terça-feira, 29 de setembro de 2009

Presente. Para ela ou para a casa?

Quando se aproxima uma data em que queremos dar um presente para nossa esposa ou mãe, vem a dúvida, o quê comprar?
Mulheres também podem ter tais dúvidas, mas, como nós homens é difícil!
Vamos visualizar uma cena? Acompanhem por favor, esse marido:
-“Ah, o quê vou dar para ela este ano, já sei uma panela de pressão”.
-Moça, por favor, faça um belo pacote de presente, é para minha esposa.
-Amanha é nosso aniversário de casamento.
A moça educadamente diz:
-Se o meu marido me desse isso de presente eu daria com a panela em sua cabeça!
O marido com panela na mão agora tem uma pressão na cabeça:
-Vou dar o quê?
Ele deixa a panela e olhando uma vitrina admira-se com uma jóia, imaginando-a na mão de sua esposa.
-“Querido, é lindo, você é maravilhoso, o melhor marido do mundo”!
Ele pensa:
Acertei! Bem, se a moça não tivesse falado aquilo, talvez agora eu estivesse com uma baita dor de cabeça. Mas, o importante é que ela ficou feliz. Mas, o quê será o meu presente?
Essa cena imaginária amigos e amigas é comum. Muitos de nós não aprendemos que presente para “casa” é para a casa, e presente para ela, mãe, esposa, é para “ela” e não para a casa.
Ainda bem que aprendi a tempo, senão, poderia ser eu o marido aí de cima.

Culpados ou inocentes?

Colunas São José em Foco de 29-09-2009.
Esta semana um amigo me chamou atenção um assunto que há tempo penso em escrever, ele havia observado mulheres grávidas fumando.
Além desse assunto, “fumar”, poderíamos também refletir sobre beber antes de dirigir, e estudar. Seria bastante prático nos descuidarmos e depois dizer:
-“Era para ser assim.” Ou então:
-“Tinha que acontecer.”
E as responsabilidades vão para onde? Não seria mais fácil nos cuidarmos mais, estudarmos mais?
Como faz bem ao nosso crescimento quando admitimos nossos erros e diante isto, temos uma determinação e honestidade para melhorarmos e não culparmos o destino.

Orelhas pra que te quero. Papo de mulher.

Elas conversam sobre coisas que nos homens nem imaginamos em nossa inocência.
Enquanto a noiva se prepara às amigas falam:
-Os homens são ingênuos, é só jogar um verde e eles se entregam.
-Há pouco tempo uma amiga descobriu a farsa do namorado. Ele disse a ela que iria a um lugar e foi a outro. Minha amiga ligou para três de seus amigos e todos disseram “ele acabou de sair daqui”. Nem se comunicaram, nem combinaram. Cada um dos três morava longe um do outro, ele caiu do cavalo.
É amigos, cuidado com elas ainda mais que descobriram nossa ingenuidade.

Não fica bem!

Há poucos dias observei um pai em um supermercado pedindo uma vaga para seu filho, um rapaz de uns dezenove anos. O pai além de pedir a vaga também lembrava que devido ao fato de morarem perto desse supermercado seria fácil então para o filho chegar ao trabalho todos os dias.
Como é encarado pelo empregador, “o pai pedir em vez de o próprio filho”.
E ainda o fato da localização, “se amanha o rapaz precisar fazer um trajeto maior estará disposto”?
Se você com o jornal na mão já passou por isso ou fez pelo seu filho, é uma questão pessoal, mas, pergunte-se “não seria melhor o próprio filho aprender a comunicar-se e assim demonstrar que ele mesmo é capaz de conseguir”?

Papo de mulher. Orelhas, pra que te quero?

Uma estava se preparando para o grande momento, o casamento. Suas amigas a acompanhavam. Claro, não tenho permissão para revelar os nomes.
Ah, elas quando se reúnem chegam a esquecer que, orelhas pra que te quero, e registrei, elas disseram:
-“Não diga nossos nomes”.
Vejam ou leiam o quê disse uma delas:
-“Os homens são muito ingênuos, eles caem em todo verde que jogamos”.
-É só dizer, “eu não acredito que você foi lá”. E eles se entregam.
Fiquem tranqüilos, mais informações coloco aqui.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

DEUS É PAI, NÃO É PADRASTO! DITADO DISCUTÍVEL.

