quarta-feira, 29 de junho de 2016

200 viajante


Um empresário chega a um hotel onde pensa em passar a noite. Como tem suas manias com quartos de hotel explica ao gerente que primeiro precisa conhecer as acomodações.

O educado gerente diz que não há problemas. O cliente pode subir e se não gostar do quarto não haveria nenhum problema. O empresário agradece e paga o valor do pernoite, 200 reais.

O gerente, contente com o dinheiro que acabara de entrar, pega o telefone e liga para a panificadora para a qual deve 200 reais de queijos e presuntos.

O dono da panificadora feliz com o dinheiro que vai entrar se apressa em receber. Agradece ao gerente do hotel e confirma que pode pedir o que precisar.

Assim que chega em sua panificadora liga para seu fornecedor de frios e avisa que já tem seus 200 reais nas mãos.

O fornecedor sai contente da panificadora e vai ao mecânico a quem deve 200 reais e acerta sua conta.

Um mecânico aliviado com o dinheiro que entra paga o dentista a quem devia 200 reais.

O dentista satisfeito com o dinheiro que acabara de receber sai para pagar o dono do restaurante onde costuma almoçar.

O dono do restaurante vibra com os 200 reais e vai pagar o pedreiro que fizera um ótimo serviço em sua casa.

O jovem pedreiro telefona a uma garota de programa a quem deve 200 reais e fica em paz.

Um homem observa uma garota entrando no hotel em que trabalha. A garota de programa sorri para o gerente e diz que veio pagar sua dívida de 200 reais. Ela agradece a paciência do gerente do hotel. Ela mal se afasta e o gerente é surpreendido por um homem. É o empresário que subira para ver o quarto. 
O empresário diz:

- Por favor, me desculpe. Não é nada contra seu hotel, muito aconchegante por sinal e com ótimo atendimento. Eu é que tenho manias. Não vou ficar. Agradeço sua atenção.

O gerente do hotel diz ao empresário:

- Aprecio sua honestidade e educação. Saiba que estamos abertos a quaisquer sugestões. Faço questão que pegue de volta seus 200 reais e sinceros votos que encontre um lugar do seu agrado.


E lá se vão os 200 reais. Continuam viajando por diversos bolsos e outros valores, provocando reencontros, sorrisos e acertos.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Conclusões


Ele era conhecido como homem inteligente e discreto. Pessoas assim costumam ser observadoras. Na profissão de garçom essas qualidades são especialmente importantes.

Perceber o momento certo e como se aproximar de um cliente, conhecer seus gostos e preferências, tudo isso era comum a Pascoal, garçom há mais de 30 anos.

Embora já tivesse atendido algumas pessoas famosas ao longo da carreira ficou especialmente contente quando soube que o hotel onde trabalhava como garçom receberia a cantora da qual Pascoal era um grande fã.

 Chegado o grande dia o hotel estava lotado. Havia outros eventos que trouxeram muitos hóspedes.

O gerente do restaurante deu a Pascoal, seu mais experiente garçom, a tarefa de ir até o quarto da famosa cantora para saber se desejava seu jantar no quarto ou viria até o salão.

Pascoal ficara nervoso com a tarefa que até então era corriqueira. Já em frente ao quarto ajeitou a gravata, passou levemente a mão sobre os cabelos e limpou a garganta.

Ele bate a porta e ela o convida a entrar. Diante a sua admirada cantora e com o coração disparado ele mantêm a classe e o profissionalismo. Pergunta a ela se preferia o jantar em seu quarto ou no restaurante do hotel. Ela, gentilmente e com sua voz delicada agradece a Pascoal e diz que não há com o que se preocupar. Preferia ir até o restaurante por volta das 20h.

Aquela noite de quinta-feira era especial para Pascoal. Por mais que já tivesse atendido tantos famosos nenhum se comparava aquela cantora. Na realidade parecia que a cantora era mesmo especial na vida e nos sonhos do garçom.

