terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Papo de barbearia - Entender ele, entender ela

Nas barbearias as conversas vão longe. O futebol e as novelas não são os únicos assuntos que lá predominam. As conversas tomam por vezes proporções e dimensões que vale a pena registrar. Quem não acha difícil, por exemplo, entender o cônjuge?
Minha esposa me pergunta:
-O quê vai querer almoçar? - Depois de um agradável quadro mental, respondo:
-Picadinho ensopado com purê de batata! Ela diz:
-Ah isso não! - Eu tento entender o porquê ela perguntou.
Mas a coisa vai bem mais longe. Como entender, como agradar a quem amamos?
Gary Chapman em seu livro As Cinco Linguagens Do Amor, traz a tona questões pra lá de interessantes. Ele acredita que devemos aprender a “língua” de nosso cônjuge a fim de falar com ele em sua língua. É mais ou menos assim. Em vez de procurar fazer por nosso cônjuge aquilo que sabemos ou pensamos saber fazer devíamos na verdade fazer aquilo que ele gostaria que fizéssemos.
Daria para entender dessa maneira. Imagine que eu saiba fazer um churrasco de primeira qualidade, mas a pessoa a quem vou oferecê-lo gosta é de pizza. Ela com certeza gostará do churrasco, no entanto teria ficado bem mais satisfeita com a pizza, seu prato favorito. Deveríamos procurar fazer para as pessoas, em especial pelo nosso cônjuge aquilo que ele gosta aquilo que ele quer.
Há uma experiência de uma mulher que chegava sempre em casa desabafando com o marido sobre seus problemas no serviço. O marido lhe dava mil conselhos. Um dia ela cansou e foi embora. Ela não queria conselhos. Ela queria ser ouvida. Queria apenas que o marido a escutasse de verdade e no máximo lhe desse um abraço.
É por aí, temos de aprender a “língua” de nosso cônjuge. Do que ele realmente gosta? À medida que desenvolvemos habilidades como essas sem dúvida amadurecemos e é somente amadurecendo que é possível libertar-se de características indesejáveis e então teremos momentos agradáveis ao lado do próximo mais próximo que temos, nosso cônjuge.

Difícil de entender

Para e pense. Muitos duvidam de histórias como a do Dilúvio dos dias de Noé. Outros duvidam da existência de Adão e Eva no Paraíso. No entanto mesmo com respeitadas fontes históricas mostrando que Cristo não nasceu em dezembro muitos celebram o nascimento de Jesus nessa data. Acontece que esse mesmo Jesus Cristo acreditava no Dilúvio, em Adão e Eva e em todos os ensinamentos da biblia. Será que não faríamos bem em acompanhá-lo em sua linha de raciocínio?

Na Cadeira do Barbeiro

Os livros Na Cadeira do Barbeiro podem sem encontrados nas seguintes livrarias:
Nobel shopping Itaguaçu, Boreal shopping Ideal, Livros e Livros, Catarinense, Calazans Camelão de Campinas e em mais de trinta bancas de revistas. Há histórias cômicas, curiosas e trágicas. É também um bom presente!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Preste atenção!

Tenho ouvido muitas pessoas reclamarem que após uma consulta médica se dirigem até algum posto de saúde para retirar seus remédios e só então descobrem que faltou algo em sua receita. Minha mãe passou por isso há poucos dias. Depois de percorrer uma boa distância foi informada de que perdeu a viagem. Na realidade o quê aconteceu com minha mãe e tem acontecido com muitos é devido à falta de informação. Médicos não sabem ao certo onde se marcam exames. Médicos não sabem ao certo onde se retira tal remédio. E médicos algumas vezes esquecem de anotar certas coisas em suas receitas.
O quê fazer? Talvez nós devêssemos tentar prestar mais atenção. Já os médicos apesar da “correria” do dia-a-dia ser mais atenciosos. E novamente nós embora respeitemos nossos médicos não baixar a cabeça como se houvesse uma barreira entre nós e eles.
Eles têm um certificado e conhecimento e merecem respeito. Nós temos bons médicos e merecemos todo o seu respeito. Só assim funciona.

O problema de falar demais

“Há um provérbio bíblico que diz:” Não falta transgressão na multidão de palavras.
Quem dúvida? Quem de nós já não falou, falou e falou e quando se deu por conta já havia falado besteira? E nem é aquela situação de perguntar a uma mulher:
-Ta de quantos meses?
-Não, não estou grávida.
Certa ocasião uns amigos estavam pescando. O filho de um deles é homossexual. Um dos três não sabia. Quando o filho de meu amigo se aproximou o que não sabia disse:
-Ó, lá vem um “bambi”. Sempre passa por aqui-
O outro lhe deu uma cotovelada e disse bem perto do seu ouvido:
-Cala boca. É filho dele-
Mas outras bobagens são ditas de outras formas e por outras pessoas. Às vezes por gente que tem câmeras e microfones diante de si. Gente que pensa saber tudo e entender de tudo. Gente que pensa que sua opinião é a final e pronto.
Outro lindo provérbio da bíblia diz que o sábio vigia seus lábios.
Mas para alguém que tem que falar muito qual a saída?
Seria muita ousadia dar aqui a reposta. Não sou o dono da verdade e minha opinião não deve ser tão importante assim. Que aprendam melhor os que falam muito.

Seu “Manual”

-O certo é eminente ou iminente?
-É assim meu rapaz. Eminente é elevado, ilustre, notável.
Iminente é o que está prestes a acontecer.
-Obrigado seu Manual.

Frase

Marcos Vinícius de dez anos leu e gostou da seguinte frase num jogo de vídeo-game:
“Na época em que estamos o fim do mundo não assusta tanto quanto o fim do mês”.
Valeu Marcos!

Jornalismo, profissão perigosa.

Apenas no ano passado 110 jornalistas morreram no cumprimento do dever.
A revista Despertai desse mês trouxe um comentário do Instituto Internacional de Imprensa, com sede em Viena, Áustria, onde diz que jornalistas têm sido alvo proposital em países como Afeganistão, Iraque, Paquistão.
É mais uma daquelas profissões que exigem amor e coragem.

Livro

Você encontra o livro Crônicas Na Cadeira do Barbeiro na livraria Nobel shopping Itaguaçu e no Calazans no Camelão de Campinas. Também na livraria Livros e Livros, na Catarinense e na Boreal. É também um bom presente.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Proerd. A formatura

Está chegando à hora. Depois de meses de instrução as crianças que participaram do programa Proerd estarão se formando na próxima terça-feira dia 30.
Um antigo comercial de televisão dizia: Não basta ser pai, tem que participar.
E é isso ai. É muito fácil ser um pai vivo, morar na mesma casa e ainda assim ser um pai ausente. É só não participar. É só não ouvir os filhos. É só não comparecer nas reuniões do colégio. Mas os pais que participam e se envolvem com o que é importante para seus filhos, mesmo uma aparente simples apresentação lá na escola jamais se arrependerão.
Pais que se preocupam e se envolvem criam filhos mais seguros e melhores preparados para a vida, para as pressões.
O programa Proerd tem feito exatamente isso. Se o amigo leitor tem filhos em idade escolar certifique-se de seu apoio aos filhos e a esse maravilhoso programa.
Anote e não esqueça. Próxima terça-feira dia 30, as 19:30hs, na Arena Multiuso em São José.

Engraçado?