Estou escrevendo sobre alguns discutíveis ditados para meu próximo livro.
O acima é um desses. Normalmente quando alguém diz o tal ditado tem em mente:
-Deus é Pai de verdade, não um pai postiço que apenas ocupa um lugar que não lhe pertence!
Mas pare e pense. Conhece a musica Filho Adotivo de Sérgio Reis?
Esta bela canção é uma lição de vida, se não a conhece, por favor, procure ouvi-la.
Conheço um pai, um jovem homem que ficou viúvo e uma enteada sua preferiu ficar junto ao “padrasto” a ir morar com o pai biológico. Em outro caso depois de uma separação o filho mais velho “enteado” preferiu ficar com o pai do coração e os três irmãos em vez de morar com a mãe biológica.
Mas vamos à matéria do Globo Repórter.
Homens e mulheres que não se importam com sangue ou quaisquer outras imposições da sociedade, antes, foram a um orfanato e adotaram e sentiram a indescritível felicidade de ter um filho ou filha do coração. Quem adota ama, quem ama é “cego”, não vê cor de pele, ama incondicionalmente. Amor de pai e de mãe de verdade ultrapassa o ser genitor. Sem contar aqueles que se casam e assumem seus enteados como verdadeiros filhos. Amar é educar, é disciplinar, é lutar contra preconceitos e viver a verdade, a verdade do verdadeiro amor, amor esse que derruba o ditado acima!

Amizades de barbearias.

Amizades nascem nas barbearias e elas perduram. Saudades é algo forte nos salões.
Este ano não tive o retorno de Gervásio Knies 53 anos, Mauro o Pancho 46 anos e este mês o Seu Bernardino Martins 78 anos. Esses deixam muitas saudades e ótimas recordações de momentos agradáveis que sempre ficarão na mente e no coração.

O amor é cego?

O amor. Esta pequena palavra com intermináveis significados, cada qual essencial à nossa vida! Quando ouvimos a musica da Banda Legião Urbana com sua letra baseada na Bíblia em 1 aos Coríntios capítulo 13 percebemos mais uma vez a profundidade de seu significado.
-“O amor não se gaba, não é ciumento, não procura seus próprios interesses, não leva em conta o dano, não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com a verdade, suporta todas as coisas, o amor nunca falha”!
Já no filme “O amor é cego” o ator principal tem seus olhos cegados à aparência externa, já seus olhos “internos” expõem as pessoas como realmente são.
Ou seja, uma pessoa que diríamos ser “feia”, se fosse uma boa pessoa homem ou mulher o ator lhe via como fisicamente linda.
Já uma pessoa linda se fosse má era vista por ele como “feia”.
Simplesmente ele via o que as pessoas realmente eram, expondo seu caráter, beleza ou feiúra de uma maneira que nossos olhos não podem captar. O amor com certeza não é cego, mas exige de nós “atenção”, e olharmos mais a fundo nossos semelhantes

Um lindo sorriso!

Meu amigo Vilson estava caminhando quando de repente olhou para o alto de uma casa.
Lá estavam dois meninos sendo que o menor roubou a cena.
Vilson disse que ele devia ter uns dois anos e disse mais:
-Ele estava com seu rosto esfolado, devia ter caído e tinha só dois dentes, mas abriu um sorriso tão espontâneo que dava vontade de pedir-lhe um abraço!
Conversamos então sobre a importância de sermos verdadeiros, sinceros, humildes como as crianças. Elas não têm preconceitos, nem se importam se estão com meio quilo a mais ou a menos, elas são o que são.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Saudades

Na segunda-feira dia 06 de setembro perdi não só um cliente, mas um amigo.
Nós “barbeiros” criamos um forte vínculo com clientes que se tornam amigos. Desejo paz à sua família e quanto ao Senhor Bernardino Martins que faleceu aos 78 anos, minha esposa e eu guardamos boas recordações e muitas saudades!

