sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Mãe x sogra, sogra x mãe.

Dona Olívia contou esta história há mais de 15 anos e nunca esqueci.
Escolhi aqui alguns nomes para dar vida a história, portanto pode haver coincidências.
Dona Joana fica feliz de receber a visita do filho Otavio. Ele entra, beija a mãe e diz:
-Ah mãe, tenho que comprar uma máquina de lavar, a Ana não para de me pedir.
-Filho, não vá se meter em dívidas. Lavei roupas na mão por anos, e não morri por isso!
O filho se despede e vai. Uma hora depois chega à filha, Amanda.
-Oi filha, como você está?
-Ah mãe, não agüento mais lavar roupas a mão. Vou pedir mais uma vez para o João comprar uma máquina de lavar.
-Isso mesmo filha! Você não é escrava para ficar lavando roupas no tanque.
Claro que há vários tipos de mães e sogras. Mas esta história nos ajuda a avaliar se estamos sendo imparciais ou não.

Conformismo

Há muitas situações na vida em que precisamos nos conformar é verdade.
No entanto perder o controle, causar tumultos adiantaria?
São tantas as situações de vexame público que acabamos ficando conformados com os que fazem o mal e às vezes, talvez o bem. Veja, ou melhor, leia a situação imaginária:
-Querida, está uma noite linda não acha?
-Está mesmo! – Surge então um ladrão.
-Boa noite senhora. Boa noite senhor. Desculpem incomodá-los, mas, é um assalto. Não se preocupem, a arma é registrada e tenho porte de armas e curso de tiros. Por gentileza, poderiam me passar seus pertences? Não se preocupem com documentos, não quero causar maiores inconvenientes. Obrigado, desculpem o transtorno, tenham uma boa noite.
-Querido, você viu que bandido educado, que gentil e preparado.
-Puxa querida, estou impressionado com sua educação. Ah, nem pedimos um cartão de visita.
É assim, com o tempo vamos nos conformando e diversas situações vão para o Casseta & Planeta.

As diferenças fazem o show

Este é o tema de um espetáculo de danças de salão. Seu Neri, um dos principais dançarinos do grupo convida todos os interessados a comparecerem no TAC, Teatro Álvaro de Carvalho no próximo dia 13 de dezembro, domino, as 20:00hs.
E a dança não para por aí. No dia 19, sábado, as 22:00hs haverá um animado baile a fantasia, no clube 6 de Janeiro.
Interessados, liguem 3240-2139 ou consulte o site:
www.rbstudiodedanca.com.br

Inteligência e sabedoria

Há muitas pessoas inteligentes, isto é, com muito conhecimento.
Geralmente até mesmo admiramos pessoas inteligentes. No entanto observamos pessoas inteligentes com grandes dificuldades na vida profissional, familiar e emocional. Por quê?
Um dos motivos talvez seja a falta de sabedoria e prudência. A sabedoria faz com que usemos bem a inteligência, os conhecimentos adquiridos. A prudência que faz parte da sabedoria significa refletir e agir com moderação, é também sensatez. A sabedoria, a prudência, o bom senso nos fazem pensar antes de agir e de responder.
Pessoas que desenvolvem essas qualidades geralmente são bem sucedidas em quase tudo, pois refletem, meditam, por que “fulano” agiu assim, por que me disse isso?
Vale realmente procurarmos pela sabedoria, pois esta sim nos dá a arte de viver.

Fim da linha

Termina mais um campeonato brasileiro e que campeonato. Quem diria algumas semanas atrás que o Flamengo levaria o título. Terminou também a duvida: O grêmio entrega ou não?
Por aqui o Avaí garantiu a vaga em 2010 na série A. O Figueirense, quem sabe no próximo ano entra em campo lutando pelo título, para ser campeão e não para “talvez” ficar entre os quatro primeiros. É hora de pensar “grande”.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Persuasão, uma verdadeira arte.

Quem não gosta ou não precisa convencer alguém de alguma coisa?
Saber conseguir convencer alguém de alguma coisa seja no trabalho, na escola ou na família para muitos não é nada fácil. O quê é preciso?
A persuasão. Essa é a qualidade de saber convencer ou levar alguém a crer em algo.
Saber usar de argumentos apropriados os quais sabemos envolverão nosso ouvinte.
É claro que essa qualidade é mal aplicada muitas vezes. Pessoas sem caráter também a usam muito, algumas “religiosas”. Acompanhe na crônica abaixo uma situação em que um homem que chamaremos de Antonio usou de persuasão.

O vendedor e o bom de papo

Bernardo é barbeiro e vizinho de Antonio que trabalha com acessórios para veículos.
O barbeiro precisou sair e pediu ao amigo Antonio que cuidasse de seu salão. O Antonio aceitou ajudar o amigo barbeiro e ficou dentro do salão. De repente passa um cearense, vendedor de redes e entra na barbearia e pergunta o preço do corte. Antonio em vez de dizer que o barbeiro havia saído lhe dá o preço. O vendedor de redes senta-se na cadeira do barbeiro. Antonio que nunca havia cortado os cabelos de ninguém é bom de papo, o quê faz com que o cearense nem note que não há barbeiro ali no momento.
Antonio pega a tesoura desajeitado. Pega o pente e tenta ajeitar a tesoura entre os dedos e continua conversando. Pergunta como ele quer o corte e ganha tempo.
Antonio já está agora quase no final do corte. Nesse instante chega o barbeiro, o verdadeiro. Bernardo toma um susto, mas temendo pelo cliente nada fala. O barbeiro falsário termina o corte. O vendedor paga e sai. Bernardo e Antonio têm uma leve discussão.
Uns dois meses depois Bernardo está sentado em sua barbearia quando entra um homem com muitas redes penduradas ao pescoço. Bernardo então o reconhece, é o cearense de quem Antonio havia cortado os cabelos. Bernardo acredita que o vendedor fará alguma reclamação, mas em vez disso ele pergunta:
_Onde está o barbeiro?
_Barbeiro?
_É o barbeiro que cortou meu cabelo aquela vez. Eu gostei do corte – disse o inocente vendedor.
_Ele não está aqui hoje. – Bernardo ainda se surpreende com o quê diz o vendedor:
_Então eu volto outro dia, quero cortar com ele.
Esse caso mostra bem o quê faz uma boa conversa. Antonio passou uma conversa tão boa no vendedor, que esse nem percebeu que não estava diante de um barbeiro.
Persuasão a arte de convencer alguém, cuidado ao ser convencido

Fazer um bom nome

Já ouvi uma bela palestra sobre que nome estamos fazendo. Como é lamentável quando alguém não faz um bom nome. Há poucos dias a imprensa noticiou a morte de um conhecido político. Logo após o breve anuncio da chegada do corpo ao local do velório iniciou-se aquela lista de feitos do falecido. Incrivelmente houve bem mais noticias sobre seus envolvimentos em coisas ilícitas e suas prisões. Praticamente nada de bom foi falado sobre ele, lamentável. Pergunto-me: que nome estou fazendo?

