terça-feira, 3 de junho de 2014

MATEMÁTICA

Ela sim é ciência exata, a matemática. Nós humanos, pelo menos em nossos relacionamentos temos dificuldades nessa exatidão. Tudo por um simples motivo, tão lógico, tão claro, tão a frente dos nossos olhos, e tão pouco percebido. O ser humano é impar. Ou seja, não há um igual ao outro. Pode haver parecidos, com gostos e estilos parecidos, mas iguais, não. O que seria o ideal, casar com alguém muito parecido conosco, ou com alguém bem diferente? No início do relacionamento amoroso (conhecido por alguns ainda como namoro), queremos mostrar o que temos de melhor. Não só na aparência física, mas em quase tudo. Queremos ser os mais certinhos possíveis. Se o leitor (a) aí não agia assim, parabéns pode me mandar um e-mail contando. Daí vem outro problema para alguns. Querer encontrar a sua “cara metade” ou a “outra metade da laranja”. Mas para não ficar com “cara” de música de Fábio Junior, grande cantor por sinal, vamos ao Peninha. Matemática. Em sua música que leva esse nome em certo momento diz assim: - Você ama matemática eu adoro português, me arrependo do que fiz e você do que não fez. Eu preciso de silêncio e você de multidão – Vamos parar um pouquinho. Já pensou namorar, noivar e casar com uma pessoa parecidíssima conosco? Parece o ideal? Tudo combinaria? E se um fosse desorganizado? Ou precipitado em suas ações? Os dois seriam iguais. Seria bom? Sonhamos com alguém que pense como nós. Que aja como nós. Que fale como nós. Que pense como nós. Por outro lado, casar com alguém completamente diferente, como seria o dia a dia? O veterano e romântico Peninha continua: - E é por tudo isso que está dando certo, melhor coisa do mundo ter você por perto. Segura minha mão. Talvez tenha sido por isso que algum dia, em algum lugar, depois de “quebrar a cabeça” com essas coisas; o pensador tenha indagado a própria consciência: - Será que eu caso ou compro uma bicicleta? Era só ele ter pensado, tudo é uma pura questão de matemática. Não a da ciência exata, mas a da música do Peninha. E aí, vale mais casar com alguém muito parecido, ou o nosso oposto? Será mesmo verdade que os opostos se atraem? Na “matemática” de Peninha diz: E é por tudo isso que está dando certo. Mas a própria matemática produz um resultado e teremos de conviver com esse resultado. Somará ou dividirá? Faça suas “contas”.

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