Um grupo de homens demonstram preferir não entrar em um barco a fim de salvar suas vidas se não puderem levar uma caixa de cerveja junto. Parece engraçado?
Em outro comercial depois de alguns jovens dizerem que vão a uma festa outro diz para ele tomar tal remédio se exagerar na festa, se exagerar na bebida. Parece engraçado?
Sabem quem não acha engraçado? Aqueles que sofrem ou já sofreram com alcoolismo na família. Mas até então “carinhas bonitinhas” é que fazem os comerciais.
É muito fácil achar engraçadinho quando não enxergamos além do óbvio.

As mulheres da Arábia

Quando uma mulher por aqui lê sobre as mulheres na Arábia fica chocada.
Lá elas não podem tirar carteira de motorista a não ser é claro que um homem da família permita. Também precisam pedir aos seus “senhores” autorização para estudar e trabalhar.
Como uma mulher por lá ficaria se lesse ou visse como são as coisas por aqui?
O marido entra na barbearia com a esposa e antes que ele abra a boca ela diz ao barbeiro como quer o corte do marido.
O marido quer comprar uma TV e está decidido que irá comprar, mas ainda assim pergunta a “patroa”, o que tu achas mulher?
Tem marido querendo uma mulher das Arábias e mulher das Arábias querendo um marido brasileiro.
Se bem que homem que se garante sabe que há dois tipos de homens:
Aqueles que não mandam em casa e aqueles que mentem.

Papo de barbearia. Mulheres que escolhem mal

Inicia uma conversa na barbearia. A conversa é sobre extrema violência contra crianças.
O que passa pela cabeça de uma mulher que estando solteira e arruma “qualquer coisa” para dentro de casa. Arrumam um tipo sobre o qual não sabem o passado, ou se sabem, por que colocar um sujeito sem escrúpulos perto de seus filhos.
Há pouco tempo conversei com uma moça que deixava seu namorado a quem havia conhecido há três meses e já deixava o tal namorado dar banho na filha de quatro anos enquanto ela estava no trabalho.
Mal conhecem, não sabem como trata a mãe e os põe dentro de casa. Resultado: Mais violência contra pobres crianças. O que elas têm na cabeça?

Seu “Manual”

-É acento ou assento?
-É o seguinte: Acento é quando for sinal gráfico.
Assento quando for lugar em que se senta, acomodação, base.
-Valeu seu Manual!

O livro Na Cadeira do Barbeiro

A livraria Nobel no shopping Itaguaçu é um dos lugares onde você encontra os livros Na Cadeira do Barbeiro. As livrarias Boreal shopping Ideal e Catarinense também têm os livros. São histórias cômicas, curiosas e trágicas. É também boa opção de presente.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Papo de barbearia: Aberta ou fechada?

Uma senhora pergunta:
-Em casa é bom a bíblia ficar aberta ou fechada?
Um engraçadinho responde que na hora de ler é bom abrir.
Mas a pergunta é interessante.
Imagine uma pessoa que procura um médico e faz os exames necessários. Depois volta ao médico e recebe seu diagnóstico. Com a receita em mãos compra seu remédio.
Que resultados tal pessoa teria se não tomasse o remédio? Obviamente todos os seus passos anteriores teriam sido em vão se não tomar o remédio.
E é assim com a bíblia. Tê-la em casa, aberta ou fechada é indiferente.
Assim como no caso do remédio que deve ser tomado de acordo com as orientações do médico, a bíblia deve ser estudada e claro, para sentirmos o efeito, colocar em prática seus conselhos e ensinamentos.
Exemplos de grandes conselhos: O inexperiente põe fé em cada palavra, o argucioso considera seus passos. Provérbios 14:15
Todo homem deve ser rápido no ouvir, vagaroso no falar, vagaroso no furor. Tiago 1:19
Faça para os outros do mesmo modo que gostaria que se fizesse com você. Mateus 7:12
Esses e centenas de outros sábios conselhos estão a nossa disposição. Precisamos além de abri-la, estudá-la e por em prática.

40 anos de AA em Florianópolis

Quem nunca foi a uma reunião de AA não sabe o que está perdendo.
Não adianta dizer: ah, eu não preciso, não sou alcoólatra.
Mesmo quem não é alcoólatra tirará proveito dessa reunião. Nunca brincará com o álcool. Quem pensa que é, mas ainda tem dificuldade de admitir, seja corajoso, faça isso por você, por sua família, por seus amigos, por seus filhos.
Sou filho de alcoólatra. Digo isso, pois meu pai me permitiu quebrar seu anonimato.
Desde meus seis ou sete anos conheço as reuniões de AA.
Amanhã é um dia especial. O grupo Tranquilidade, localizado na Rua Felipe Schmidt, no antigo departamento de saúde, estará completando 40 anos.
Aproveite e visite esse grupo a partir das 9:00 horas da manhã, será muito bem recebido e tendo ou não problemas com o álcool, vai querer voltar. No bairro Bela Vista o AA fica no Centro Comunitário, as reuniões são realizadas as segundas, quartas e sextas, sempre a partir das 20:00 horas. Parabéns a todos os corajosos integrantes de AA.

Rua Célio Veiga. Lamentável.

Já faz tempo, muito tempo que é perigoso trafegar pela Rua Célio Veiga. É incrível o grande numero de buracos. Se for passar com seu carro ou moto, muito cuidado. Várias pessoas já danificaram seus carros nos incontáveis buracos.

Feira do livro

Não deixe de prestigiar a feira do livro que está acontecendo no Centro de Florianópolis até o próximo dia 13. Uma vez ouvi um interessante conselho sobre quando não sabemos que livro comprar. O conselho instruía a não termos pressa, ao invés disso olhar com calma os diversos temas e com certeza encontraremos um ou mais que estão esperando por nós.

Seu “Manual”

-O seu Manual. Eu escrevo mal ou mau?
-Depende. Mal é oposto de bem. Mau é oposto de bom.
Exemplo: Ele sentiu-se muito mal. Oposto de bem.
Cuidado, amigo, isso pode ser um mau negócio. Oposto de bom.
Entendi seu Manual. Obrigado!

Na Cadeira do Barbeiro

Os livros Na Cadeira do Barbeiro trazem histórias cômicas, curiosas e trágicas. São histórias reais. É também um bom presente.
Você pode encontrar os livros Crônicas Na Cadeira do Barbeiro na livraria Catarinense.
Nobel shopping Itaguaçu e Boreal shopping Ideal. Calazans Camelão de Campinas.
Se preferir ligue: 3346-8801

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Dia de visitas

Neste dia dois de novembro muitos visitam seus entes queridos. Não é com certeza o local em que gostaríamos de visitá-los. Talvez nesse dia a saudade domine os pensamentos. Lembranças de momentos e situações gravadas em nossa mente que ora causam risos, ora tristezas. Queríamos mesmo é que eles estivessem nos visitando e compartilhando o momento.
As crenças variam. Vale com certeza lembrar que em algumas épocas do ano a maioria das pessoas celebra O Cristo. Certo dia conversei com uma senhora, uma pregadora, que costuma também no dia de finados levar consolo e esperança. A senhora costuma recorrer ao livro que mais fala a respeito de coisas Sagradas, que fala a respeito de Jesus Cristo, para mostrar que um dia as dores da morte terão fim. Que um dia de fato, os que hoje recebem visitas nos visitarão. Que bela esperança de reencontro, de abraços e de emoções.
Enquanto aguardamos esse dia precisamos valorizar a vida que temos e as pessoas que temos ao nosso lado. Não perder a chance de dizer o quanto os amamos e demonstrar isso de maneira prática. Deixar de lado atritos comuns a nossa convivência e viver melhor.
Se vivermos em paz com familiares e amigos e um dia tivermos que visitá-los num lugar não desejado, choramos de saudades por bons momentos e não por remorso.