Caminhos da casa

Na última sexta feira por volta das 21:00hs, entrei em um conhecido supermercado da região, que como sempre nestes dias e nestas horas estão lotados.
Mas, algo de estranho havia no ar, corredores vazios, a não ser pelos funcionários.
Logo que cheguei a uma atendente conversamos brevemente sobre aquele baixo movimento, e concluímos que, realmente havia alguma coisa “no ar”, no ar da televisão, parecia que todos haviam tomado o “caminho da casa a fim de assistir ao final de caminho das índias”.
Futebol, novelas e o que mais atraem tanto a atenção da população hoje?
Se tiverem uma resposta, me mandem.

“Nova gramática?”

Gírias, até que ponto elas podem chegar?
Conhece alguém que usa tantas gírias que precisamos fazer um esforço para entender seu vocabulário?
Notem este acontecimento real, consegui gravar em minha mente cada palavra.
O assunto em questão era a morte da mãe de um cliente. Nesse momento chega o segundo e diz:
-“Pô cara saí do trampo, fui pra baia ranga aí minha velha falou que a tua coroa tinha morrido, fiquei de cara bicho”!
Tenho certeza que todos entenderam a frase desse amigo consolador.
O que aprendi de muito interessante nos últimos anos, foi justamente procurar a cada dia melhorar meu vocabulário. As sugestões são simples:
Primeiro bastante leitura, e boas leituras.
Segundo praticar, ou seja, usar aquilo que lemos em nosso dia a dia. Não é com o fim de nos exibir, mas de aprimorar nossa fala, assim ela melhorará e soará natural em nossas conversas. Sem contar que na hora de uma entrevista de emprego não ficaremos ansiosos, pois a fluência será totalmente natural.
Fluência é falar sem tropeços, conseguir falar e seguir a conversa com naturalidade.
Já notou quantos em entrevistas falam assim:
-Ahaaaa, ah, ééééé e, é huuum, isso “é falta de fluência, falta de leitura”.
Esta crônica é baseada no livro: Crônicas Na Cadeira do Barbeiro.
Você encontrará histórias engraçadas, curiosas e emocionantes. Histórias de pais heróis, filhos heróis, pessoas que não se deixaram levar pelas adversidades da vida, mas souberam encontrar a melhor maneira de viver.
Leia e presenteie quem você ama!
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terça-feira, 8 de setembro de 2009

Amor, profissão e aposentadoria.

Estava assistindo a uma entrevista de um aposentado. Ele disse que se aposentou depois de trinta e sete anos e oito meses, poderia ter sido com trinta e cinco anos.
Mas ele continua trabalhando e trabalhando muito. Bom se ele se aposentasse com certeza você sentiria sua falta. O aposentado na ativa de quem falo é Tony Ramos. Hoje com 61 anos continua na televisão e com um grande sucesso no cinema, e quem não lembra de um ou mais dos incontáveis papéis desse grande ator.
Tony Ramos falando à sua entrevistadora sobre seu último filme que antes disso foi uma peça de teatro por três anos, disse algo que me chamou em especial à atenção:
-Sempre que tenho uma decisão a tomar tal como decidir sobre a escolha ou recusa de um papel, “consulto minha esposa”, pois ela não tem um ponto de vista crítico ou parcial, mas lê como simples “leitora”.
Tony continuou falando sobre a ocasião em que recebeu o convite para a peça de teatro que virou filme “Tempos de paz”, disse que se emocionou e em seguida entregou a sua esposa com quem está casado há quase 40 anos. Observou à distância e quando viu que ela também se emocionou durante a leitura do texto, “pronto ele já tinha com isto a sua decisão”!
Escrevi esta coluna amigos leitores com estas três palavras acima, pois estas mesmas estão ligadas umas as outras. E o que noto de mais incrível e lamentável ao mesmo tempo são comentários tais como estes:
-Ah vou me aposentar e não quero fazer mais nada!
-Vou me aposentar mudar para minha casa de praia e esperar a morte chegar! Pasmem.
Certo, é direito de cada um escolher o que fazer com seus anos de aposentadoria, pois criaram seus filhos e cumpriram uma grande jornada de trabalho, mas será que a felicidade está mesmo em parar “totalmente”. Será que não há nada escondido aí no fundo do “coração” algo especial, honroso, prestativo e que lhe daria prazer?
Não só o Tony Ramos, mas muito outros profissionais, das mais diversas áreas continuam trabalhando ou iniciam uma nova carreira, mas parar como sinônimo de aposentadoria, “pare e pense amigo leitor, vai valer a pena”?