Por volta das 19h Pascoal olha para a porta e vê uma mulher aparentando pouco mais de 60 anos, roupas muito simples, principalmente para um hotel daquela categoria e acima de tudo ao julgamento do elegante garçom. Poderia ser uma das empregadas do hotel que fora pedir alguma informação, mas deveria estar de uniforme, seria menos constrangedor, pensou Pascoal. Ele se aproxima da modesta senhora e pergunta o que ela deseja.

A senhora com toda simplicidade diz que deseja jantar. Pede com muita educação que Pascoal a ajude conseguir um lugar. Diz ainda que não tem preferência por um em especial.

Pascoal não quer tratar mal aquela senhora, mas conclui que ela escolhera um lugar e noite impróprios, principalmente pela celebridade que receberiam ali dentro de uma hora aproximadamente. Diz sem piedade que não há vagas aquela noite. Sugere inclusive que procure outro lugar para jantar e discretamente se afasta.

Minutos depois ao retornar ao salão não vê a senhora e se tranquiliza. Conclui que agiu bem em dispensar a mulher tão mal vestida. Mas ao olhar para as mesas observa a senhora já acomodada. Ele se aproxima e contem sua irritação. A senhora sorri e sem ares de condenação diz que um colega havia conseguido o lugar. Ela gentilmente pede água, chá e biscoitos. Pascoal diz que seu pedido pode demorar devido ao grande movimento da noite. Pensa que ela poderia se cansar e ir embora. Assim poderia se concentrar na grande cantora, para ele, digna de toda sua atenção àquela noite.

Ele vai até a cozinha, entrega o pedido da senhora e diz que não devem ter pressa em atender aquele pedido. Havia outros mais importantes.

Os minutos passam como que voando e um silêncio seguido de cochichos tomam conta do salão. As pessoas discretamente olham para a porta onde está a cantora tão admirada.

Ela, antes de dar o primeiro passo deixa que seus belos olhos verdes percorram todo o salão como uma câmera de TV. Pascoal rapidamente se aproxima preocupado com o constrangimento pela senhora vestida de maneira inadequada ao local e ocasião. Estava até preparado para dizer algo se a cantora visse a senhora. De repente, os olhos da cantora se fixam na humilde senhora. A senhora olha para a cantora parada a porta. Pascoal nota a troca de olhares e prepara-se para justificar uma presença um tanto indesejável aquela noite.

Quando abre a boca é interrompido pela cantora que não se importa em levantar um pouco o volume da voz e olhando para a humilde senhora, diz:

- Mamãe. Que bom que pode vir!

Pascoal, exímio garçom e homem muito observador fica perplexo. A cantora aproxima-se da mesa da senhora e é recebida com um caloroso e materno abraço.

Pascoal começa a entender a situação. A cantora troca carinhosas palavras com a mãe e diz a Pascoal:

- Mamãe já foi atendida? Já fez algum pedido?

Pascoal novamente ajeita a gravata e engole a saliva enquanto olha para a humilde senhora que apenas sorri para Pascoal. Ele diz a cantora:

- Sim. E a meu pedido um amigo a ajudou escolher seu lugar. Vou verificar porque ainda não trouxeram seu pedido.

Quando chega a cozinha um colega diz:

- O pedido de velhinha ali está quase pronto. Posso mandar?

Pascoal com cara deslavada deixa o colega confuso ao dizer:

- Ainda não levaram? Se apressem. Aquela senhora sentada com a cantora é nossa cliente mais importante da noite.

O colega pergunta o motivo. Pascoal com as mãos na cintura, diz:


- Ora que pergunta. Ela está sentada com a maior celebridade que já recebemos. O que você conclui?

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Encontro


Era uma bela manhã de segunda-feira, no calçadão da Felipe Schmidt em Florianópolis.

Uma coincidência incrível reuniu grandes amigos. Cada um deles com um papel especial na vida.

Caminha com serenidade, dona Educação, quando encontra um amigo:

- Bom Dia, que prazer em vê-lo! Como tem passado?

- Dona Educação. A senhora não muda mesmo. Suas expressões e atitudes são tão delicadas.

