quarta-feira, 18 de junho de 2014

Convido meus amigos leitores e ouvintes a me acompanharem em outros veículos de comunicação. Rádio Luar FM 98,3 ou pelo site: www.radioluar.com.br Todas as segundas-feiras das 18h às 19h. Muitas entrevistas com nossos grandes comunicadores: Laine Valgas, Adriana Krauss, Viviane Bevilacqua, Roberto Alves, Miguel Livramento, Paulo, Giovani Martinello, Naim Campos Branchi; como vocês nunca ouviram e muitos outros: No portal: www.carosouvintes.org.br Vá à barra de endereço e coloque - na cadeira do barbeiro - Todas as quintas-feiras têm crônicas nesse portal. Jornais em Foco, me acompanhem em: www.jbfoco.com.br Mande seus comentários, serão bem vindos.

terça-feira, 3 de junho de 2014

DITADOS QUESTIONÁVEIS

“A ocasião faz o ladrão”. Quem já não ouviu ou até repetiu esse velho ditado? Mas há uma questão importante aqui e que envolve todos nós. Dizer que a ocasião faz o ladrão não seria o mesmo que dizer que cada um de nós é um ladrão é “em potencial”? Seria o mesmo que dizer que cada um de nós ao ser colocado diante uma situação que nos desse a oportunidade de apropriar-se de algo alheio o faria sem o menor pudor. Exemplo: Sou honesto, mas, se eu vir que alguém deixou algo de valor cair do bolso ou da pasta, seja lá o que for, ou se alguém no escritório ou outro lugar qualquer esqueceu algo valioso, eu vejo ali a oportunidade de me apoderar daquilo; isso é ser desonesto. Ora, se a ocasião fizesse o ladrão todos nós seríamos ladrões apenas esperando uma oportunidade para uma “apropriação indébita” (puro eufemismo para a palavra roubo). Um dia ouvi o Prates dizer: “A ocasião revela o ladrão”. Dessa afirmação gostei e assino em baixo. Quem é desonesto, quem não tem pudor, ou rouba descaradamente ou espera uma ocasião ou situação favorável; não é que a ocasião fez o ladrão, ele já o era. Esse tipo de pessoa já tem em si o mal. Dizer que a ocasião revela o ladrão é chamar a todos nós, nossos filhos, pais, amigos, de ladrões a espera de uma oportunidade. Quem é honesto age com decência não porque assinou um papel ou porque há alguém observando. Quem é honesto age assim porque está em sua essência e educação a honestidade. O contrário disso revela o que a pessoa realmente é. Sem caráter.

COPA E ROUBOS

Tenho ouvido comerciantes que pretendem manter seu comércio aberto na hora dos jogos preocupados com assaltos. Há quem diga que nessa hora não haverá roubos e assaltos. Seria interessante ouvir alguns dados estatísticos em relação às últimas copas. Será que até os gatunos se interessam pelos jogos e pelos “benefícios” que virão?

SEU MANUAL

- Seu Manual quando devo usar – “esse e este”? - Meu jovem, use – Este – para indicar pessoa, animal ou coisa próxima de quem fala. Exemplo: Este carro em que estou encostado acabou de chegar da concessionária. Use – Esse – para indicar pessoa, animal ou coisa próxima daquele com quem se fala - do ouvinte. Exemplo: Lave essa louça e coloque-a no armário, pediu Joana à filha. - Agora entendi.

MATEMÁTICA

Ela sim é ciência exata, a matemática. Nós humanos, pelo menos em nossos relacionamentos temos dificuldades nessa exatidão. Tudo por um simples motivo, tão lógico, tão claro, tão a frente dos nossos olhos, e tão pouco percebido. O ser humano é impar. Ou seja, não há um igual ao outro. Pode haver parecidos, com gostos e estilos parecidos, mas iguais, não. O que seria o ideal, casar com alguém muito parecido conosco, ou com alguém bem diferente? No início do relacionamento amoroso (conhecido por alguns ainda como namoro), queremos mostrar o que temos de melhor. Não só na aparência física, mas em quase tudo. Queremos ser os mais certinhos possíveis. Se o leitor (a) aí não agia assim, parabéns pode me mandar um e-mail contando. Daí vem outro problema para alguns. Querer encontrar a sua “cara metade” ou a “outra metade da laranja”. Mas para não ficar com “cara” de música de Fábio Junior, grande cantor por sinal, vamos ao Peninha. Matemática. Em sua música que leva esse nome em certo momento diz assim: - Você ama matemática eu adoro português, me arrependo do que fiz e você do que não fez. Eu preciso de silêncio e você de multidão – Vamos parar um pouquinho. Já pensou namorar, noivar e casar com uma pessoa parecidíssima conosco? Parece o ideal? Tudo combinaria? E se um fosse desorganizado? Ou precipitado em suas ações? Os dois seriam iguais. Seria bom? Sonhamos com alguém que pense como nós. Que aja como nós. Que fale como nós. Que pense como nós. Por outro lado, casar com alguém completamente diferente, como seria o dia a dia? O veterano e romântico Peninha continua: - E é por tudo isso que está dando certo, melhor coisa do mundo ter você por perto. Segura minha mão. Talvez tenha sido por isso que algum dia, em algum lugar, depois de “quebrar a cabeça” com essas coisas; o pensador tenha indagado a própria consciência: - Será que eu caso ou compro uma bicicleta? Era só ele ter pensado, tudo é uma pura questão de matemática. Não a da ciência exata, mas a da música do Peninha. E aí, vale mais casar com alguém muito parecido, ou o nosso oposto? Será mesmo verdade que os opostos se atraem? Na “matemática” de Peninha diz: E é por tudo isso que está dando certo. Mas a própria matemática produz um resultado e teremos de conviver com esse resultado. Somará ou dividirá? Faça suas “contas”.