Pedofilia e aborto

Semana passada escrevi duas colunas com os temas acima. Recebi vários e-mails sobre o assunto e agradeço os comentários.
Que o aborto deve ser tratado à luz da verdade não tenho dúvidas.
Ficaria realmente fácil “curtir a vida” e se engravidou “ah vou abortar”.
Na questão da pedofilia é fato que há muitos religiosos, inclusive padres envolvidos e as igrejas devem colaborar e não ocultar. Quando se faz vistas grossas, o pedófilo continua sua jornada de terror. Contudo, crer que pedofilia é coisa de quem não se casa é fechar os olhos a evidente realidade. Pais, padrastos, tios e outros homens casados têm cometido pedofilia. Temos que “abrir” a mente e sermos menos preconceituosos em relação a crimes e a religiões.
Vale à pena ouvir para entender. Quanto à imprensa deveria sim ser imparcial ao tratar de assuntos envolvendo Católicos, Evangélicos, Testemunhas de Jeová e outras religiões.
A partir do momento em que formadores de opinião são imparciais a população não é manipulada, antes informada a fim de ter também opiniões corretas.

O seu “Manual”

-Ah seu Manual acho que escrevi errado. É dispensa ou despensa?
-O meu jovem, preste atenção:
Dispensa é permissão, licença, isenção de serviço.
Despensa é parte da casa, escola, hospital, onde se guardam mantimentos.
-Ah então acertei. Obrigado!
-Estou à disposição.

Um bom negociador. Um mau matemático.

O vendedor de roscas diz a um cliente em potencial:
-Bom dia amigo! Vamos levar umas roscas de polvilho?
-Qual o preço?
-São duas por cinco reais.
-Ah me dá um desconto que levo.
-Certo. Te faço quatro por dez!
-Legal. Vou levar!

E agora?

Ouvindo a CBN ou a Guarujá percebemos algo estranho.
De um lado os policiais comentam que têm feito seu trabalho. Do outro lado
os comentários dos que trabalham em postos de gasolina reclamam a falta de segurança.
Não há dúvidas que a policia tem feito o que pode. Também não dúvidas que a onda de assaltos é grande.
E a população tem se perguntado:

E agora?

Papo de barbearia:Aberta ou fechada?

Uma senhora pergunta:
-Em casa é bom a biblia ficar aberta ou fechada?
Um engraçadinho responde que na hora de ler tem que abrir.
Mas a pergunta é interessante.
Imagine uma pessoa que procura um médico e faz os exames necessários. Depois volta ao médico e recebe seu diagnóstico. Com a receita em mãos compra seu remédio.
Pergunta: Que resultados tal pessoa teria se não tomasse o remédio. Obviamente todos seus passos anteriores teriam sido em vão se não tomar o remédio.
E é assim com a biblia. Tê-la em casa, aberta ou fechada é indiferente.
Assim como no caso do remédio que deve ser tomado de acordo com as orientações do médico, a biblia deve ser estudada e claro, para sentirmos o efeito, colocar em prática seus conselhos e ensinamentos. Somente quando alguém realmente a estudada, entende e se esforça em colocar seus conselhos dentro de casa, no trabalhos, enfim, em tudo na vida é que vê seu real valor.
Exemplos de grandes conselhos: O inexperiente pões fé em cada palavra, o argucioso considera seus passos. Provérbios 14:15
Todo homem deve ser rápido no ouvir, vagaroso no falar, vagaroso no furor. Tiago 1:22
Faça para os outros do mesmo modo que gostaria que se fizesse com você. Mateus 7:12
Esses e centenas de outros estão a nossa disposição. Só fechada ou aberta não resolve.

40 anos de AA em Florianópolis

Quem nunca foi a uma reunião de AA não sabe o que está perdendo.
Não adianta dizer: ah, eu não preciso, não sou alcoólatra.
Quem não é tirará proveito dessa reunião. Nunca brincará com o álcool. Quem pensa que é, mas ainda tem dificuldade de admitir, seja corajoso, faça isso por você, por sua família, por seus amigos, por seus filhos.
Sou filho de alcoólatra. Digo isso, pois meu pai me permitiu quebrar seu anonimato.
Desde meus seis ou sete anos conheço as reuniões de AA.
Amanhã é um dia especial. O grupo Tranqüilidade, localizado na Rua Felipe Schmidt, no antigo departamento de saúde, estará completando 40 anos.
Aproveite e visite a partir das 9:00 hr, será muito bem recebido e tendo ou não problemas com o álcool, vai querer voltar. Parabéns a todos os corajosos integrantes de AA.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Costela de Adão

São muitos os que apreciam a costela. Tenho amigos que preferem costela a qualquer outra carne no churrasco.
Por que então não falta alguém a dizer:
-Como é que se diz que Deus tirou a mulher da costela de Adão? Costela é carne de segunda-
Com bom entendimento vemos além do óbvio, e ver além do óbvio é perspicácia.
Adão fez a seguinte poesia:
-Esta por fim é carne da minha carne, osso dos meus ossos, essa será chamada, mulher.
O coração, esse importantíssimo órgão de nosso corpo é muitas vezes usado de forma figurativa para representar nossas motivações, nossos mais íntimos desejos.
A costela ou nossas 24 costelas em 12 pares constituem uma caixa que protege o coração e os pulmões. Até sangue é produzido no tutano das costelas.
Quando Adão fez esta poesia, há cerca de seis mil anos, provavelmente não havia açougues e, portanto a costela não era considerada uma carne de segunda.
A verdade é que nós homens reconhecemos que a vida não seria a mesma, o mundo não seria o mesmo, a natureza estaria em falta se não fosse à mulher.
Dizer, portanto que a mulher veio da costela de Adão nos lembra que ela é parte fundamental do homem. Ela é um meio de sustentação e até de proteção. Que o diga aquele que já quebrou alguma costela ou perdeu sua amada.
Carne de nossa carne, osso de nossos ossos, que bela descrição daquela que saiu das costelas de Adão, com certeza, sua mais importante parte.

Papo de barbearia I (E o padre perdeu os documentos)

Homens e mulheres comentaram sobre o padre que perdeu os “documentos”.
Foi castrado ou se castrou?
Alguns pensam e dizem que se devia fazer isso é com os pedófilos. Outros acreditam que isso não resolveria o problema. Há ainda os que dizem que no caso dos que não podem se casar é mais fácil cometer pedofilia. As conversas vão longe. Como é então que homens que podem se casar também se envolvem em pedofilia?
Se fosse o caso de falta de mulher, por que não procurar por uma mulher e não uma criançinha inocente?
A pedofilia é um crime bárbaro. É na maioria das vezes cometida por pessoas próximas a família, que normalmente não levantaria desconfiança. Temos de ficar de olhos bem abertos. Manter os pequenos filhos bem informados e livres para falar sobre qualquer assunto. Quanto às igrejas, nunca fazer “vistas grossas”.

Papo de barbearia II (Aborto)

Não dá pra dizer que o aborto é uma questão de religião, política, de saúde pública ou mesmo que cabe apenas a mulher decidir. Quem é pai, ou mãe, de verdade, sabe que a questão é mais séria. Com poucas semanas de gestação qualquer um pode perceber através de um ultrassom que há vida ali.
Saúde pública? Será que maiores cuidados, boa moral, fidelidade, não são melhores do que simplesmente dizer: o corpo é meu faço com ele o que quiser!?

O livro da barbearia

Mantenho o convite: Adquira seu livro Crônicas Na Cadeira do Barbeiro.
Livraria Catarinense, Nobel shopping Itaguaçu, Boreal shopping Ideal, Calazans Camelão de Campinas em mais de trinta bancas de revistas ou ligue 3346-88-01
São histórias cômicas, curiosas e trágicas que com certeza fazem parte do nosso dia-a-dia.