- Bondade sua, senhor Bom Dia. A simples menção do seu nome me faz feliz.

 - Dona Educação, olha só quem se aproxima. Dona Gentileza.

- Que prazer encontrá-los meus queridos amigos. Dona Educação, seu Bom Dia.

- Ah, dona Gentileza, sua presença torna mais agradáveis nossos dias.

- Gentileza, ouvi uma excelente matéria a seu respeito - Diz dona Educação:

- Sua atitude no ônibus onde ninguém deu lugar a um deficiente físico. Não é de surpreender vindo de ti, minha amiga.

 Dona Gentileza, meio sem graça, responde:

- Por favor, não fiz nada além do que deveria.

- Esse não morre mais – diz seu Bom Dia – Vejam quem se aproxima, seu Por Favor.

- Que maravilha encontrar três dos meus grandes e verdadeiros amigos!
Seu Bom Dia, dona Educação e dona Gentileza sentem-se felizes com as palavras sinceras do amigo. Ele ainda diz:

- Por favor, deixem que eu lhes pague um café.

 Dona Gentileza diz com um lindo sorriso:

- Ah, senhor Por Favor, até para uma gentileza o senhor diz, por favor:

- Dona Gentileza, assim me deixa sem graça. Ainda mais diante tão preciosos amigos.

Um clima romântico paira no ar com o cavalheirismo de seu Por Favor, diante a delicadeza de dona Gentileza.

Os quatro amigos tomam um café naquela bela manhã de inverno acompanhados de uma ótima conversa. De repente, são surpreendidos pelo senhor, Com Licença.

- Senhor Com Licença – diz dona Educação – Não me chame de senhor, apenas, licença para a honra de me sentar ao seu lado e dos demais amigos.

Dona Educação manifesta sua falta de esperança de melhores atitudes das pessoas quando ouve seu Com Licença:

- Amigos, olhem, é dona Esperança. Ela está distante, não vai nos ver.

 Seu Bom Dia levanta-se e educadamente aumenta o volume da voz:

- Bom dia!

 Dona Esperança, já sem esperança de ouvir um bom dia, olha para o lado e se emociona ao ver os cinco amigos.

Todos se levantam enquanto, seu Por Favor, puxa a cadeira para dona Esperança.

 O tempo passa e eles não se dão conta, até que são surpreendidos mais uma vez, e agora por três amigos que caminhavam juntos. Os amigos se levantam e dizem com alegria:

- Boa Tarde, Boa Noite, Perdão. Se juntem a nós nesse belo dia!

 Dona Esperança fala sobre as atitudes e comportamentos que se tornaram comuns, mas deixam as pessoas distantes e indiferentes com seu próximo. Seu, Por Favor, manifesta não crer em melhoras. Seu Perdão e dona Esperança se levantam. Seu Perdão toma a palavra:

- Perdão, meus amigos, mas creio que não devemos desistir – Dona Esperança completa:

- Imaginem se perdermos a esperança? Vamos continuar fazendo a nossa parte.

 Nesse instante são interrompidos com muita educação por mais um amigo:

- Obrigado por existirem e não desistirem. Cada um de vocês é fundamental a toda sociedade!

- Obrigado – dizem os amigos – que alegria rever o amigo. E obrigado pelas palavras.

Nesse exato momento ouvem uma voz entusiástica:

- Parabéns, meus amigos. Fico feliz em saber que estão unidos e que continuam valorizando um ao outro.
 Seu Obrigado levanta e agradece em nome de todos ao amigo, Elogio.

E já ao findar aquele dia as pessoas que passavam por ali ouviam em várias vozes:

Bom dia. Com licença. Boa tarde. Que gentileza. Boa noite. Perdão. Por favor. Muita educação. Obrigado. Jamais percam a esperança. Que bom ouvir um elogio.


Eles continuam por aí. Às vezes se encontram, mas mesmo que separados fazem toda a diferença no dia a dia!

quarta-feira, 8 de junho de 2016

O elogio e a pressa!


