segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Papo de barbearia

O assunto dá “pano pra manga”. O técnico dá uma repreensão e é demitido.
Há quem diga que ele, o técnico, foi longe demais, mas a maioria parece estar a favor do técnico. A atitude arrogante de alguém que “subiu na vida” chega a assustar. Mas, será que as pessoas se tornam arrogantes ou se revelam arrogantes? Alguém inteligente já disse que o dinheiro não muda o homem, apenas o desmascara. Quer dizer que, de maneira geral, não é que a pessoa ficou rica ou famosa e então mudou. Ela já era assim, apenas antes não tinha “bala na agulha” e agora põe as “manguinhas de fora”. De qualquer forma, nesse caso, a arrogância veio à tona. E qual será a situação do próximo técnico? Terá medo até de abrir a boca?
Outro dia num episódio de A Grande Família, o Lineu era um professor que foi apontado como “durão”, carrasco, um dos motivos: não deixar um aluno entrar depois dele na sala de aula.
Parece mesmo é inversão de valores. Muitos defendem o que não é justo. Outros parecem ter vergonha de admitirem que apreciam o certo.

Florianópolis em destaque

No filme Segurança Nacional, filme brasileiro com Tiago Lacerda e Milton Gonçalves, além de não haver cenas de sexo e palavrões há ainda duas coisas interessantes. O filme faz lembrar algo do tipo, Missão Impossível, afinal de contas, se Tom Cruise pode fazer certas coisas, por que não o mocinho brasileiro. A outra parte que chama a atenção é que algumas cenas do filme foram rodadas em Florianópolis. Seja pelos patrocinadores ou não, é interessante ver no filme Florianópolis ser o foco de uma arma nuclear, ai, quase contei demais sobre o filme. Vale a pena ver Floripa em destaque.

Trágico

O rapaz entra no salão e vê uma velinha de oitenta anos tomando uma cerveja. A velinha havia escondido a “gelada” debaixo da mesa da manicure. Assustado o jovem pergunta:
-Não é perigoso esta velinha beber? Ela não devia beber, é perigoso, ela pode morrer, não pode?
Um mês depois o tal rapaz tomou “umas e outras”, pegou sua moto e...
E a velinha ainda viveu dez anos, dez anos mais que o rapaz que havia ficado preocupado com ela. Trágico!

Histórias de barbearia

Convido os leitores a apreciarem um livro com histórias cômicas, curiosas e reveladoras. Um livro que retrata nosso dia-a-dia. Além de um ser um livro de fácil leitura é agradável para adultos, crianças e também é um ótimo presente.
O livro Crônicas Na Cadeira do Barbeiro pode ser parte do seu dia-a-dia.
Confira abaixo alguns dos lugares onde você encontra esses livros.

Livro

Você pode encontrar os livros Crônicas Na Cadeira do Barbeiro nas livrarias Catarinense Centro e Beiramar shopping, livraria Nobel shopping Itaguaçu, livraria Boreal shopping Ideal. Também no Calazans Camelódromo de Campinas e mais de trinta bancas de revistas em São José e Florianópolis. E claro, em minha barbearia, contatos 3346-8801.

O seu “Manual” é cumprimento ou comprimento?

-Rapaz é o seguinte:
Comprimento é extensão, tamanho, dimensão. Exemplo:
O comprimento da saia estava fora de moda.
Cumprimento é saudação, ato de cumprir, executar. Exemplo:
O pai exigiu do filho o cumprimento das tarefas. A viúva recebeu os cumprimentos dos parentes e amigos.
-O seu “Manual”, o senhor é muito bom, obrigado.
-Estou à disposição meu rapaz.