Um belo gol, mas sem sorriso.

Narrado na cadeira pelo próprio filho!
O pai batalhava pelo gol, foram vários passes. Depois de muitas tentativas o chute perfeito, este por sua vez ultrapassa o goleiro e atinge o fundo da rede e é “gol”, a torcida vibra, o time vibra, mas não o goleador, pois sente que em seu primeiro sorriso cai sua “dentadura”. Começa uma busca frenética, mas a cada vez que nosso amigo goleador aproxima-se de sua companheira sem querer acaba chutando-a para mais longe e mais uma vez e mais uma vez, que torcida cruel, que companheiros cruéis, tiveram a coragem assim como nós de rir do feliz e nada sorridente goleador.
Estas e outras histórias cômicas, curiosas e emocionantes podem ser encontradas no livro: Crônicas Na Cadeira do Barbeiro de Deivison Pereira.
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Papo de barbearia.

Essa conversa aí sobre o “Tony” deu o que falar na barbearia. Há poucas semanas uma reportagem no jornal A Noticia trouxe à tona revelações sobre o ator. Seus pais se separaram quando ele tinha dois anos, e somente três anos depois voltou a vir (não ver) o pai. O jovem Tony foi criado pela mãe e pela avó. Sua mãe casou-se quando ele tinha quatorze anos. Em 1979 enquanto gravava a novela Pai Herói perdeu seu pai biológico com quem tinha contato e seu padrasto a quem chamava de pai, isso num período de “quatro meses”. O ator ensinou seus dois filhos a serem educados e deu exemplo:
-Filho meu usa sempre “por favor,”, “por gentileza”, “muito obrigado”.
Belo exemplo.

“Casamentos por conveniências; podem dar certo?” Parte 2.