Evolução

Tenho observado com freqüência pessoas jogando lixo nas ruas. Um terminha sua bebida e em seguida joga o copo descartável no chão. Um jovem terminha um pacote de salgadinhos e faz à mesma coisa. Chamei um desses e disse:
_E rapaz, deixou alguma coisa no chão. – Ele não juntou. Chamei-o de suíno, seus amigos acharam graça. No principio eram os suínos. Com o tempo a “evolução” andam por aí jogando lixos nas ruas, confundido-as com suas casas.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Viver a vida

Ah, lembra o tema da novela, mas viver a vida é muito bom.
No último dia 1 de outubro o Diário Catarinense trouxe uma matéria especial sobre o dia do idoso. Logo no inicio da matéria chamou atenção a um acontecimento especial.
Certo senhor de 91 anos estava muito doente, chegando há ficar seis dias em coma, o quê levou seus familiares providenciarem a extrema unção, sacramento católico ministrado a pessoa antes de morrer. Pois o senhor de 91 anos recuperou-se muito bem, tanto que aparecia numa foto andando em pernas de pau que ele mesmo fez, além de andar de bicicleta e outras travessuras. Esse senhor é um dos tantos que querem viver a vida.
Parece que nem sempre querer é poder, mas que faz uma grande diferença este querer, isso faz. Alguns por exemplo embora digam que querem viver, deixam dúvidas. Dirigir em alta velocidade, beber e dirigir, fumar, etc. Sem contar uma crença que diz “era pra ser assim” ou então “é o destino”. Se realmente fosse assim não adiantaria dizer “dirija com atenção”, “olhe para os dois lados da rua antes de atravessar” e ainda teríamos de ficar contentes com as pessoas dos direitos humanos, afinal de contas, estariam zelando pelo bem estar de pobres coitados que estão presos porque cumpriram o destino de alguém.
Com certeza vale a pena viver e viver com responsabilidade para não fazer chorar quem nos ama. Dar passos calmos, cumprimentar quem passa por nós, visitar o idoso ou a idosa que nos conheceu pequenos, correr menos e viver mais, muito mais.

Animal

Quem não tem uma história intessante envolvendo um animal de estimação?
Todas as pessoas sensíveis sabem o quanto animais nos surpreendem. Este ano um cachorro e uma macaca causaram emoção. Em uma reportagem foi mostrado um pequeno cachorro em uma movimentada via pública arrastando para o acostamento um outro cachorro, ele dava uma parada, olhava para os lados e seguia. Infelizmente seu companheiro já estava morto. Outra cena impressionante aconteceu durante a gravação de uma cena da novela das sete da Rede Globo. A macaca que faz papel de macaco estava em uma gravação onde o ator que interpreta um pintor chorava, claro era uma cena. Pois a macaca vendo seu companheiro de gravações “chorando”, carinhosamente lhe deu um beijo, em seguida o acariciou e ainda o abraçou. As duas situações certamente emocionaram todos os que assistiram. Só mesmo quem é sensível para respeitar esses animais, seja em casa, nas ruas ou em qualquer outro lugar. Que tipo de “ser humano” teria coragem de maltratar ou mesmo abandonar cães ou gatos, sejam filhotes ou adultos. Conhece alguém assim?

Crônica de barbearia. Caiu do cavalo.

Seu Romão ex-policial federal, estilo durão. Sentado tranqüilo na cadeira do barbeiro, sua querida esposa sentada logo ali, assistindo novela. Seu Romão diz baixinho:
_Eu não vejo novela, não gosto!
Infelizmente sua esposa ouviu. Levantou-se e olhando para o marido que estava na cadeira e na “casa dos 80” diz:
_Mentiroso. Ele assiste às novelas comigo e não dá um pio.
Mulheres e noveleiros, pena que ela ouviu o marido. Em homenagem a esse acontecimento já escrevi uma crônica para o próximo livro.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Ser pai, ser filho.

Ser pai ou mãe com certeza é a maior alegria que pode existir, que o diga quem é.
Ver pela primeira vez o rosto do esperado filho, ou filha. Mas, existem aqueles pais que o são não através da concepção, mas através do coração. Acompanhem o relato real:
Artur vivia feliz com o pai, a mãe e os dois irmãos. Mas, algo lhe intrigava. Seu querido pai deixava talvez sem querer, mas deixava evidente um carinho especial pelos dois filhos mais jovens que Artur. Artur vivia tranqüilo, seu pai embora com evidente afeição pelos seus dois irmãos, também lhe dava carinho e boa educação. Certo dia Artur pergunta a um parente:
-Por que será que o pai gosta mais do Flávio e do Eduardo do que de mim?
O tio, desconcertado não suportando a inocente pergunta do jovem Artur lhe diz a verdade. Artur não era filho, digamos de sangue. O pai biológico de Artur, assim que soubera da gravidez foi embora.
Qual seria a reação de Artur diante a verdade com apenas doze anos de idade?
Artur aproximou-se de seu pai e lhe disse:
-Pai, quero lhe agradecer. E apertando sua mão disse:
-O senhor é para mim meu pai duas vezes. Hoje soube da verdade. O senhor me registrou e me educou. Quero lhe agradecer.
O pai adotivo deixou que as lágrimas viessem sem nenhum constrangimento.
O jovem Artur com apenas doze anos entendeu com incrível madureza e sensibilidade a situação que a vida lhe impôs.
Quando ouvi essa história passei a ter certeza que deveria entrar em Crônicas Na cadeira do Barbeiro. Hoje Artur está

A conversa da semana

A cada semana novas noticias ou talvez as mesmas, mas num contexto levemente diferente. Noticias que geram conversas em bares, barbearias e nas casas dos vizinhos.
É difícil não darmos nossa opinião, nosso ponto de vista muito embora acabamos dizendo:
-Ninguém é juiz. Não cabe a nós julgarmos.
A verdade é que acabamos julgando. Pais são juizes diante dos filhos ou pelo menos devíamos ser. Uma assistente social precisa fazer certos julgamentos em sua nobre função; de um jeito ou de outro acabamos julgando. Mas, uma boa base para julgarmos ou se preferirmos à palavra decidir em vez de julgar é bom lembrar de uma frase sábia, a frase diz:
-O primeiro na sua causa jurídica é justo, entra seu próximo e certamente o esquadrinha.
A maravilhosa frase deixa claro que quando ouvimos apenas um lado de uma história, ficamos impressionados, mas quando ouvimos o outro lado, então as coisas se encaixam.
Não me refiro aqui a algum acontecimento específico, mas a maioria deles. Talvez seja por isso que se diz que em briga de marido e mulher ninguém mete a colher. Ah, a sábia frase está registrada na bíblia em Provérbios cap. 18 ver. 17.

Atenção pés de valsa,têm inauguração.

Mais uma vez recebo a nobre visita de meu amigo Neri Vasquez, dançarino. Ele me convida e eu repasso a todos o convite. A inauguração da nova academia de dança de salão Studio de dança será no próximo domingo dia 15 na Rua Marechal Hermes 110, Estreito. Vale conferir. Mais informações ligue: 3240-2139. Parabéns Ronaldo Rodrigues e Bi Almeida.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Separados e unidos.

Conheço um casal que diferente da maioria dos que se separam acabaram se unindo.
O quê aconteceu? Vamos chamá-los de João e Maria. Eles se separaram e logo depois ela descobriu que estava doente, e a doença era grave. Ela tem uma doença degenerativa, doença essa que em pouco tempo a deixaria em uma cadeira de rodas. Hoje dona Maria mal consegue ficar sentada, pois quando seu leve corpo escorrega para direita ou para a esquerda precisa de ajuda para voltar ao lugar. Ela conta com a ajuda de sua filha e netos. Mas o quê chama realmente atenção é como seu ex-marido a trata, pois desde que soube da sua doença tem lhe dado grande apoio. Apoio esse não apenas em palavras, mas em ação. Diz o velho ditado que ações falam tão alto que as palavras mal podem ser ouvidas. E seu João faz assim, todos os dias visita sua ex-esposa e lhe presta verdadeira ajuda. Já me contou que quando iniciou um novo relacionamento deixou claro para a nova companheira que ajudava dona Maria e continuaria lhe ajudando. Estão muito unidos e separados. A separação é algo sempre triste, lamentável. Nesse caso sou observador de uma situação atípica, um ex-marido cuidando todos os dias de sua ex-esposa, demonstrando que a união de um casamento pode ser tão forte que em alguns casos as pessoas se mantêm unidas embora separadas. Por que então se separam?