Doutor Dráuzio e os chás

O Doutor Dráuzio Varella fez uma série de interessantes reportagens sobre plantas e chás. Durante algumas semanas o Fantástico deixou claro que pode ser perigoso o uso de certas plantas, quer dizer, não é sábio aceitar qualquer indicação e nem indicar o que não conhecemos. Foram mostrados casos em que alguém que fez uso indevido de uma planta precisou de um transplante de fígado. O doutor Varella ainda comentou: qualquer um escreve um livro sobre qualquer coisa. Valeu!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A prisão de um papagaio

Não há crime perfeito. A policia sempre acaba descobrindo tudo. Foi assim com Lourenço. Lourenço fazia parte de um bando de 1700 integrantes, todos aves treinadas pelos traficantes colombianos. Durante muito tempo agiu de maneira cínica, ninguém desconfiaria que por trás daquelas penas verdes houvesse mais que um simples “louro”.
Na verdade a função de Lourenço era simplesmente avisar seus comparsas humanos sobre a aproximação dos policiais. Mas dessa vez o papagaio Lourenço se deu mal, foi flagrado pelos policias. Segundo a reportagem do jornal Hoje da Globo, tudo que o papagaio tinha que fazer era dizer para os traficantes algo do tipo: Corra, corra... Com a prisão em flagrante Lourenço continua preso em seu país, a Colômbia. Fica aqui uma dúvida: será que ele continuará preso apesar de ser um papagaio?
Fica também uma preocupação: se esse papagaio contratar o mesmo advogado do caso do goleiro Bruno do Flamengo, se dará mal, afinal de contas os cães acusados de comer a ex-amante do goleiro continuam presos. Já se Lourenço contratar o advogado do cachorro que atacou um carteiro a coisa pode ficar pior, pois geralmente a cara do humano envolvido aparece menos que do animal acusado.
De um jeito ou de outro, mesmo sendo um admirador dos animais, principalmente de cachorros e papagaios, ficarei sempre alerta a esses bichos. Ou será que eles precisam mesmo de melhores defensores públicos e nós precisamos mesmo é ficar de olho é em seus donos?

O seu “Manual” é acento ou assento?

-Ora meu rapaz, é o seguinte:
-Acento é sinal gráfico.
-Assento é acomodação, lugar em que se senta, base.
-Mais uma vez obrigado seu Manual de Redação.
-Ora, disponha meu jovem.

Avenida das Torres

Atravesso todos os dias a Avenida das Torres e tenho visto vários acidentes, batidas.
São motos batendo em outras motos ou em carros. É incrível que até nas lombadas tenha ocorrido acidentes. Numa das lombadas próximas a uma loja de tintas, numa subida, os motoristas conseguem bater pelo excesso de velocidade e por seguir muito perto do carro da frente. Fique “ligado”.

Papo de barbearia (Tempo mal empregado)

Tento imaginar um músico, escritor, ou qualquer outra pessoa que gostaria de mostrar seu trabalho na mídia e então se depara com o domingão do Faustão. Não sei se é um quadro regular ou se foi só no domingo cinco de setembro. Nesse dia o Faustão perguntava aos casais:
-Quanto tempo durou o último rala e rola?- a pergunta era feita a um cônjuge e o outro confirmava. Os casais falavam abertamente sobre o assunto. Ô tempo mal aproveitado e muito apreciado por quem não aprecia nada de bom. Que vergonha, assisti uns dois minutos.

Dá um fiado duplo ai

O sujeito chega à barbearia e pede fiado. O fiado é feito. Um ano depois o tal sujeito volta, o barbeiro não lembrava mais, fazia um ano. O sujeito refresca a memória do barbeiro que então passa a lembrar. O sujeito pede desculpas, corta o cabelo e gentilmente pergunta quanto deve agora, os dois cortes. O barbeiro dá o valor. O sujeito então diz que vai até o Cid, quer dizer no bar, vai pagar o que acabou de beber e já volta e paga os dois cortes. O sujeito foi e não voltou, mais uma vez. Será que ele volta daqui a um ano de novo? Ah foi um fiado duplo.

Livro

Você pode encontrar os livros Crônicas Na Cadeira do Barbeiro nas livrarias Catarinense Centro e Beiramar shopping, livraria Nobel shopping Itaguaçu, livraria Boreal shopping Ideal. Também no Calazans Camelódromo de Campinas e mais de trinta bancas de revistas em São José e Florianópolis. E claro, em minha barbearia, contatos 3346-8801. É também um ótimo presente

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Doutor calcinha?

