- Amigos, olhem, é dona Esperança. Ela está distante, não
vai nos ver.
Seu Bom Dia levanta-se e educadamente aumenta o volume da
voz:
- Bom dia!
Dona Esperança, já
sem esperança de ouvir um bom dia, olha para o lado e se emociona ao ver os
cinco amigos.
Todos se levantam enquanto, seu Por Favor, puxa a cadeira
para dona Esperança.
O tempo passa e eles
não se dão conta, até que são surpreendidos mais uma vez, e agora por três
amigos que caminhavam juntos. Os amigos se levantam e dizem com alegria:
- Boa Tarde, Boa Noite, Perdão. Se juntem a nós nesse belo
dia!
Dona Esperança fala
sobre as atitudes e comportamentos que se tornaram comuns, mas deixam as
pessoas distantes e indiferentes com seu próximo. Seu, Por Favor, manifesta não
crer em melhoras. Seu Perdão e dona Esperança se levantam. Seu Perdão toma a
palavra:
- Perdão, meus amigos, mas creio que não devemos desistir –
Dona Esperança completa:
- Imaginem se perdermos a esperança? Vamos continuar fazendo
a nossa parte.
Nesse instante são
interrompidos com muita educação por mais um amigo:
- Obrigado por existirem e não desistirem. Cada um de vocês
é fundamental a toda sociedade!
- Obrigado – dizem os amigos – que alegria rever o amigo. E
obrigado pelas palavras.
Nesse exato momento ouvem uma voz entusiástica:
- Parabéns, meus amigos. Fico feliz em saber que estão
unidos e que continuam valorizando um ao outro.
Seu Obrigado levanta e agradece em nome de todos ao amigo, Elogio.
E já ao findar aquele dia as pessoas que passavam por ali
ouviam em várias vozes:
Bom dia. Com licença. Boa tarde. Que gentileza. Boa noite.
Perdão. Por favor. Muita educação. Obrigado. Jamais percam a esperança. Que bom
ouvir um elogio.
Eles continuam por aí. Às vezes se encontram, mas mesmo que
separados fazem toda a diferença no dia a dia!
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