Entre as frustrações de Eurico a principal, a que mais o incomodava, a que o fazia duvidar de seus talentos, habilidades e beleza, era o fato de nunca ter recebido um elogio.
E não era questão de ser pouco elogiado, ou pouco reconhecimento por seus esforços; ele nunca havia recebido um único elogio em toda sua vida.

Quando criança se achava o menino mais feio do colégio, ou do mundo.

Quando revelou sua paixão por Vanessa, uma colega de classe ouviu sua suave voz:

- Poxa, Eurico. Jamais imaginei. Espero sempre ser sua amiga!

Para Eurico aquilo fora mais do que um fora. Seu amigo, Carlos, quando se declarou para Maria levou o fora clássico. Ela disse que Carlos era um cara legal, simpático, educado, divertido, bom ouvinte e bonitinho.

Carlos saiu pensativo e só depois se deu conta que apesar de todos aqueles elogios havia levado um fora. Ele e Eurico se questionaram: “O que mais uma garota poderia esperar ou querer de um rapaz?”. Só Deus sabe. Mas pelo menos Carlos fora elogiado, pensou Eurico.

A luta de Eurico por um elogio continuava. Saber que sua mãe era única que o achava bonito era triste, mas melhor do que nada.

Certa noite quando estava no cinema com sua mãe foi incentivado a colocar seus óculos.

Eurico disse a mãe:

- Mãe, não vou colocar os óculos.

A mãe insistiu:

- Eurico, coloque já seus óculos!

- Mas mãe, eu fico muito feio de óculos.

 A mãe disparou:

- Filho, você é feio de qualquer jeito. Coloque já seus óculos!

A mãe de Eurico não tinha ideia da dimensão de suas palavras.

Quando já estava trabalhando em uma empresa de informática, Eurico passaria por experiências especiais.

O dono da empresa, o senhor Evaristo, costumava dar grande valor aos seus bons funcionários. Até então, com dois anos de empresa, Eurico continuava sem o esperado reconhecimento. Não entendia o motivo.

Em um jantar de reconhecimento aos funcionários os amigos disseram a Eurico que havia chegado o dia de seu tão esperado e merecido reconhecimento.

Seu Evaristo começa seu discurso:

- Temos nessa empresa mais que profissionais. Aqui há homens e mulheres que ultrapassam expectativas. Grandes talentos. Eu, na qualidade de proprietário da empresa, faço questão de citar alguns nomes. Roberto, com seu jeito extrovertido, é muito criativo e sensato. Arnaldo, com seu estilo quieto e introvertido é bastante interessado no crescimento da empresa, além de se preocupar em ajudar a desenvolver as habilidades dos colegas não demonstrando ciúmes de que se destaquem.

Na mente e esboço de seu Evaristo, Eurico seria o próximo homenageado. Quando abre a boca é surpreendido por um dos supervisores que o chama em particular. Sua neta estava prestes a nascer e havia dado um susto na família. Seu Evaristo sai e pede que sigam com o jantar sem dar explicações.

Os amigos de Eurico tentam o consolar. Dizem para ele ter calma. Quem sabe não fosse o imprevisto ele teria sido elogiado no discurso de seu Evaristo.

Na manhã seguinte seu Evaristo encontra um empresário de outro Estado, para uma negociação. Em meio à conversa seu Evaristo menciona, por acaso, o nome de Eurico.

O empresário diz imediatamente:

- O que? O Eurico trabalha em sua empresa? Meu Deus. Esse rapaz é extraordinário. O melhor técnico que já conheci. Eu o queria na minha empresa. É uma raridade. É honesto e muito competente!

Seu Evaristo fica entusiasmado por saber que tem um profissional assim em sua empresa.
Fica ansioso para encontrar Eurico e dar mais do que o elogio da noite anterior.

Eurico já conhecia o tal empresário.