O seu “Manual” é tráfego ou tráfico?

-Depende meu jovem.
Tráfego é movimento, fluxo de mensagens, trânsito.
Tráfico é comércio, negócio ilícito, fraudulento.
Valeu seu Manual!

Policia Militar

Escrevi na coluna do último dia 11 de outubro a respeito do Proerd, um maravilhoso programa do Estado junto a Policia Militar. Minha intenção era lembrar aos pais a importância de conhecermos e apoiarmos esse programa. A crônica com o tema PROERD pode ser encontrada em meu blog e agora também no Portal da Policia Militar.
Agradeço a Policia Militar pelo telefonema que recebi e vou continuar escrevendo a respeito.

sábado, 9 de outubro de 2010

PROERD

O Programa Educacional de Resistência às Drogas – PROERD – é a versão brasileira do programa norte-americano existente desde 1983. No Brasil foi implantado em 1992.
O programa consiste em uma ação conjunta entre o Policial Militar devidamente capacitado, chamado Policial Proerd, professores, especialistas, estudantes, pais, comunidade, no sentido de prevenir o uso indevido de drogas e a violência entre estudantes.
Na última quarta-feira, dia 06, os pais dos alunos do Colégio Municipal Maria Luiza de Melo foram convidados a comparecerem no colégio a fim de ouvirem os policiais que estão empenhados em instruir nossos filhos. Digno de nota é que por vezes temos lamentado o caos em que muitos estão vivendo em relação às drogas e a violência. É comum comentarmos que não se faz nada. Mas a realidade é que está havendo um grande empenho do Estado por meio da Policia Militar. O que os policias do Proerd têm feito por nossos filhos, pelo menos nós com filhos em idade escolar é maravilhoso.
Lamentável foi à decepção dos policiais. Por quê? O pequeno numero de pais que compareceram.
Desculpas com certeza não faltam. Mas é que no meu serviço...
Claro, há casos especiais, de pais que realmente não puderam comparecer.
Lembro porém da frase de um senhor que certa vez disse: “Quem é bom em dar desculpas não é bom em mais nada”. Pode parecer um tanto agressivo falar assim, mas é a realidade. Afinal de contas se é uma final de campeonato de futebol damos um jeitinho, mas para outras coisas, damos uma desculpa.
De qualquer maneira, como pai, dou meus mais sinceros elogios ao programa PROERD e a todos os envolvidos. Entre eles os policias Polli e Alexandre Lucas.

Pais e pais

Há alguns anos os pais dos alunos em certa creche em São José foram convidados a passarem pelo menos alguns minutos com seus filhos. A ideia era os pais ficarem um pouco com os filhos; tomarem café juntos, jogar bola e etc.
Havia cerca de trinta crianças e não mais que seis pais apareceram. O mais triste foi o seguinte: Algumas crianças olhavam para nós pais e diziam inocentemente, “meu pai já vem, ele deve estar chegando”, coitadinhos.

O dia do professor

Nesta sexta-feira se comemora o dia do professor. Quem de nós não lembra com carinho em especial alguns de nossos mestres. Seria talvez injusto mencionar alguns nomes e esquecer outros, tive ótimos professores. Mas preciso citar o Seu Ideirdi, professor de português. Seu Ideirdi é um daqueles inesquecíveis professores.
Aos alunos, que respeitem, valorizem e aproveitem o tempo que têm com eles.
Aos professores, um grande abraço.

Arte de comunicação

Normalmente pensamos que falar e falar bem é a arte da comunicação; será mesmo?
Será que o amigo leitor já observou aquela pessoa que fala, fala, fala e não deixa o outro falar?
Pois ai que está envolvida a arte da comunicação – ouvir, escutar. Para realmente termos êxito na comunicação temos que escutar de verdade, não apenas por educação.
É ouvindo nosso cônjuge, nossos filhos, pais e amigos que realmente entenderemos suas emoções e sentimentos mais íntimos. Se perece difícil para nós ouvir mais do que falar, é bom treinar, nos policiar. Quem ouve bem entende também. Quem entende bem fala melhor, age melhor.
São sábias as palavras encontradas na Carta de Tiago 1:19: “Todo homem tem de ser rápido no ouvir, vagaroso no falar, vagaroso no furor”. Tradução do Novo Mundo.

O livro Na Cadeira do Barbeiro

Adquira seu livro Crônicas Na Cadeira do Barbeiro num desses lugares:
Livraria Catarinense, Nobel shopping Itaguaçu, Boreal shopping Ideal, Calazans Camelão Campinas ou ligue 3346-8801.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Papo de barbearia (O poder da mídia)

É claro que todos sabem como é grande o poder da mídia. Tentamos dizer a alguém que lançamos um CD, escrevemos um livro, pintamos um quadro, ou qualquer outra coisa pela qual tenhamos nos empenhado, dizemos, falamos, contamos, o que falta?
Falta à mídia dizer o que fizemos. Podemos contar para muita gente e olha que o boca a boca vai longe, mas ainda assim, falta ela, a mídia. Apartir do momento em que o jornal em suas mãos, o rádio logo ali, e principalmente a TV, dizem o que fizemos e a que viemos ai sim a coisa ta feita. É como se ela, a mídia, precisasse dar sempre seu aval, se diz, ta dito. Quem de nós não sabe disso? O jogador que vira “fenômeno”, a religião que é composta de “fanáticos” e assim por diante.
Outro dia um cliente amigo falava a respeito da banda de música da qual faz parte. Ele contava sobre a repercussão de uma participação da banda em certa promoção de TV. Era um concurso de beleza nos terminais. A banda do meu amigo já estava bem, mas agora, são reconhecidos em todos os lugares. Seja pela noticia boa ou ruim, as coisas vêm à tona mesmo é pela mídia, principalmente a televisão. Os jornais impressos atingem o público que gosta e procura por leitura, assim segue com as rádios, mas a TV todo mundo vê.
Por isso não adianta reclamar dela, sua influência é grande.
O importante é que os que representam a imprensa se mantenham acima de tudo além de bem informados, imparciais. É isso, imparciais. Assim pelo menos com todo esse poder da imprensa, da mídia, ficaremos seguros, bem informados e nunca seremos injustiçados. Será?

O seu “Manual” uma perguntinha

O senhor me desculpe, mas eu escrevo descrição ou discrição?
- O meu jovem é assim:
Descrição é o ato de descrever, contar minuciosamente. Exemplo- Faça uma descrição do acidente tal qual ocorreu.
Discrição é o ato de ser discreto, sensatez, modéstia. Exemplo-A mulher do professor veste-se com discrição.
-Mais uma vez obrigado seu Manual.
-Ora rapaz, já falei, pergunte sempre que quiser.

Desterro

Amigos leitores, o que vocês irão ler logo abaixo é uma cópia na íntegra de uma noticia que está publicada num dos livros de Gilberto Gerlach. Pode ser encontrada na página 390 do livro Desterro, Ilha de Santa Catarina. Os livros além de fotografias contêm recortes de noticias como esta: Apreciem a ortografia da época:

Impostos sobre Cachorros
16.06.1880

“Como é sabido, durante o exercício de 1880 a 1881, quem quizer ter cachorros tem de pagar licença para isso. Será bom que tão salutar disposição não fique em mortorio como tantas outras, e que os Srs. fiscaes cumprão com o seu dever. Estejão prevenidos pois todos os que gostão de totós.”