Atenção todos os carros

Atenção redobrada ao dirigir. Essa atenção deve acompanhar os motoristas sempre, mas em especial em ruas como a Santa Catarina no bairro Bela Vista, próximo ao Centro Comunitário e na Hidalgo Araújo no Jardim Cidade. Nessas e em outras ruas a Casan vem realizando serviços e lajotas têm ficado próximas às calçadas, além de as ruas não estarem em boas condições. A Rua Santa Catarina, por exemplo, nos faz dirigir com grande cautela, os que não têm feito assim precisam frear rapidamente devido a leve cratera que ali existe. Ao dirigir por aí, cuidado para não causar acidentes.

Ontem, hoje e saudades.

Ontem muitas pessoas visitaram seus entes queridos em muitos cemitérios. São nessas ocasiões que notamos nossa impotência diante da morte, nossa total dependência Daquele que nos deu a maravilhosa dádiva, a vida. Enquanto não chega o maravilhoso dia em que não mais estaremos sujeitos à futilidade, precisamos mesmo é saber viver. Lembro-me de uma experiência que usei como introdução de meu livro Crônicas Na Cadeira do Barbeiro, experiência esta que já coloquei em uma coluna há alguns meses, mas vale a pena relembrar. Ouçam o relato:
-Deivison, quando cheguei à adolescência fiquei com vergonha de continuar beijando meu pai, mas, graças a Deus em pouco tempo percebi que não deveria ter vergonha. Voltei a beijar meu pai em qualquer lugar, bares, campo de futebol. Que bom que fiz isso, em pouco tempo meu pai adoeceu, ele faleceu em menos de seis meses. Hoje me sinto feliz de ter demonstrado a meu pai todo o amor que sentia por ele.
Esse depoimento real nos faz refletir, como é importante resolver quaisquer problemas com quem amamos e demonstrar nosso amor e assim se num dia de finados também chorarmos será de saudades e não de remorso.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Escrever

É realmente uma maravilha escrever, expressar sentimentos e opiniões de uma forma que podemos ler e notar exatamente a maneira como encaramos as coisas a nossa volta.
Escrever nos leva a ler, ler às vezes nos leva a escrever e escrevendo nos cobramos mais, e isso é bom. A liberdade é colocada em prática também por meio da escrita e sobre tudo em um jornal que nos dá a liberdade de colocar no papel opiniões e sentimentos. Obrigado São José em Foco, obrigado Ozias Alves Junior por esses cinco meses como colunista.

De volta a lagoa azul?

Não, não é o famoso filme talvez recordista de muitas tardes, é de volta a coluna de 11 de agosto-Alerta aos motoristas e barbeiros. Nessa coluna falamos sobre a Rua Célio Veiga em Barreiros, famosa Rua por sinal, já faz parte até de um livro lançado recentemente. Na semana acima mencionada a Rua oferecia riscos devido ao grande numero de buracos. Hoje existem ainda mais buracos, por isso de volta a lagoa azul, de volta ao alerta aos motoristas e barbeiros, cuidado, muito cuidado, com seu carro e sua própria segurança.

Que isso rapaz?

Homem acha homem bonito? Alguém dirá:
-Que isso rapaz, olha o respeito.
Essa será uma das crônicas do próximo livro, mas você admite ou diz:
-Ele é um cara de presença.
Bom, seja lá qual for sua resposta “de presença” ou se acha bonito mesmo preste atenção aos seus amigos, o quê eles dizem? Eu tenho minha resposta, mas não vou dizer aqui, podem me levar a mal.

Ruas sujas, a culpa é de quem?

Uma saudável caminhada por aí, pelas ruas pode deixar de ser saudável e passar a embrulhar o estômago. Passamos por quase todo tipo de lixo, notem que não apenas em terrenos baldios, mas nas ruas a caminho de nossas casas ou em frente a nossas casas. A culpa é de quem? Se forem devido aos sacos de lixo rasgados por cães ou por descuido de quem de um jeito ou de outro deixa resquícios de cigarros, balas, restos de outros alimentos não sei exatamente, mas uma coisa é certa, quando paramos e observamos o quê muitas mãos largam por aí, é de embrulhar o estômago.

Na cadeira do barbeiro

Já sentou na cadeira do seu barbeiro este mês? Se ainda vai sentar com certeza compartilhará novidades. Não, não estou falando de fofocas, estou falando de assuntos importantes compartilhados em qualquer ambiente de trabalho. A última semana, por exemplo, ouvimos dentro dos salões coisas que ainda nos chocam. Sobre o helicóptero derrubado no Rio de Janeiro um especialista em segurança em entrevista a Ana Maria Braga disse que “agora a policia de lá já está armada tão bem quanto os bandidos”. Mas as coisas que chocam não param por aí.
Os alertas foram intensificados e nós pais temos de ficar de olhos bem abertos, motivo?
Pedofilia, a policia tem feito seu trabalho, está no encalço dos pedófilos e mais uma vez, nós pais temos que manter os olhos do entendimento abertos, ou seja, saber o quê nossos filhos têm acessado na internet, com quem estão andando, com quem conversando e sobre o quê conversando. Esses bandidos jogam baixo. Quem pesquisar sobre a maneira como agem fica perplexo. O Diário Catarinense trouxe uma ótima matéria demonstrando a perversidade dos praticantes dessa violência absurda contra nossas crianças, por isso manter vigilância e na próxima visita ao seu barbeiro ou cabeleireiro converse bastante, compartilhe novidades e alertas, isso fortalece a quem fala e a quem ouve.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Difícil de matar.

Não é tema de filme, esta história foi apresentada no Fantástico.
Um homem que foi preso depois de ser acudo de estupro e assassinato em 1984 nos Estados Unidos viu a chegada do dia e da hora de sua morte. Viu ainda mais. Ele seria executado com injeção letal. Foram feitas dezoito tentativas sem sucesso. Agora o condenado aguada decisão da justiça com três possibilidades, 1 prisão perpétua, 2 voltar ao local da execução para a 19º tentativa e 3 ser libertado. Se for libertado terá de se cuidar ou já não precisa mais?

Observando

Como é interessante e como faz bem observarmos as coisas a nossa volta. Uma caminhada logo cedo no último domingo, o primeiro com o horário de verão mostrava os bairros com suas casas fechadas e pessoas sonolentas nas ruas. As que estavam ativas comentavam o quanto foi difícil sair da cama. Passei por um conhecido, portador do mal de Parkinson. Esse rapaz é recordista duas vezes com sua doença, o mais jovem a ser atingido por ela e o que há mais tempo com ela convive em Santa Catarina. Caminhava nessa nublada manhã empurrando um carrinho de mão. Devia estar envolvido em alguma atividade com seu quintal apesar de estar muito debilitado. Passei também por um pobre rapaz conhecido no Bairro Bela Vista, comia com muita vontade alguns pães e bebia água, já passava do meio dia e perguntei a ele se estava tudo sobre controle, ele disse:
-Está. Essa é minha primeira refeição do dia, mas não reclamo.
Lembrei que observei esse mesmo rapaz uns cinco anos atrás em uma outra situação interessante, ele havia terminado sua função do dia como servente de pedreiro.
Eu notei que ele estava com muita fome, então ofereci a ele um lanche e ele prontamente aceitou. Não levem a mal esse comentário, sei que a Bíblia diz:
-Não deixe que sua direita saiba o quê tua esquerda tem feito.
Esse maravilhoso conselho serve para não nos gabar do bem que porventura façamos a alguém. Mas comento devido à atitude do tal rapaz. Ele depois de pegar seu lanche saiu imediatamente com o lanche não mão, e eu perguntei:
-Não vai comer? Ele então me olhou e disse:
-Vou comer em casa com minha mulher, vou dividir com ela, não vou comer sozinho.
Fiquei impressionado com seu senso de gratidão para com a mulher que tanto lhe havia ajudado. Mas com o tempo eles acabaram se separando e ali estava o pobre rapaz na sua primeira refeição do dia, após o meio dia.
Ainda nas primeiras horas do dia era possível observar aqueles que da “cana” dependem para seguir os seus passos, passos esses já entre tropeços devido aos efeitos da bebida tão cedo no dia. Como eles passariam o restante do dia, e seus filhos, e suas esposas?
Voltei para casa e comecei a escrever e vieram à mente todos os detalhes mencionados, mas o quê trás esperança é saber que ainda há a tarde e depois à noite e logo um novo dia vai surgir e quem sabe se com ele haverá melhoras, esperanças e sobriedade e pensar, quem mais está observando e vendo que a vida passa a nossa volta e nós passamos pela vida e por tantas pessoas e situações e muitas vezes não observamos.
Nesta terça-feira ao caminhar, observe a sua volta e reflita, mas não apenas sobre as pessoas e as situações. Observe sua própria maneira de viver. Observe!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Crianças e palavrões.