 Naquela manhã seu Evaristo encontra Eurico nos corredores da empresa não perde tempo. Ele faz questão de chamar os mais de 20 funcionários que estão ali perto para ouvirem o que o grande empresário julgava ser mais do que um grande elogio. Era uma questão de honra tanto para seu Evaristo, para os funcionários e claro, para Eurico. Ele diz em voz alta:

- Eurico, por favor, e todos, aproximem-se. Tenho algo muito importante a dizer e quero que todos vocês ouçam. Esta manhã estive com um empresário para finalizarmos um grande negócio, uma parceria que aumentará ainda mais o valor e prestígio de nossa empresa. Encontrei o Alberto de Moura e ele me disse o seguinte.

Nesse exato momento, sem saber o poder de suas palavras e a inoportuna ocasião, Eurico diz:

- Perdão, senhor Evaristo. Mas antes que prossiga preciso dizer que conheço tal homem.
Ele é extremamente mentiroso e nada confiável. Não acredite em uma única palavra do que ele disse!

Seu Evaristo ficou sem palavras. Quem estaria mentindo tão bem? O colega empresário, ou o funcionário nunca antes reconhecido? Ele encerrou seu breve discurso sem dar explicações, tal qual no dia anterior.

Eurico chegou até o amigo Mateus e disse:

- Mateus, por um segundo, achei que finalmente fosse receber um elogio!


quinta-feira, 2 de junho de 2016

Ouvir, comunicar, fazer pensar!


O jornalismo tem entre suas atribuições: coletar, investigar, confirmar, redigir e então transmitir notícias e informações a população.

Podemos dizer que jornalistas são como uma “ponte” com a responsabilidade de conduzir o que realmente acontece, ou aconteceu e os possíveis resultados de tais informações sobre a população.

A população por sua vez tem seus bate papos nos bares, nos táxis, nas barbearias e em diversos outros lugares. Nesses locais costuma se dar opiniões pessoais; um direito do cidadão, porém, muitas vezes feito sem amplo conhecimento dos fatos. Isso não costuma gerar grandes problemas.

Na comunicação ter amplo conhecimento dos fatos é fundamental. A falta disso pode sim gerar grandes problemas. A mesma imprensa que luta pela liberdade de pensamento e expressão pode causar danos à sociedade quando lança opiniões em forma de notícias sem transmitir os fatos corretamente.
 Ou seja, ambas as partes devem ser ouvidas. O código de ética dos jornalistas ressalta que a parte criticada tem que ser ainda mais ouvida.

Quando entrevistei o jornalista, Ricardo Toledo, da rádio Guarujá, em meu programa de rádio ano passado, falamos sobre: A imprensa não é totalmente livre e não há ampla liberdade de expressão. 

Ora, isso ocorre por lógicos motivos.

Proprietários de empresas de comunicação. O papel dos jornalistas movidos por suas próprias opiniões e conceitos políticos, sociais e religiosos; tornam um tanto complicada a imparcialidade. Mas Ricardo Toledo disse algo fundamental: “A liberdade de imprensa proporciona a própria imprensa criticar aquilo que é publicado”. Maravilha. Está aí nosso papel no jornalismo.

O principal papel do jornalismo é – fazer pensar.

Como se faz alguém pensar? Existe a necessidade de conhecimentos do comunicador e do interlocutor. Mas ainda assim cabe ao jornalista saber construir seu trabalho (textos), seja TV, rádio, jornais, ou meios online de maneira clara e interessante.

Exemplo – A maioria já ouviu a expressão: “Ele rouba, mas faz”. Ora, quem diz isso fala em outras palavras: “Sabemos que ele rouba, sabemos que é ladrão, mas pelo menos faz alguma coisa, outros roubam e não fazem nada”.  Mudar esse pensamento é algo delicado.

Na comunicação precisamos tomar grandes cuidados. Jornalistas responsáveis lamentam quando assistem, ouvem ou leem matérias recheadas de parcialidade ou de conteúdo tendencioso.

 “Rápidos no ouvir e vagarosos no falar”. Orientação importante encontrada na Bíblia.

Em vez de atacar um ponto de vista, uma ideologia, uma crença; melhor é primeiro ouvir.
Só então poderemos com clareza e honestidade comunicar e o resultado desse conjunto atinge o essencial papel do jornalismo: Fazer pensar!