Há muitas pessoas que fazem grandes esforços para alcançar seus objetivos. São capazes de fazer coisas e ter ideias incríveis.
A cadeira do barbeiro continua sendo um divã e um lugar de incríveis revelações.
Antes de contar esse caso real faço uma pergunta: Como o amigo leitor encara um médico? Normalmente o médico é visto por nós como alguém da mais alta confiança. Precisamos confiar neles. Agora imagine você diante um médico vendedor de calcinhas.
Não. Ele não é um “calcinhologista”. Quer dizer que ele vende calcinhas nas horas vagas? Não. O futuro médico em questão é pelo jeito um jovem admirável, pois, para continuar seu curso de medicina precisa fazer algo, porque falta dinheiro. O jovem médico teve a brilhante ideia. Vender calcinhas e sutiãs. Ah antes que eu esqueça, eu também já vendi calcinhas e sutiãs. Mas os esforços do jovem futuro médico foram descobertos por um grande jornal. O jornal quis entrevistar o rapaz, falar de seus esforços. O jovem médico antes de marcar a entrevista resolveu consultar seus professores, queria a opinião dos “sábios”.
Até aqui, o que o amigo leitor pensa que os mestres disseram? Eis a opinião dos professores:
-Não faça isso! Você será conhecido agora e principalmente depois como o médico vendedor de calcinhas. Isso será ridículo. O que vão dizer? O doutor calcinha.
E o jovem futuro médico desistiu da ideia de dar a entrevista ao grande jornal.
Será que o amigo leitor ficaria desconfortável de ser atendido por médico que vendeu calcinhas para conseguir se formar? Ou será que o admiraria pela sua paixão pela grande arte da medicina, paixão esta que o fez ser vendedor de calcinhas a fim de conseguir se formar com esforço e integridade?
Bem, alguns doutores só pensaram no título: Doutor calcinha.

E agora? É emergir ou imergir?

Emergir é vir à tona, sair de onde estava mergulhado.
Imergir é mergulhar, submergir, afundar.
-Obrigado senhor Manual de Redação.
-Ora foi um prazer meu jovem.

Papo de barbearia

Quem pensa que nas barbearias só se falam bobagens está enganado. Temos ótimas conversas nos salões. E por esse motivo estarei com frequência publicando o tema acima: Papo de barbearia. Vamos trazer à tona o que foi motivo de conversas na cadeira do barbeiro. Os assuntos vão dos soterrados no Chile ao pastor que queria queimar o alcorão. Este último é o típico que parece querer arrumar “sarna pra se coçar”, mas o problema é que nesse caso ele vai dividir essa “sarna” com muita gente, gente inocente.

O livro Crônicas Na Cadeira do Barbeiro

Com agradecimentos a equipe do Estúdio Santa Catarina e ao repórter Francis Silvi pela matéria exibida há poucos dias no Estúdio e no Bom Dia Santa Catarina. Aliás, a imprensa catarinense te dado grande apoio na divulgação de meus livros e deixo aqui um lembrete: Os livros podem ser encontrados na livraria Boreal Shopping Ideal- Nobel Shopping Itaguaçu- e livrarias Catarinense. Os livros podem também ser encontrados em minha barbearia. Telefone 3346-8801.

Fiados

É claro que um bom comerciante sabe que um “fiadinho” é quase inevitável.
Mas prestem atenção a esse fiado.
O sujeito pede fiado. Cabelo e barba. Pede para pagar quando voltar do banco, mas, já alerta que vai demorar, porque vai a pé até o banco. Ele não tinha nem para a passagem do ônibus. O barbeiro aqui, com pena, oferece o dinheiro da passagem, dizendo que o cliente poderia pagar tudo na volta: cabelo, barba e a passagem.
Se ele pagou? Ainda bem que ele foi de ônibus e não de táxi, assim o prejuízo foi menor.

A cena e a pergunta

Um rapaz dá ré e bate no carro de trás. Ele sai pra ver o estrago. A mulher dele pergunta:
-Você não viu?
Fiquei pensando: Será que ele viu e quis bater? Será que ele queria testar a lataria do carro ou talvez estivesse com dinheiro sobrando?