quinta-feira, 2 de junho de 2016

Ouvir, comunicar, fazer pensar!


O jornalismo tem entre suas atribuições: coletar, investigar, confirmar, redigir e então transmitir notícias e informações a população.

Podemos dizer que jornalistas são como uma “ponte” com a responsabilidade de conduzir o que realmente acontece, ou aconteceu e os possíveis resultados de tais informações sobre a população.

A população por sua vez tem seus bate papos nos bares, nos táxis, nas barbearias e em diversos outros lugares. Nesses locais costuma se dar opiniões pessoais; um direito do cidadão, porém, muitas vezes feito sem amplo conhecimento dos fatos. Isso não costuma gerar grandes problemas.

Na comunicação ter amplo conhecimento dos fatos é fundamental. A falta disso pode sim gerar grandes problemas. A mesma imprensa que luta pela liberdade de pensamento e expressão pode causar danos à sociedade quando lança opiniões em forma de notícias sem transmitir os fatos corretamente.
 Ou seja, ambas as partes devem ser ouvidas. O código de ética dos jornalistas ressalta que a parte criticada tem que ser ainda mais ouvida.

Quando entrevistei o jornalista, Ricardo Toledo, da rádio Guarujá, em meu programa de rádio ano passado, falamos sobre: A imprensa não é totalmente livre e não há ampla liberdade de expressão. 

Ora, isso ocorre por lógicos motivos.

Proprietários de empresas de comunicação. O papel dos jornalistas movidos por suas próprias opiniões e conceitos políticos, sociais e religiosos; tornam um tanto complicada a imparcialidade. Mas Ricardo Toledo disse algo fundamental: “A liberdade de imprensa proporciona a própria imprensa criticar aquilo que é publicado”. Maravilha. Está aí nosso papel no jornalismo.

O principal papel do jornalismo é – fazer pensar.

Como se faz alguém pensar? Existe a necessidade de conhecimentos do comunicador e do interlocutor. Mas ainda assim cabe ao jornalista saber construir seu trabalho (textos), seja TV, rádio, jornais, ou meios online de maneira clara e interessante.

Exemplo – A maioria já ouviu a expressão: “Ele rouba, mas faz”. Ora, quem diz isso fala em outras palavras: “Sabemos que ele rouba, sabemos que é ladrão, mas pelo menos faz alguma coisa, outros roubam e não fazem nada”.  Mudar esse pensamento é algo delicado.

Na comunicação precisamos tomar grandes cuidados. Jornalistas responsáveis lamentam quando assistem, ouvem ou leem matérias recheadas de parcialidade ou de conteúdo tendencioso.

 “Rápidos no ouvir e vagarosos no falar”. Orientação importante encontrada na Bíblia.

Em vez de atacar um ponto de vista, uma ideologia, uma crença; melhor é primeiro ouvir.
Só então poderemos com clareza e honestidade comunicar e o resultado desse conjunto atinge o essencial papel do jornalismo: Fazer pensar!

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