Na última semana ouvimos de uma amiga que trabalha em uma creche o tema acima.
Crianças falando todo tipo de palavrões e daqueles que não podemos repetir aqui de jeito nenhum.
Nossa amiga disse que a principio os pais ficaram chocados ao ouvirem na íntegra a lista dos “nomes” falados pelos pequenos, pequenos sim três anos de idade.
Mas os pais acabaram entendendo.
Outro dia uma outra amiga disse;
-Nossas ações falam tão alto que se torna impossível ouvir nossas palavras.
Isso mostra mais uma vez que nosso exemplo é importante. É verdade que mesmo quando cuidamos nos surpreendemos, ainda assim temos de ficar de olho e claro, dar o exemplo.

Nova e velha gramática.

Vale sempre compartilhar coisas boas. Algumas expressões que costumamos usar muitas vezes são impróprias. Vamos ver algumas?
“A nível de”, “se caso”, “do que” no sentido de prefiro praia do que piscina. Esta última seria assim, prefiro praia a piscina e não do que.
Um dicionário pode nos ajudar muito, eu tenho aprendido bastante.

Imparcialidade.

É claro que futebol é assunto para nosso amigo Fabio Machado, mas no último final de semana a cadeira do barbeiro voltou a ser o divã dos torcedores. Já estamos a caminho do final do campeonato brasileiro e qual será o destino do Figueirense? A última derrota não podia, não devia ter acontecido. Já o Avaí pode se considerar garantido na série A.
O toque do telefone trazia desabafos do meu amigo Laerte, avaiano e imparcial.
Fazia reclamações sobre William:
-Esse homem está perdendo muitos gols, não está sabendo finalizar, não deveria continuar assim nesse ponto do campeonato.
Ouvi outros torcedores que acreditam que William está perdendo gols dentro da normalidade. Ficam registrados os comentários de Laerte e outros avaianos imparciais ou retos, justos.
Vamos continuar acompanhando as páginas esportivas deste jornal e ver o quê nosso repórter Fabio Machado nos diz.

Pensando alto.

Como seria se nossos pensamentos pudessem ser ouvidos por outros?
Ainda bem que não é assim. No entanto algumas vezes acabamos pensando alto como agora. Tudo começou ou este assunto veio à tona depois que meu amigo Marcelo emprestou um DVD com músicas maravilhosas, músicas que nos levam a uma viagem no tempo. Como não podem ouvir minha voz, o quê é bom para o leitor, pois não canto nada bem, mas teste sua memória:
-Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo e com cinco ou seis riscos é fácil fazer um castelo. Claro, é Toquinho. Não nos leva à infância?
E esta:
-Havia um tempo em que eu vivia um sentimento quase infantil.
-Havia o medo e a timidez todo lado que você nunca viu.
-Outra criança adulterada pelos anos que a pintura escondia.
De quem é essa? Paulo Ricardo RPM. E nessa que ouvi tem o acompanhamento da voz inconfundível de Renato Russo.
Mais uma;
-Mistérios da meia noite que voam longe que você nunca não sabe nunca...
Fácil, Zé Ramalho, Roque Santeiro 1985.
Como faz bem ouvir boas músicas. Dezenas de homens e mulheres desviavam seus olhares da leitura, seus olhos e ouvidos procuravam ajustar-se a melhor maneira de
ouvirem estas maravilhas. Músicas boas nunca saem de moda, nunca ficam velhas, sempre agradam. Sempre vale a pena ouvir de novo. E acabamos pensando alto.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Presente. Para ela ou para a casa?

Quando se aproxima uma data em que queremos dar um presente para nossa esposa ou mãe, vem a dúvida, o quê comprar?
Mulheres também podem ter tais dúvidas, mas, como nós homens é difícil!
Vamos visualizar uma cena? Acompanhem por favor, esse marido:
-“Ah, o quê vou dar para ela este ano, já sei uma panela de pressão”.
-Moça, por favor, faça um belo pacote de presente, é para minha esposa.
-Amanha é nosso aniversário de casamento.
A moça educadamente diz:
-Se o meu marido me desse isso de presente eu daria com a panela em sua cabeça!
O marido com panela na mão agora tem uma pressão na cabeça:
-Vou dar o quê?
Ele deixa a panela e olhando uma vitrina admira-se com uma jóia, imaginando-a na mão de sua esposa.
-“Querido, é lindo, você é maravilhoso, o melhor marido do mundo”!
Ele pensa:
Acertei! Bem, se a moça não tivesse falado aquilo, talvez agora eu estivesse com uma baita dor de cabeça. Mas, o importante é que ela ficou feliz. Mas, o quê será o meu presente?
Essa cena imaginária amigos e amigas é comum. Muitos de nós não aprendemos que presente para “casa” é para a casa, e presente para ela, mãe, esposa, é para “ela” e não para a casa.
Ainda bem que aprendi a tempo, senão, poderia ser eu o marido aí de cima.

Culpados ou inocentes?

Colunas São José em Foco de 29-09-2009.
Esta semana um amigo me chamou atenção um assunto que há tempo penso em escrever, ele havia observado mulheres grávidas fumando.
Além desse assunto, “fumar”, poderíamos também refletir sobre beber antes de dirigir, e estudar. Seria bastante prático nos descuidarmos e depois dizer:
-“Era para ser assim.” Ou então:
-“Tinha que acontecer.”
E as responsabilidades vão para onde? Não seria mais fácil nos cuidarmos mais, estudarmos mais?
Como faz bem ao nosso crescimento quando admitimos nossos erros e diante isto, temos uma determinação e honestidade para melhorarmos e não culparmos o destino.

Orelhas pra que te quero. Papo de mulher.

Elas conversam sobre coisas que nos homens nem imaginamos em nossa inocência.
Enquanto a noiva se prepara às amigas falam:
-Os homens são ingênuos, é só jogar um verde e eles se entregam.
-Há pouco tempo uma amiga descobriu a farsa do namorado. Ele disse a ela que iria a um lugar e foi a outro. Minha amiga ligou para três de seus amigos e todos disseram “ele acabou de sair daqui”. Nem se comunicaram, nem combinaram. Cada um dos três morava longe um do outro, ele caiu do cavalo.
É amigos, cuidado com elas ainda mais que descobriram nossa ingenuidade.

Não fica bem!