Doutor Dráuzio e os chás

O doutor Dráuzio Varella fez uma série de interessantes reportagens sobre plantas e chás. Durante algumas semanas o Fantástico deixou claro que pode ser perigoso o uso de certas plantas, quer dizer, não é sábio aceitar qualquer indicação e nem indicar o que não conhecemos. Foram mostrados casos em que alguém que fez uso indevido de uma planta precisou de um transplante de fígado. O doutor Varella ainda comentou: qualquer um escreve um livro sobre qualquer coisa. Valeu!
Agora há pessoas dizendo que ele atrapalhou muito com esta matéria aqueles que as cultivam (plantas) ou comercializam. O que tirei de vantagem foi lembrar uma famosa expressão:
“Qualquer inexperiente põe fé em cada palavra, mas o argucioso considera os seus passos” Provérbios 14:15 Tradução do Novo Mundo.

Sujeira, atitude, personalidade

Atitudes revelam personalidades? Se a resposta for sim, então que são os responsáveis pela sujeira deixada nas ruas no último domingo? O que aquela sujeira revela sobre as personalidades responsáveis?

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Papo de barbearia

O assunto dá “pano pra manga”. O técnico dá uma repreensão e é demitido.
Há quem diga que ele, o técnico, foi longe demais, mas a maioria parece estar a favor do técnico. A atitude arrogante de alguém que “subiu na vida” chega a assustar. Mas, será que as pessoas se tornam arrogantes ou se revelam arrogantes? Alguém inteligente já disse que o dinheiro não muda o homem, apenas o desmascara. Quer dizer que, de maneira geral, não é que a pessoa ficou rica ou famosa e então mudou. Ela já era assim, apenas antes não tinha “bala na agulha” e agora põe as “manguinhas de fora”. De qualquer forma, nesse caso, a arrogância veio à tona. E qual será a situação do próximo técnico? Terá medo até de abrir a boca?
Outro dia num episódio de A Grande Família, o Lineu era um professor que foi apontado como “durão”, carrasco, um dos motivos: não deixar um aluno entrar depois dele na sala de aula.
Parece mesmo é inversão de valores. Muitos defendem o que não é justo. Outros parecem ter vergonha de admitirem que apreciam o certo.

Florianópolis em destaque

No filme Segurança Nacional, filme brasileiro com Tiago Lacerda e Milton Gonçalves, além de não haver cenas de sexo e palavrões há ainda duas coisas interessantes. O filme faz lembrar algo do tipo, Missão Impossível, afinal de contas, se Tom Cruise pode fazer certas coisas, por que não o mocinho brasileiro. A outra parte que chama a atenção é que algumas cenas do filme foram rodadas em Florianópolis. Seja pelos patrocinadores ou não, é interessante ver no filme Florianópolis ser o foco de uma arma nuclear, ai, quase contei demais sobre o filme. Vale a pena ver Floripa em destaque.

Trágico

O rapaz entra no salão e vê uma velinha de oitenta anos tomando uma cerveja. A velinha havia escondido a “gelada” debaixo da mesa da manicure. Assustado o jovem pergunta:
-Não é perigoso esta velinha beber? Ela não devia beber, é perigoso, ela pode morrer, não pode?
Um mês depois o tal rapaz tomou “umas e outras”, pegou sua moto e...
E a velinha ainda viveu dez anos, dez anos mais que o rapaz que havia ficado preocupado com ela. Trágico!

Histórias de barbearia

Convido os leitores a apreciarem um livro com histórias cômicas, curiosas e reveladoras. Um livro que retrata nosso dia-a-dia. Além de um ser um livro de fácil leitura é agradável para adultos, crianças e também é um ótimo presente.
O livro Crônicas Na Cadeira do Barbeiro pode ser parte do seu dia-a-dia.
Confira abaixo alguns dos lugares onde você encontra esses livros.

Livro

Você pode encontrar os livros Crônicas Na Cadeira do Barbeiro nas livrarias Catarinense Centro e Beiramar shopping, livraria Nobel shopping Itaguaçu, livraria Boreal shopping Ideal. Também no Calazans Camelódromo de Campinas e mais de trinta bancas de revistas em São José e Florianópolis. E claro, em minha barbearia, contatos 3346-8801.

O seu “Manual” é cumprimento ou comprimento?

-Rapaz é o seguinte:
Comprimento é extensão, tamanho, dimensão. Exemplo:
O comprimento da saia estava fora de moda.
Cumprimento é saudação, ato de cumprir, executar. Exemplo:
O pai exigiu do filho o cumprimento das tarefas. A viúva recebeu os cumprimentos dos parentes e amigos.
-O seu “Manual”, o senhor é muito bom, obrigado.
-Estou à disposição meu rapaz.

Doutor Dráuzio e os chás

O Doutor Dráuzio Varella fez uma série de interessantes reportagens sobre plantas e chás. Durante algumas semanas o Fantástico deixou claro que pode ser perigoso o uso de certas plantas, quer dizer, não é sábio aceitar qualquer indicação e nem indicar o que não conhecemos. Foram mostrados casos em que alguém que fez uso indevido de uma planta precisou de um transplante de fígado. O doutor Varella ainda comentou: qualquer um escreve um livro sobre qualquer coisa. Valeu!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A prisão de um papagaio

Não há crime perfeito. A policia sempre acaba descobrindo tudo. Foi assim com Lourenço. Lourenço fazia parte de um bando de 1700 integrantes, todos aves treinadas pelos traficantes colombianos. Durante muito tempo agiu de maneira cínica, ninguém desconfiaria que por trás daquelas penas verdes houvesse mais que um simples “louro”.
Na verdade a função de Lourenço era simplesmente avisar seus comparsas humanos sobre a aproximação dos policiais. Mas dessa vez o papagaio Lourenço se deu mal, foi flagrado pelos policias. Segundo a reportagem do jornal Hoje da Globo, tudo que o papagaio tinha que fazer era dizer para os traficantes algo do tipo: Corra, corra... Com a prisão em flagrante Lourenço continua preso em seu país, a Colômbia. Fica aqui uma dúvida: será que ele continuará preso apesar de ser um papagaio?
Fica também uma preocupação: se esse papagaio contratar o mesmo advogado do caso do goleiro Bruno do Flamengo, se dará mal, afinal de contas os cães acusados de comer a ex-amante do goleiro continuam presos. Já se Lourenço contratar o advogado do cachorro que atacou um carteiro a coisa pode ficar pior, pois geralmente a cara do humano envolvido aparece menos que do animal acusado.
De um jeito ou de outro, mesmo sendo um admirador dos animais, principalmente de cachorros e papagaios, ficarei sempre alerta a esses bichos. Ou será que eles precisam mesmo de melhores defensores públicos e nós precisamos mesmo é ficar de olho é em seus donos?

O seu “Manual” é acento ou assento?

-Ora meu rapaz, é o seguinte:
-Acento é sinal gráfico.
-Assento é acomodação, lugar em que se senta, base.
-Mais uma vez obrigado seu Manual de Redação.
-Ora, disponha meu jovem.

Avenida das Torres

Atravesso todos os dias a Avenida das Torres e tenho visto vários acidentes, batidas.
São motos batendo em outras motos ou em carros. É incrível que até nas lombadas tenha ocorrido acidentes. Numa das lombadas próximas a uma loja de tintas, numa subida, os motoristas conseguem bater pelo excesso de velocidade e por seguir muito perto do carro da frente. Fique “ligado”.

Papo de barbearia (Tempo mal empregado)

Tento imaginar um músico, escritor, ou qualquer outra pessoa que gostaria de mostrar seu trabalho na mídia e então se depara com o domingão do Faustão. Não sei se é um quadro regular ou se foi só no domingo cinco de setembro. Nesse dia o Faustão perguntava aos casais:
-Quanto tempo durou o último rala e rola?- a pergunta era feita a um cônjuge e o outro confirmava. Os casais falavam abertamente sobre o assunto. Ô tempo mal aproveitado e muito apreciado por quem não aprecia nada de bom. Que vergonha, assisti uns dois minutos.