Há duas semanas escrevi uma crônica com este tema e pelas conversas que partiram dali, percebemos que o assunto vai realmente longe.
Quando falei em casamentos por conveniência a princípio a idéia era justamente uma analogia, ou seja, uma comparação entre duas coisas diferentes, mas que tem pontos em comum. E como encontramos coisas em comum nos casamentos e nas profissões.
Nas profissões há situações em que o profissional se casa mesmo com sua carreira.
Exemplos disso são narradores de futebol, jornalistas, médicos, policiais e outros.
Estes, não têm domingo, sábado ou feriado. Estão sempre ligados aos serviços e a seus pacientes ou clientes. Muitos com o passar dos anos dizem que “os anos passaram voando”, foi como num piscar de olhos.
Parece haver uma importante diferença:
Há casos em que algumas pessoas aparentemente perdem o senso de equilíbrio; deixando de lado família, amigos e outras coisas que acabam lhe passando despercebidas, devido a um envolvimento exagerado com seu trabalho.
Claro, não nos cabe julgá-los, mas, será esta a melhor maneira de viver, de ser feliz?
Existem também profissionais que sua “profissão”, faz com que tenham uma dedicação de tempo enorme, e inevitável.
“Mas, quanto aos casamentos, homem e mulher?”
Conveniências:
Será que é coisa do passado?
Por que se casa uma jovem grávida?
Seria melhor se ficasse só, sem o apoio do pai do bebê?
É, volta o velho ditado:
“Política, futebol e religião não se discutem.”
Nunca conheci alguém que não discutisse pelo menos um dos três.
Digo isso, pois alguém dirá:
Ninguém é “juiz” para se atrever a fazer julgamentos.
Outro ditado equivocado:
Todos nós todos os dias acabamos atuando como “juízes”. Os pais, os professores, os policiais, os assistentes sociais e assim por diante. De um jeito ou de outro acabamos julgando.
É que a palavra conveniência nos traz muitas coisas à mente; o óbvio, que nos seja conveniente. No casamento ainda ouvimos casos de pura, digamos, ah, vai valer a pena, haverá vantagens e em muitos casos é possível até enumerá-los.
O ideal seria o casamento pelo mais profundo e sincero “amor”.
E como defini-lo? “Amor”. Um grande cantor e compositor já falecido usou trechos ou versículos da Bíblia para dizer que ele o amor não é ciumento, não se gaba, não se enfuna, não procura “seus próprios interesses”, mas suporta todas as coisas, acredita todas as coisas, não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a “verdade”.
E o compositor famoso pelas suas letras e sua voz foi a fundo, dizendo:
-Se eu falasse a língua dos homens e dos anjos e não tiver “amor”, nada sou.
O que tem haver “amor, casamento, CONVENIÊNCIA”?
Recorri ao amigo “Aurélio” as últimas colocações são; interesse e vantagem.
Resultados obtidos.
Casamento a união entre duas pessoas que se amam verdadeiramente, sendo que o primeiro mencionado na história foi realizado por “Deus”.
Conveniência, o interesse ou a vantagem.
Amor; se bem conjugado com a pesquisa feita pelo bom compositor, baseada nas descrições acima, estas vindo de um “Livro’ de grande sabedoria, quem sabe se estas conveniências, ou “vantagens e interesses”, NÃO NOSSOS, mas de NOSSO CÔNJUGE podem ser bem aplicados”. Colocando em prática o que para muitos esta fora de moda; PRIMEIRO O INTERESSE DELA OU DELE. Que seja assim, conveniente ao outro e não só a nós.
Um casamento assim, é conveniente e bom para ambas as partes se recheado do verdadeiro “amor”.
“QUE MARAVILHOSA CONVENIÊNCIA!”

Quebrando tabus. Vamos ao proctologista?

Num belo domingo resolvemos finalizar nosso passeio em família em um Shopping Center local.
Por “descuido” bem na entrada do Shopping o carro “morreu”, disse descuido por dois motivos. Primeiro não havia consertado o marcador de combustível e segundo, não havia colocado combustível. Olhei através do retrovisor e notei uma enorme fila, e agora?
Mesmo não entendendo nada de mecânica, saí do carro, abri o capô, e fiz de conta que entendia alguma coisa, isto na intenção de acalmar os que aguardavam na fila, e eram muitos carros. Então fui até o posto de gasolina mais próximo e levei o que o fusca precisava. Pronto, problema resolvido, se senti vergonha? Deixem dizer por que não!

Vejam como algumas visitas ao próctologista ajudam e muito a quebrar “tabus”.
Gostaria de pedir segredo sobre o assunto, mas achei essa a melhor maneira de vencer este obstáculo, o de pensar em encarar o tal doutor, ou ainda antes mesmo de olhar em seus olhos acabamos quase que instintivamente olhando para suas mãos, seus dedos, “só para vir se são bem cuidados”.
Deveria ter sido aos quarenta, mas foi aos trinta e cinco. Certo problema surgiu e não pensem que vou entrar em detalhes, ah, não vou mesmo. Só o que posso dizer aos amigos leitores é que uma consulta com este profissional e vital, e não fazê-la pode ser “fatal”.
No mais é como diz o experiente médico:
-Deite-se, baixe sua calça, vire-se para a parede e (pasmem) ele diz “relaxe”.
Se é constrangedor?
Só na hora do exame e é claro na saída do consultório. Pois então olhamos aqueles pobres coitados que aguardam à sua vez com seus olhos arregalados e um nó na garganta doidos para perguntar como foi.
Seja lá como foi ou será no seu caso, não deixe de fazer, não deixe de ir.
Muitas doenças graves se descobertas há tempo tem cura, não é brincadeira.
Entenderam o porquê não senti vergonha com meu carro sem combustível?
Quebrei um importante tabu. QUEBRE O SEU, CUIDE DA SAÚDE, VÁ AO PROCTOLOGISTA!