Há poucos dias observei um pai em um supermercado pedindo uma vaga para seu filho, um rapaz de uns dezenove anos. O pai além de pedir a vaga também lembrava que devido ao fato de morarem perto desse supermercado seria fácil então para o filho chegar ao trabalho todos os dias.
Como é encarado pelo empregador, “o pai pedir em vez de o próprio filho”.
E ainda o fato da localização, “se amanha o rapaz precisar fazer um trajeto maior estará disposto”?
Se você com o jornal na mão já passou por isso ou fez pelo seu filho, é uma questão pessoal, mas, pergunte-se “não seria melhor o próprio filho aprender a comunicar-se e assim demonstrar que ele mesmo é capaz de conseguir”?

Papo de mulher. Orelhas, pra que te quero?

Uma estava se preparando para o grande momento, o casamento. Suas amigas a acompanhavam. Claro, não tenho permissão para revelar os nomes.
Ah, elas quando se reúnem chegam a esquecer que, orelhas pra que te quero, e registrei, elas disseram:
-“Não diga nossos nomes”.
Vejam ou leiam o quê disse uma delas:
-“Os homens são muito ingênuos, eles caem em todo verde que jogamos”.
-É só dizer, “eu não acredito que você foi lá”. E eles se entregam.
Fiquem tranqüilos, mais informações coloco aqui.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

DEUS É PAI, NÃO É PADRASTO! DITADO DISCUTÍVEL.

Estou escrevendo sobre alguns discutíveis ditados para meu próximo livro.
O acima é um desses. Normalmente quando alguém diz o tal ditado tem em mente:
-Deus é Pai de verdade, não um pai postiço que apenas ocupa um lugar que não lhe pertence!
Mas pare e pense. Conhece a musica Filho Adotivo de Sérgio Reis?
Esta bela canção é uma lição de vida, se não a conhece, por favor, procure ouvi-la.
Conheço um pai, um jovem homem que ficou viúvo e uma enteada sua preferiu ficar junto ao “padrasto” a ir morar com o pai biológico. Em outro caso depois de uma separação o filho mais velho “enteado” preferiu ficar com o pai do coração e os três irmãos em vez de morar com a mãe biológica.
Mas vamos à matéria do Globo Repórter.
Homens e mulheres que não se importam com sangue ou quaisquer outras imposições da sociedade, antes, foram a um orfanato e adotaram e sentiram a indescritível felicidade de ter um filho ou filha do coração. Quem adota ama, quem ama é “cego”, não vê cor de pele, ama incondicionalmente. Amor de pai e de mãe de verdade ultrapassa o ser genitor. Sem contar aqueles que se casam e assumem seus enteados como verdadeiros filhos. Amar é educar, é disciplinar, é lutar contra preconceitos e viver a verdade, a verdade do verdadeiro amor, amor esse que derruba o ditado acima!

Amizades de barbearias.

Amizades nascem nas barbearias e elas perduram. Saudades é algo forte nos salões.
Este ano não tive o retorno de Gervásio Knies 53 anos, Mauro o Pancho 46 anos e este mês o Seu Bernardino Martins 78 anos. Esses deixam muitas saudades e ótimas recordações de momentos agradáveis que sempre ficarão na mente e no coração.

O amor é cego?

O amor. Esta pequena palavra com intermináveis significados, cada qual essencial à nossa vida! Quando ouvimos a musica da Banda Legião Urbana com sua letra baseada na Bíblia em 1 aos Coríntios capítulo 13 percebemos mais uma vez a profundidade de seu significado.
-“O amor não se gaba, não é ciumento, não procura seus próprios interesses, não leva em conta o dano, não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com a verdade, suporta todas as coisas, o amor nunca falha”!
Já no filme “O amor é cego” o ator principal tem seus olhos cegados à aparência externa, já seus olhos “internos” expõem as pessoas como realmente são.
Ou seja, uma pessoa que diríamos ser “feia”, se fosse uma boa pessoa homem ou mulher o ator lhe via como fisicamente linda.
Já uma pessoa linda se fosse má era vista por ele como “feia”.
Simplesmente ele via o que as pessoas realmente eram, expondo seu caráter, beleza ou feiúra de uma maneira que nossos olhos não podem captar. O amor com certeza não é cego, mas exige de nós “atenção”, e olharmos mais a fundo nossos semelhantes

Um lindo sorriso!

Meu amigo Vilson estava caminhando quando de repente olhou para o alto de uma casa.
Lá estavam dois meninos sendo que o menor roubou a cena.
Vilson disse que ele devia ter uns dois anos e disse mais:
-Ele estava com seu rosto esfolado, devia ter caído e tinha só dois dentes, mas abriu um sorriso tão espontâneo que dava vontade de pedir-lhe um abraço!
Conversamos então sobre a importância de sermos verdadeiros, sinceros, humildes como as crianças. Elas não têm preconceitos, nem se importam se estão com meio quilo a mais ou a menos, elas são o que são.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Saudades

Na segunda-feira dia 06 de setembro perdi não só um cliente, mas um amigo.
Nós “barbeiros” criamos um forte vínculo com clientes que se tornam amigos. Desejo paz à sua família e quanto ao Senhor Bernardino Martins que faleceu aos 78 anos, minha esposa e eu guardamos boas recordações e muitas saudades!

Caminhos da casa

Na última sexta feira por volta das 21:00hs, entrei em um conhecido supermercado da região, que como sempre nestes dias e nestas horas estão lotados.
Mas, algo de estranho havia no ar, corredores vazios, a não ser pelos funcionários.
Logo que cheguei a uma atendente conversamos brevemente sobre aquele baixo movimento, e concluímos que, realmente havia alguma coisa “no ar”, no ar da televisão, parecia que todos haviam tomado o “caminho da casa a fim de assistir ao final de caminho das índias”.
Futebol, novelas e o que mais atraem tanto a atenção da população hoje?
Se tiverem uma resposta, me mandem.

“Nova gramática?”

Gírias, até que ponto elas podem chegar?
Conhece alguém que usa tantas gírias que precisamos fazer um esforço para entender seu vocabulário?
Notem este acontecimento real, consegui gravar em minha mente cada palavra.
O assunto em questão era a morte da mãe de um cliente. Nesse momento chega o segundo e diz:
-“Pô cara saí do trampo, fui pra baia ranga aí minha velha falou que a tua coroa tinha morrido, fiquei de cara bicho”!
Tenho certeza que todos entenderam a frase desse amigo consolador.
O que aprendi de muito interessante nos últimos anos, foi justamente procurar a cada dia melhorar meu vocabulário. As sugestões são simples:
Primeiro bastante leitura, e boas leituras.
Segundo praticar, ou seja, usar aquilo que lemos em nosso dia a dia. Não é com o fim de nos exibir, mas de aprimorar nossa fala, assim ela melhorará e soará natural em nossas conversas. Sem contar que na hora de uma entrevista de emprego não ficaremos ansiosos, pois a fluência será totalmente natural.
Fluência é falar sem tropeços, conseguir falar e seguir a conversa com naturalidade.
Já notou quantos em entrevistas falam assim:
-Ahaaaa, ah, ééééé e, é huuum, isso “é falta de fluência, falta de leitura”.
Esta crônica é baseada no livro: Crônicas Na Cadeira do Barbeiro.
Você encontrará histórias engraçadas, curiosas e emocionantes. Histórias de pais heróis, filhos heróis, pessoas que não se deixaram levar pelas adversidades da vida, mas souberam encontrar a melhor maneira de viver.
Leia e presenteie quem você ama!
---Livrarias Catarinense, Vozes, Nobel Shopping Center Itaguaçu.
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Na grande Florianópolis, Gira Mondo “Mundo Car”. Café com Letras “Giassi”
Banca ABC, anexo ao Supermercado Imperatriz de Barreiros.
Banca Kobrassol, ou contato com autor 48-3346-8801.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Amor, profissão e aposentadoria.