Dá um fiado duplo ai

O sujeito chega à barbearia e pede fiado. O fiado é feito. Um ano depois o tal sujeito volta, o barbeiro não lembrava mais, fazia um ano. O sujeito refresca a memória do barbeiro que então passa a lembrar. O sujeito pede desculpas, corta o cabelo e gentilmente pergunta quanto deve agora, os dois cortes. O barbeiro dá o valor. O sujeito então diz que vai até o Cid, quer dizer no bar, vai pagar o que acabou de beber e já volta e paga os dois cortes. O sujeito foi e não voltou, mais uma vez. Será que ele volta daqui a um ano de novo? Ah foi um fiado duplo.

Livro

Você pode encontrar os livros Crônicas Na Cadeira do Barbeiro nas livrarias Catarinense Centro e Beiramar shopping, livraria Nobel shopping Itaguaçu, livraria Boreal shopping Ideal. Também no Calazans Camelódromo de Campinas e mais de trinta bancas de revistas em São José e Florianópolis. E claro, em minha barbearia, contatos 3346-8801. É também um ótimo presente

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Doutor calcinha?

Há muitas pessoas que fazem grandes esforços para alcançar seus objetivos. São capazes de fazer coisas e ter ideias incríveis.
A cadeira do barbeiro continua sendo um divã e um lugar de incríveis revelações.
Antes de contar esse caso real faço uma pergunta: Como o amigo leitor encara um médico? Normalmente o médico é visto por nós como alguém da mais alta confiança. Precisamos confiar neles. Agora imagine você diante um médico vendedor de calcinhas.
Não. Ele não é um “calcinhologista”. Quer dizer que ele vende calcinhas nas horas vagas? Não. O futuro médico em questão é pelo jeito um jovem admirável, pois, para continuar seu curso de medicina precisa fazer algo, porque falta dinheiro. O jovem médico teve a brilhante ideia. Vender calcinhas e sutiãs. Ah antes que eu esqueça, eu também já vendi calcinhas e sutiãs. Mas os esforços do jovem futuro médico foram descobertos por um grande jornal. O jornal quis entrevistar o rapaz, falar de seus esforços. O jovem médico antes de marcar a entrevista resolveu consultar seus professores, queria a opinião dos “sábios”.
Até aqui, o que o amigo leitor pensa que os mestres disseram? Eis a opinião dos professores:
-Não faça isso! Você será conhecido agora e principalmente depois como o médico vendedor de calcinhas. Isso será ridículo. O que vão dizer? O doutor calcinha.
E o jovem futuro médico desistiu da ideia de dar a entrevista ao grande jornal.
Será que o amigo leitor ficaria desconfortável de ser atendido por médico que vendeu calcinhas para conseguir se formar? Ou será que o admiraria pela sua paixão pela grande arte da medicina, paixão esta que o fez ser vendedor de calcinhas a fim de conseguir se formar com esforço e integridade?
Bem, alguns doutores só pensaram no título: Doutor calcinha.

E agora? É emergir ou imergir?

Emergir é vir à tona, sair de onde estava mergulhado.
Imergir é mergulhar, submergir, afundar.
-Obrigado senhor Manual de Redação.
-Ora foi um prazer meu jovem.

Papo de barbearia

Quem pensa que nas barbearias só se falam bobagens está enganado. Temos ótimas conversas nos salões. E por esse motivo estarei com frequência publicando o tema acima: Papo de barbearia. Vamos trazer à tona o que foi motivo de conversas na cadeira do barbeiro. Os assuntos vão dos soterrados no Chile ao pastor que queria queimar o alcorão. Este último é o típico que parece querer arrumar “sarna pra se coçar”, mas o problema é que nesse caso ele vai dividir essa “sarna” com muita gente, gente inocente.

O livro Crônicas Na Cadeira do Barbeiro

Com agradecimentos a equipe do Estúdio Santa Catarina e ao repórter Francis Silvi pela matéria exibida há poucos dias no Estúdio e no Bom Dia Santa Catarina. Aliás, a imprensa catarinense te dado grande apoio na divulgação de meus livros e deixo aqui um lembrete: Os livros podem ser encontrados na livraria Boreal Shopping Ideal- Nobel Shopping Itaguaçu- e livrarias Catarinense. Os livros podem também ser encontrados em minha barbearia. Telefone 3346-8801.

Fiados

É claro que um bom comerciante sabe que um “fiadinho” é quase inevitável.
Mas prestem atenção a esse fiado.
O sujeito pede fiado. Cabelo e barba. Pede para pagar quando voltar do banco, mas, já alerta que vai demorar, porque vai a pé até o banco. Ele não tinha nem para a passagem do ônibus. O barbeiro aqui, com pena, oferece o dinheiro da passagem, dizendo que o cliente poderia pagar tudo na volta: cabelo, barba e a passagem.
Se ele pagou? Ainda bem que ele foi de ônibus e não de táxi, assim o prejuízo foi menor.

A cena e a pergunta

Um rapaz dá ré e bate no carro de trás. Ele sai pra ver o estrago. A mulher dele pergunta:
-Você não viu?
Fiquei pensando: Será que ele viu e quis bater? Será que ele queria testar a lataria do carro ou talvez estivesse com dinheiro sobrando?

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Lições

Nas barbearias como em qualquer outro lugar podemos ouvir coisas que não devem entrar por um ouvido e sair pelo outro.
Um cliente, vítima do mal de Parkinson, depois de fazer mais uma de tantas cirurgias chega ao salão e diz que está feliz da vida porque já consegue abotoar sua camisa e cortar a carne em seu prato. Contou com contagiante alegria. O ator Michel J. Fox, dos filmes De Volta para o Futuro, hoje com 49 anos de idade, fala em seu livro Um otimista incorrigível sobre as muitas dificuldades que enfrenta no dia-a-dia.
Ele fala sobre a dificuldade de tomar seus remédios, calçar as sandálias e colocar o creme dental na escova de dente.
Já no último criança esperança a equipe do profissão repórter mostrou em Florianópolis uma menina cega ensinando uma outra que não é cega a andar de bicicleta e com muita confiança. Como faz bem refletir sobre essas situações e tentar viver melhor. Com mais humildade e valorizando as muitas coisas boas que temos. Será que conseguiremos enumerá-las?

É mandado ou mandato?

Mandado – ordem judicial ou administrativa. Exemplo:
-Com um mandado de prisão nas mãos, o delegado prendeu o empresário.
Mandato – autorização que alguém recebe para praticar determinados atos, poderes políticos que os eleitores conferem a um cidadão para representá-lo por determinado tempo. Exemplo:
-Jânio Quadros e Fernando Collor não cumpriram seus mandatos até o fim.

Olho por olho

O Diário Catarinense de domingo, 22 de agosto, mostrou um interessante caso na Arábia Saudita. Dois homens brigaram. O que foi ferido com uma faca ficou paraplégico e perdeu um pé. Qual será a pena? A lei do Talião. Um juiz está procurando um hospital na região com a finalidade de ferir a coluna do agressor. É isso mesmo, a pena será fazer o agressor ficar paraplégico também, vão causar uma lesão em sua coluna. O que você acha disso?

Tem que ser o quê?