Estava assistindo a uma entrevista de um aposentado. Ele disse que se aposentou depois de trinta e sete anos e oito meses, poderia ter sido com trinta e cinco anos.
Mas ele continua trabalhando e trabalhando muito. Bom se ele se aposentasse com certeza você sentiria sua falta. O aposentado na ativa de quem falo é Tony Ramos. Hoje com 61 anos continua na televisão e com um grande sucesso no cinema, e quem não lembra de um ou mais dos incontáveis papéis desse grande ator.
Tony Ramos falando à sua entrevistadora sobre seu último filme que antes disso foi uma peça de teatro por três anos, disse algo que me chamou em especial à atenção:
-Sempre que tenho uma decisão a tomar tal como decidir sobre a escolha ou recusa de um papel, “consulto minha esposa”, pois ela não tem um ponto de vista crítico ou parcial, mas lê como simples “leitora”.
Tony continuou falando sobre a ocasião em que recebeu o convite para a peça de teatro que virou filme “Tempos de paz”, disse que se emocionou e em seguida entregou a sua esposa com quem está casado há quase 40 anos. Observou à distância e quando viu que ela também se emocionou durante a leitura do texto, “pronto ele já tinha com isto a sua decisão”!
Escrevi esta coluna amigos leitores com estas três palavras acima, pois estas mesmas estão ligadas umas as outras. E o que noto de mais incrível e lamentável ao mesmo tempo são comentários tais como estes:
-Ah vou me aposentar e não quero fazer mais nada!
-Vou me aposentar mudar para minha casa de praia e esperar a morte chegar! Pasmem.
Certo, é direito de cada um escolher o que fazer com seus anos de aposentadoria, pois criaram seus filhos e cumpriram uma grande jornada de trabalho, mas será que a felicidade está mesmo em parar “totalmente”. Será que não há nada escondido aí no fundo do “coração” algo especial, honroso, prestativo e que lhe daria prazer?
Não só o Tony Ramos, mas muito outros profissionais, das mais diversas áreas continuam trabalhando ou iniciam uma nova carreira, mas parar como sinônimo de aposentadoria, “pare e pense amigo leitor, vai valer a pena”?

Um belo gol, mas sem sorriso.

Narrado na cadeira pelo próprio filho!
O pai batalhava pelo gol, foram vários passes. Depois de muitas tentativas o chute perfeito, este por sua vez ultrapassa o goleiro e atinge o fundo da rede e é “gol”, a torcida vibra, o time vibra, mas não o goleador, pois sente que em seu primeiro sorriso cai sua “dentadura”. Começa uma busca frenética, mas a cada vez que nosso amigo goleador aproxima-se de sua companheira sem querer acaba chutando-a para mais longe e mais uma vez e mais uma vez, que torcida cruel, que companheiros cruéis, tiveram a coragem assim como nós de rir do feliz e nada sorridente goleador.
Estas e outras histórias cômicas, curiosas e emocionantes podem ser encontradas no livro: Crônicas Na Cadeira do Barbeiro de Deivison Pereira.
Livraria Catarinense, vozes, Nobel Shopping Center Itaguaçu e em mais de 50 bancas de Revistas, ou ligue 3346-8801 e 8828-8494. Leia e presenteie.

Papo de barbearia.

Essa conversa aí sobre o “Tony” deu o que falar na barbearia. Há poucas semanas uma reportagem no jornal A Noticia trouxe à tona revelações sobre o ator. Seus pais se separaram quando ele tinha dois anos, e somente três anos depois voltou a vir (não ver) o pai. O jovem Tony foi criado pela mãe e pela avó. Sua mãe casou-se quando ele tinha quatorze anos. Em 1979 enquanto gravava a novela Pai Herói perdeu seu pai biológico com quem tinha contato e seu padrasto a quem chamava de pai, isso num período de “quatro meses”. O ator ensinou seus dois filhos a serem educados e deu exemplo:
-Filho meu usa sempre “por favor,”, “por gentileza”, “muito obrigado”.
Belo exemplo.

“Casamentos por conveniências; podem dar certo?” Parte 2.

Há duas semanas escrevi uma crônica com este tema e pelas conversas que partiram dali, percebemos que o assunto vai realmente longe.
Quando falei em casamentos por conveniência a princípio a idéia era justamente uma analogia, ou seja, uma comparação entre duas coisas diferentes, mas que tem pontos em comum. E como encontramos coisas em comum nos casamentos e nas profissões.
Nas profissões há situações em que o profissional se casa mesmo com sua carreira.
Exemplos disso são narradores de futebol, jornalistas, médicos, policiais e outros.
Estes, não têm domingo, sábado ou feriado. Estão sempre ligados aos serviços e a seus pacientes ou clientes. Muitos com o passar dos anos dizem que “os anos passaram voando”, foi como num piscar de olhos.
Parece haver uma importante diferença:
Há casos em que algumas pessoas aparentemente perdem o senso de equilíbrio; deixando de lado família, amigos e outras coisas que acabam lhe passando despercebidas, devido a um envolvimento exagerado com seu trabalho.
Claro, não nos cabe julgá-los, mas, será esta a melhor maneira de viver, de ser feliz?
Existem também profissionais que sua “profissão”, faz com que tenham uma dedicação de tempo enorme, e inevitável.
“Mas, quanto aos casamentos, homem e mulher?”
Conveniências:
Será que é coisa do passado?
Por que se casa uma jovem grávida?
Seria melhor se ficasse só, sem o apoio do pai do bebê?
É, volta o velho ditado:
“Política, futebol e religião não se discutem.”
Nunca conheci alguém que não discutisse pelo menos um dos três.
Digo isso, pois alguém dirá:
Ninguém é “juiz” para se atrever a fazer julgamentos.
Outro ditado equivocado:
Todos nós todos os dias acabamos atuando como “juízes”. Os pais, os professores, os policiais, os assistentes sociais e assim por diante. De um jeito ou de outro acabamos julgando.
É que a palavra conveniência nos traz muitas coisas à mente; o óbvio, que nos seja conveniente. No casamento ainda ouvimos casos de pura, digamos, ah, vai valer a pena, haverá vantagens e em muitos casos é possível até enumerá-los.
O ideal seria o casamento pelo mais profundo e sincero “amor”.
E como defini-lo? “Amor”. Um grande cantor e compositor já falecido usou trechos ou versículos da Bíblia para dizer que ele o amor não é ciumento, não se gaba, não se enfuna, não procura “seus próprios interesses”, mas suporta todas as coisas, acredita todas as coisas, não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a “verdade”.
E o compositor famoso pelas suas letras e sua voz foi a fundo, dizendo:
-Se eu falasse a língua dos homens e dos anjos e não tiver “amor”, nada sou.
O que tem haver “amor, casamento, CONVENIÊNCIA”?
Recorri ao amigo “Aurélio” as últimas colocações são; interesse e vantagem.
Resultados obtidos.
Casamento a união entre duas pessoas que se amam verdadeiramente, sendo que o primeiro mencionado na história foi realizado por “Deus”.
Conveniência, o interesse ou a vantagem.
Amor; se bem conjugado com a pesquisa feita pelo bom compositor, baseada nas descrições acima, estas vindo de um “Livro’ de grande sabedoria, quem sabe se estas conveniências, ou “vantagens e interesses”, NÃO NOSSOS, mas de NOSSO CÔNJUGE podem ser bem aplicados”. Colocando em prática o que para muitos esta fora de moda; PRIMEIRO O INTERESSE DELA OU DELE. Que seja assim, conveniente ao outro e não só a nós.
Um casamento assim, é conveniente e bom para ambas as partes se recheado do verdadeiro “amor”.
“QUE MARAVILHOSA CONVENIÊNCIA!”

Quebrando tabus. Vamos ao proctologista?

Num belo domingo resolvemos finalizar nosso passeio em família em um Shopping Center local.
Por “descuido” bem na entrada do Shopping o carro “morreu”, disse descuido por dois motivos. Primeiro não havia consertado o marcador de combustível e segundo, não havia colocado combustível. Olhei através do retrovisor e notei uma enorme fila, e agora?
Mesmo não entendendo nada de mecânica, saí do carro, abri o capô, e fiz de conta que entendia alguma coisa, isto na intenção de acalmar os que aguardavam na fila, e eram muitos carros. Então fui até o posto de gasolina mais próximo e levei o que o fusca precisava. Pronto, problema resolvido, se senti vergonha? Deixem dizer por que não!

Vejam como algumas visitas ao próctologista ajudam e muito a quebrar “tabus”.
Gostaria de pedir segredo sobre o assunto, mas achei essa a melhor maneira de vencer este obstáculo, o de pensar em encarar o tal doutor, ou ainda antes mesmo de olhar em seus olhos acabamos quase que instintivamente olhando para suas mãos, seus dedos, “só para vir se são bem cuidados”.
Deveria ter sido aos quarenta, mas foi aos trinta e cinco. Certo problema surgiu e não pensem que vou entrar em detalhes, ah, não vou mesmo. Só o que posso dizer aos amigos leitores é que uma consulta com este profissional e vital, e não fazê-la pode ser “fatal”.
No mais é como diz o experiente médico:
-Deite-se, baixe sua calça, vire-se para a parede e (pasmem) ele diz “relaxe”.
Se é constrangedor?
Só na hora do exame e é claro na saída do consultório. Pois então olhamos aqueles pobres coitados que aguardam à sua vez com seus olhos arregalados e um nó na garganta doidos para perguntar como foi.
Seja lá como foi ou será no seu caso, não deixe de fazer, não deixe de ir.
Muitas doenças graves se descobertas há tempo tem cura, não é brincadeira.
Entenderam o porquê não senti vergonha com meu carro sem combustível?
Quebrei um importante tabu. QUEBRE O SEU, CUIDE DA SAÚDE, VÁ AO PROCTOLOGISTA!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Ria,divirta-se,reflita,emocione-se,leia:

Crônicas na Cadeira do Barbeiro.
Histórias reais de pais herois,filhos herois,
gafes do escritor,e dos seus clientes
um livro para a família toda ler...
Livrarias- Catarinense, Nobel,Shopping Center Itaguaçu,
Vozes, em mais de cinqüenta bancas de revistas,
Kobrasol,Café com letras Giasse.

“O bom senso”.

Esta coluna poderia ter o título “morar em apartamento’”.
Estávamos conversando sobre as possibilidades de comprar a casa própria. Aliás, nos últimos dois meses cinco casais de amigos financiaram seu tão sonhado apartamento.
Foi nesse momento que um amigo disse:
-Morar em apartamento é a pior coisa que existe!
Ele falou com tamanha indignação, e disse o porquê.
-“É barulho em cima, dos lados, crianças mal criadas, músicas em alto volume tarde da noite, sem contar o barulho dos calçados tamancos e sapatos”.
O assunto foi longe ouvimos várias opiniões, mas o “bom senso” foi unânime.
Convidei o grande amigo e colaborador “Aurélio”. A leitura é sempre uma viagem de modo que fomos de “senso à juízo, daí à ponderar”. Ponderar é “examinar com atenção e minúcia, pesar, ter em consideração”. Pronto, acabamos em menos de vinte minutos concluindo que o problema não são os “apartamentos”, mas sim aqueles a quem falta o “bom senso”. Quem é? Como evitar?
Filhos bem educados, claro, criança é criança deve se dar um desconto, mas não tirar a educação e a maravilhosa “disciplina”, esta última aplicada por pais amorosos produz excelentes resultados.
Som alto há horários bem definidos!
Não falar alto revela boa educação!
Calçados que podem incomodar são tirados assim que entramos no apartamento. Como é bom ponderar. Raciocinar que ali em cima ou do lado ou em baixo há um vizinho, querendo descansar de um dia de trabalho, ou compartilhar de bons momentos com sua família. Ah, um apartamento e vizinhos com “bom senso”, o que mais faltaria?

Vem dançar. Cartoondança

A dança, os movimentos do corpo que demonstram nossos sentimentos, alegria, romantismo e habilidades. Pois é isto e muito mais que RB Studio de Dança apresenta, cartoondança. Trata-se de um verdadeiro espetáculo de danças de salão com um diferencial. Os dançarinos estarão homenageando personagens “clássicos de desenhos animados e quadrinhos”, com coreografias inéditas. Seu Neri Vasquez dançarino há mais de doze anos junto ao professor Ronaldo Rodrigues e Bi Almeida convidam a todos para este espetáculo. O grupo representará personagens como Chaves, Peter Pan, Emilia, Popai e Olívia Palito. Anotem por favor:
Próxima terça-feira 8 de setembro às 21:00horas no Teatro Pedro Ivo. Rodovia.SC 401 Florianópolis SC. Entrada 20 reais, meia 10 reais. Vale prestigiar!
Mais informações-telefone 3240-2139 7812-8895.
Parabéns pela criatividade professor Ronaldo Rodrigues.

Vende-se tempo! Você precisa?

Depois de ter lido uma frase tão especial em um livro sem igual imaginei quantos de nós estamos precisando de tempo. Falta tempo para estudar, dar atenção à família e até dedicar-se a uma atividade física. Mas comprar tempo onde, como, e principalmente, sai caro?
Um calculo simples e direto nos ajuda a descobrir. Poderíamos começar assim:
Quanto tempo gasto assistindo programas de televisão, muitos dos quais não me acrescentam nada, ou seja, não colaboram para meu crescimento intelectual, profissional, familiar e espiritual?
Quanto deste tempo poderia ser colocado à disposição de minha esposa ou marido, filhos, pais e amigos. Com certeza vale a pena calcular, pois tempo se mal empregado pode custar caro, pois não se recupera. Porém se bem empregado é porque foi comprado de coisas que puderam ser deixadas de lado. Ah, a frase li na Bíblia “um livro sem igual”.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Colunas - Jornal São José em foco - Além de São José.

Os jornais Biguaçu e São José em Foco ultrapassam fronteiras; sendo assim agradecemos atenção de nossos leitores em Balneário Camboriú, tais como Fabrício Schappo Hilleshein, que trabalha como bancário e mora nesta bela cidade.
E mesmo Fabrício sendo figueirense; perguntamos-nos:
Será que a imprensa nacional falará do Avaí, que esta invicto a 11 jogos, 8 vitórias e 3 empates?

Preconceitos hoje!

Fazer pré-julgamentos; quem já não fez?
Uma jovem senhora aproxima-se de um senhor negro, dentro de um estacionamento e imediatamente lhe diz:
-Estou com pressa, preciso que o senhor pegue logo meu carro!
O educadíssimo senhor que tão bem conheço responde:
-Eu também estou com pressa senhora, estou aguardando o manobrista.
A pobre elegante senhora, tão bem vestida quanto meu amigo ficou sem fala.
E os jovens dentistas então? Estes não raro grandes profissionais, por sua pouca idade são muitas vezes confundidos com estagiários ou com as excelentes secretárias.
Preconceitos; você tem? Eu tenho?
“O tempo dirá!”