O famoso Joãozinho está na sala de aula e pergunta a professora:
-Professora, para ser guarda municipal em Florianópolis tem que ser o quê?
-Ora Joãozinho, tem que ter curso superior.
-E professora, para ser policial militar ou civil, tem que ser o quê?
-Tem que ter curso superior, Joãozinho.
-E professora o Tiririca pode ser o quê?
-Ai Joãozinho.

Estúdio Santa Catarina

Convido aos amigos leitores a acompanharem o Estúdio Santa Catarina do próximo domingo. Nesse programa estaremos falando sobre meus livros com o repórter Francis Silvi.
Será um bate-papo descontraído sobre como surgem às crônicas de Na Cadeira do Barbeiro. Não esqueça, no próximo domingo depois do Fantástico.

A boca nos entrega

Há muitos sábios que nos fazem entender coisas profundas com incrível facilidade. Deve ser por isso que são considerados sábios. Uma frase de um grande sábio é esta:
-“É da abundância do coração que a boca fala.”
Todos sabem que é exatamente assim. Falamos sobre o que mais gostamos ou sobre o que enche nosso figurativo coração. Alguns têm grande prazer em falar de seus filhos. Outros têm grande satisfação de falar de suas viagens. Há aqueles que falam só de futebol. Ah tem os noveleiros. Tem também os empreendedores. De um jeito ou de outro nos damos a conhecer pelo que dizemos, pela fala, falamos sobre o que enche nosso “coração”. Por isso é sempre bom avaliar nossos valores. E não é difícil saber o que é mais importante para nós. É só nos ouvirmos. A sábia frase mencionada está no evangelho de Lucas 6:45. Seu autor é Jesus Cristo.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

C. S. I. Investigação criminal

O dia amanhece e os carcereiros de uma penitenciária da grande Florianópolis iniciam sua jornada. Numa das celas há algo estranho. Um homem está pendurado, enforcado. Quando se pergunta aos colegas de cela o que houve, eles dizem que não sabem, dizem que quando acordaram o homem já estava enforcado. Um detento com clássico português diz:
- Ele cometeu alto suicídio - Outro diz:
- Ele se matou a si próprio- Os agentes acharam estranho, pois, em certa ocasião também disseram que um colega havia se suicidado. O problema é que ele havia supostamente se suicidado com oito facadas e algumas pauladas na cabeça.
Mas o recém suposto suicida tinha algo estranho. Talvez os agentes tenham assistido muito o C.S.I De um jeito ou de outro aquele joelho dobrado, aquela perna um tanto dobrada parecia estranho. Tornou-se mais estranho quando especialistas constataram que a perna estava dura. Uma lógica junto a exames de alto nível mostrou que o suicida estava morto há mais de dez horas.
Os agentes de volta a cela onde fora encontrado o morto perguntaram educadamente aos colegas o que havia realmente acontecido. Depois de um papo cabeça rolado a massagens e boas bebidas e mais o laudo, a verdade veio à tona.
Um homem pendurado, enforcado, um joelho dobrado.
Bem, o homem não havia cometido alto suicídio, não havia se alto suicidado a si próprio como haviam falado. Os bandidos eram além de criminosos, pasmem mentirosos.
O homem fora na verdade enforcado, mas, foi enforcado pelos colegas, na cama, ajoelhado. Na manhã seguinte foi pendurado. Se tivesse sido pendurado logo após o enforcamento os agentes poderiam ter visto ainda na noite anterior.
Com o crime desvendado os criminosos não foram para a cadeia, mas continuaram na cadeia. Não adianta pensar em crime perfeito, não há crime perfeito.
Há sim a equipe do C.S.I que compete com os bandidos e com Passione.

Complicado

É complicado. Não há dúvida de que é bom termos a liberdade de expressão, inclusive à liberdade religiosa. No entanto é complicado ver pessoas falando em épocas de páscoa e natal sobre Jesus, quando grande número dessas pessoas põe em dúvida seus ensinamentos.
Muitos falam em Cristo em certas épocas do ano, até dizem que o celebram, mas duvidam dele, como? Acontece que esse mesmo Cristo que dizem crer, acreditava em Adão e Eva, em Noé e o dilúvio, e numa ressurreição.
Quando amamos alguém é natural que confiemos nessa pessoa e a respeitamos.
É realmente complicado celebrar a um Cristo e discordar dele em pelo menos quase tudo.

A fé no chute e na defesa

Ele está pronto para cobrar o pênalti, mas como homem de “fé” antes de chutar a bola ergue os olhos ao céu e pede ao Senhor que abençoe o gol. Os que veem a cena se emocionam e juntam-se a ele no pedido.
Alguns metros a frente está o goleiro. Ele é homem religioso e nos segundos antes do chute do adversário ergue os olhos ao céu e roga ao Senhor que o abençoe e que agarre aquele chute. Torcedores que notam isso se juntam a ele no fervoroso pedido.
De um lado o pedido do jogador, do outro lado o pedido do goleiro.
Aqui em “baixo” a pergunta: Para que time torce o Senhor?

Alerta

É grande o número de pais preocupados com o comportamento de alunos nos colégios aqui em São José. Adolescentes de 13 anos estão se envolvendo em sexo oral nos banheiros. Outros têm sido vistos em intimidades com adolescentes do mesmo sexo. Já conheço pais mudando os filhos de colégio. Fique atento.

Difícil decisão

Na Austrália uma mulher inventou de arrumar um jacaré de estimação. O marido foi claro e firme. Ele disse que ela teria que escolher. Aquela velha coisa, ou ele ou eu.
Semana passada a Globo mostrou a mulher feliz com o jacaré.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O poliglota (Humberto de Campos)

Achava-se Emilio Meneses em meio a uma roda de amigos quando chega um colega e apresenta um rapaz.
-Este é Mário. Viaja o mundo e fala inglês, espanhol, francês, italiano, alemão...
Uma hora depois, Mário despede-se e sai. Pergunta-se então a Emilio:
-O que achou dele?
-Inteligentíssimo! E criterioso.
-Mas, Emilio, ele não falou uma única palavra.
-E você não acha que é ter talento saber ficar calado em seis línguas diferentes?

Quantos livros há no mundo?

Ao entrarmos em uma livraria é difícil imaginar quantos livros existem ali. E no mundo todo, quantos livros existem? Segundo uma pesquisa, até o domingo dia 08 de agosto de 2010, havia em todo mundo 129.864.880 livros. (Isto é, diferentes títulos)

Belo romance

Ele tem 84 anos. Ela tem 25. Ele chega bem vestido, ela diz:
-Hum, que bolso mais lindo.
Ele chega com seu carrão e ela diz:
-Ai, você é maravilhoso.
Ele está de samba-canção, só de samba-canção e um cartão de crédito na mão, ela diz:
-Você está um charme.
Ele está deitado, de paletó e gravata, um sorriso no rosto e muita gente em volta e ela diz:
-Ah como eu te amava. Os outros jamais entenderão.

Cid Moreira

Ele completará 83 anos de idade em setembro e tem não só uma grande voz, mas também uma bela história. O livro B oa Noite, de Fátima Sampaio Moreira, que recebi de presente da amiga farmacêutica Paula Alessandra é muito interessante. Fiquei de inicio contente em ver a dedicatória feita por Cid Moreira e mais contente ainda com sua trajetória. Houve época em que Cid recebia mais cartas (não havia email) do que qualquer outro galã da Globo.Cid Moreira, conta no livro que o telefone da redação não parava de tocar, antes, durante e depois do jornal. Precisava sair rapidinho, pois era muito assediado por homens e mulheres que lhe pediam de tudo, de estágios de jornalismo, viajens ou mesmo dinheiro. O livro mostra ainda que ele não é tímido mais muito introvertido.Ele sabe valorizar sua profissão. Qualquer jingle custa caro em sua voz e ele se dá ao luxo de recusar produtos que não sejam compatíveis com sua posição. É olhar para a capa do livro com o tema que dá até para ouvir o seu “Boa Noite”.