Lembrete:

José Leal nos lembra a coluna de 04 de agosto: Manter-se Vigilante!
O Congresso será realizado neste final de semana, de sexta-feira a domingo.
“Famílias, como podem ser felizes e o que é o tão chamado fim do mundo”.
Com entrada franca, boa ventilação e estacionamento gratuito e seguro, todos estão convidados. Interessados, falem com José Leal, telefone: 48-3246-8778.

Bandidos e bandidos.

Há poucos dias a policia de São Paulo realizou uma grande operação na famosa Rua 25 de Março. Policiais vestidos de garis e com outros disfarces se infiltraram em meio à população e é claro a bandidos. A operação foi um sucesso; 35 foram presos, menos um.
Este um estava dentro de um ônibus. O ônibus estava parado ao lado de um carro que estava sendo saqueado e num momento os ladrões deixaram cair uma camisa, ainda embrulhada no plástico. O homem dentro do ônibus estendeu sua mão e recebeu a camisa de “presente”. Este que recebeu a camisa, “não deveria acompanhar os outros trinta e cinco”?.

Os dois lados da moeda

-“Ele só está vivo ainda porque tem dinheiro”.
É possível mesmo!
Desculpem, estou falando do vice-presidente José Alencar. O primeiro lado da moeda é com certeza o acima mencionado; tem “dinheiro”.
O segundo lado é uma grande e impressionante verdade.
Na última sexta-feira, como em outras entrevistas, depois de mais de quatorze cirurgias o senhor José Alencar mostra uma tranqüilidade e paz que nos deixam perplexos; chegando a cantar “sorridentemente”. Diante de sua situação me lembrei das palavras do famoso Rei Salomão:
-“Mostraste-te desanimado no dia da aflição”? Teu poder será escasso.
Neste caso parece que o “dinheiro”, não é mesmo o fator determinante; pois ouvi muitos clientes dizerem:
-Não sei se em seu lugar teria tanta força, paz e bom humor!
Com certeza são em momentos difíceis da vida que mais precisamos, não só de apoio, mas também buscar dentro de nós mesmos fé e paz acumuladas. Será que as temos?

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Ria,divirta-se,reflita,emocione-se,leia:

Crônicas na Cadeira do Barbeiro.
Histórias reais de pais herois,filhos herois,
gafes do escritor,e dos seus clientes
um livro para a família toda ler...
Livrarias- Catarinense, Nobel,Shopping Center Itaguaçu,
Vozes, em mais de cinqüenta bancas de revistas,
Kobrasol,Café com letras Giasse.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Que lição...

Mundo pequeno ou pequeno mundo? Não quero ser grosseiro com esta segunda expressão, apenas alertar, alertar quanto aos nossos planos, como devem ser mais bem definidos. E, não tirar conclusões precipitadas.

“Pequeno mundo”

Esta crônica é baseada em duas de meu livro.
Se você não é um agricultor, se não é especialista em plantio e cultivo, mas deseja iniciar nessa atividade, com certeza colheria primeiro “boas informações”.
Que tipo de solo, o que plantar e a época de colher. Não é assim que muitos fazem, daí os motivos de notarmos a freqüência com que portas de comércio se abrem e logo se fecham. O que faltou? Informações, dados indispensáveis para o êxito.
Exemplo real:
Minha esposa, na época minha noiva, trabalhava como assistente de uma ótima dentista em Florianópolis. Quanto a mim, fazia poucos meses que havia montado minha barbearia, isto em 1996. Mundo pequeno, ou nesse caso prefiro o título acima.
Digo isso porque, enquanto a dentista e minha noiva atendiam a paciente, esta contava animada sobre seu noivo. Ele, seu noivo, estava pensando em abrir um salão, uma barbearia, qual sua base para tanto animo? A paciente relatou:
-Ficamos sabendo de um rapaz que montou há pouco tempo seu salão, e já está indo muito bem, está construindo uma casa e está com um carro novo.
Minha noiva apenas achou coincidência e perguntou:
-Onde fica este salão?
-Lá no bairro Jardim Cidade.
Pronto, minha noiva percebeu que sem perceber, a paciente por incrível que pareça falava a meu respeito. Ou seja, seria “eu aquele barbeiro bem sucedido”.
O que a paciente não sabia é que o carro que eu dirigia, era do meu pai.
A casa que eu construía, era no terreno dos meus pais e a casa era de madeira, e madeira de baixa qualidade.
Notaram como é fácil fazer um quadro mental bem equivocado quando nos faltam informações confiáveis?

A grande “arte da comunicação”

Há cerca de treze anos atrás, li um artigo em uma revista que nunca me sai da mente.
O assunto era “arte da comunicação”, na Revista Despertai.
O filho perguntava para o pai, qual o segredo da verdadeira comunicação.
O pai respondera com um simples, “Escute”.
Até hoje, passado todos esses anos tenho procurado aplicar este método.
Desde criança, sou ouvinte assíduo de rádio, e como todos os que apreciam ouvi-lo, seja lá qual for sua estação preferida; seus olhos podem estar fixos na estrada, no trabalho, mas “nossa atenção, nossos ouvidos”, não se desprendem do rádio. Mas, quando se trata de uma conversa com nosso “marido, esposa, noivo ou namorada, ou quando é com um filho”?
Sim, escutar, entender, absorver e procurar compreender a mensagem que nos é passada está aí a grande arte de se comunicar. Engano é pensar que comunicar-se bem, consiste em falar bem, ser um grande orador. É verdade, falar bem ajuda, é bonito e é algo devemos também desenvolver. Mas, novamente, procure “escutar”, com os ouvidos, com o coração, com a mente aberta, e assim entenderemos muito melhor os que fazem parte de nossa vida. Quantos problemas podem ser facilmente resolvidos, quantas brigas evitadas; uma parada, um sentar-se e fazer-se ouvir. Descobrirmos os anseios de nossos entes, e quem sabe, nós também não estejamos precisando que alguém nos “Escute”.

Amanhã, ontem ou “hoje”?

Um garoto de dez anos cheio de vigor andava por uma longa estrada. Sentia-se triste, pois havia tanto o que gostaria fazer, sonhos a realizar, mas, as dificuldades financeiras da família o faziam sentir-se impedido.
No meio do caminho o garoto encontra um idoso que em seus lentos passos deixava seus olhos soltos, soltos para vislumbrarem o cenário a sua volta. Um sorriso encantador não abandonava seus lábios; quando viu o triste garoto, indagou-lhe o porquê da tristeza.
O garoto lhe contou. O idoso, sem que o belo sorriso deixasse seu rosto, falou-lhe sobre o “amanha, ontem ou hoje”.
-Quando eu era criança, assim como você, também tinha força, alegria e muitos planos, mas, não tinha “Dinheiro” para fazer o que queria.
-Quando me tornei adulto, passei a trabalhar bastante e a ganhar muito dinheiro. Eu me sentia vigoroso, mas não tinha “Tempo” para fazer o que queria.
-Os anos passaram rapidamente, hoje tenho muito dinheiro, o tempo, tenho de sobra, mas acabou completamente a “Energia”.
-Hoje me dou conta de que, poderia ter aproveitado melhor se tivesse deixado de lado o amanha, e o ontem e “vivido” o hoje.
O garoto então perguntou:
Qual sua conclusão hoje? O senhor respondeu:
-É exatamente esta garoto, somente agora lhe observando a distância, descobri.
-Vivo “hoje”.

“QUE O ONTEM LHE TRAGA BELAS RECORDAÇÕES”
“QUE O AMANHA, FAÇA PARTE DE SEUS PLANOS”.
“MAS, NÃO ESQUEÇA, ESTAMOS AQUI E AGORA, ISTO É HOJE”.

Abraço a todos e até a próxima terça-feira; aqui e no “jornal São José em Foco”.