Rádio Guarujá

Hoje estarei mais uma vez no programa de Marcelo Fernandes na rádio Guarujá a partir das 16:00hs. Estaremos falando sobre o novo livro Crônicas Na Cadeira do Barbeiro Sua História Passa por Aqui e também sobre este espaço que tenho a alegria de compartilhar com você desde junho de 2009. Convido a todos que sintonizem e acompanhem esse bate-papo hoje na Guarujá.

O que não dizer

Quem já não perdeu uma boa chance de ficar calado? Eu já, algumas vezes.
Mas a coisa é séria. Li uma ótima matéria sobre como e o que conversar com alguém que está doente. Frases do tipo:
-Você não é o único a estar com problemas.
-Há gente bem pior que você.
Segundo pesquisas e boa observação isso só faz o enfermo sentir-se pior.
O melhor é ser um bom ouvinte.
Não demorar na visita para que a pessoa possa descansar e não passar a impressão que estamos com pressa também é de ajuda.
E em vez de dizer “se precisar de alguma coisa, não deixe de ligar”, o melhor é oferecer ajuda prática. Levar a pessoa ao hospital, lavar louça, pagar alguma conta, etc.
Estas são algumas das valiosas sugestões encontradas na revista A Sentinela de julho.

Crueldade

Dois “pobres” meninos de apenas 14 aninhos terão de prestar serviço comunitário oito horas por semana, e pasmem, por seis meses. E como se não bastasse ainda terão que passar por acompanhamento psicológico durante todo esse interminável tempo. Tudo isso só porque estupraram uma menina de treze anos de idade. Bom, se não tivessem “nomes” nem dinheiro iriam para um hotel fazenda, talvez o São Lucas.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O rapaz que quase amou. Parte II (História real) Parte I está no blog.

Franco foi atendido por bombeiros naquela manhã de inverno de 1983. O jovem de 14 anos gritava desesperadamente. Foi levado a um hospital em Florianópolis onde foi prontamente medicado.
A família de Franco não tinha condições financeiras de bancar um bom tratamento de modo que um político e apresentador de televisão local colaborou.
Ao acordar, Franco, lidou primeiro com a dor física, viria dor maior a seguir.
Quando pôde finalmente ver suas pernas, entrou novamente em desespero. As pernas que serviam para lhe fazer correr, brincar, jogar bola, agora estavam assoladas.
Franco na sua inocência pensou que seria melhor ver as marcas do chicote, afinal de contas, elas doíam muito, mas em poucos dias voltavam ao normal.
Os pensamentos tornaram-se inquietantes. Agora pensava que nunca mais usaria um calção ou uma bermuda, não deixaria que alguém visse suas pernas daquele jeito.
A irmã mais velha na tentativa de lhe animar, disse que o político e apresentador de televisão, pagaria uma viagem a Curitiba onde haveria ótimo tratamento. A única viagem de avião da vida de Franco seria por um lamentável motivo.
O tempo passou. A dor física passou. Mas a aparência das pernas não melhorou.
Já havia se passado seis meses e Franco tentaria voltar a viver como antes. Apenas tentaria. O ano letivo estava perdido. Os amigos da rua em que morava foram solidários, companheiros. O pai, o velho do chicote, não se tornou sensível com a fatalidade com o jovem filho. Apenas Franco ganhou sua “carta de alforria”, estava dispensado do chicote, os cinco irmãos não.
Aos dezesseis anos, Franco, continuava com sua luta diária. A luta, o momento mais difícil do dia era a hora de tirar a roupa e olhar as pernas em uma espécie de carne-viva.
A hora do banho era uma tortura. Não mais com a dor física, mas a angústia de olhar como havia ficado suas pernas. Às vezes tomava banho com olhar fixo, à frente, se esforçava a não ver a triste realidade. Era comum chorar muito naqueles momentos.
Franco estava decidido a jamais deixar que seus irmãos o vissem assim. Apenas a querida mãe podia lhe ver e tentar lhe consolar. A mãe de Franco elogiava seus olhos, seu sorriso. Dizia que ele ainda estava vivo e por isso devia se esforçar em ser feliz. Franco não retrucava, mas sabia que não seria bem assim.
Agora já com dezoito anos, Franco passa pelo que normalmente é dos mais deliciosos momentos da vida de um jovem, a primeira paixão, o primeiro amor. Seu nome transparecia sua beleza. Letícia. Era este o nome, era essa a mais bela imagem em sua mente. Franco voltara a sonhar. Por certo tempo, Franco esquecera sua tragédia, estava vendo o mundo de outra maneira.
Uma noite o sonho de Franco fora interrompido. Franco sonhava que estava num belo local, era seu casamento. Letícia aproximava-se em um vestido branco. Seus olhos e sorriso eram a visão do paraíso. No sonho de Franco, o local aberto com amigos e o som da música mostravam que sua mãe tinha razão. Ele seria feliz. Franco teve o sonho transformado em pesadelo quando Letícia olhou em direção a suas pernas e demonstrou surpresa. Franco olhou e viu as pernas desnudas e todos muito assustados.
Franco acordou, sentou em sua cama e chorou por horas, acreditando que jamais seria possível ter uma vida normal com as pernas queimadas daquele jeito e que Letícia ficaria chocada quando as visse.
(Continua na próxima semana)

E agora? É descriminar ou discriminar?

Descriminar é inocentar, absolver de crime.
Discriminar é distinguir, diferenciar, separar, segregar.

Conselho

“Não fales aos ouvidos de alguém estúpido, porque ele desprezará as tuas palavras discretas” Provérbios 23: 9.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

O Rapaz que quase amou. Parte I

Há algumas coisas que presenciamos que seria melhor que nunca tivessem acontecido. Mas não dominamos o mundo, apenas observamos.
O rapaz que quase amou talvez tenha amado. Talvez tenha sentido.
Um dia o menino chamado Franco, de 14 anos, foi trabalhar. Não que ele quisesse, o pai o mandara.
O pai educava a maneira antiga, e não que todos os antigos assim educassem, mas o pai de Franco educava com mão pesada. A força do chicote não assola apenas os cavalos, assolava o corpo de Franco e de seus cinco irmãos. Se a palavra carinho não era conhecida naquela casa, a palavra medo estava na presença do pai. A mão do velho não tocava nos filhos o quanto tocava no chicote.
Franco certo dia foi mandado embora do serviço. A pressão em sua jovem cabeça era grande. Como o pai reagiria?
Assim que o velho entra, pergunta, cuspindo:
-O que foi que tu fez, rapaz? Perdeu o trabalho por quê?- Sem dar chance de resposta pegou seu instrumento preferido e começou uma surra que mudaria a vida de Franco.
-Não pai. Não pai – gritava Franco, mas o velho não o ouvia, só ressoava o som do açoite. Franco tentava fugir, mas o velho lhe segurava e batia mais. A surra não ficou somente nas chicotadas, foi a socos e chutes.
Com a insistência da mãe de Franco, o velho parou.
Franco foi conduzido pela bondosa mãe até a cama, onde, aliás, ficaria por três dias.
Mas passado os três dias Franco foi à procura de outro serviço, as pernas e costas não aguentariam mais uma daquelas.
Não fora difícil encontrar serviço. Aquele ano de 1983 ainda traria grandes mudanças à vida de Franco, não bastasse àquela surra.
Era uma segunda-feira de inverno e no grande pátio em que trabalhava, Franco precisou acender uma fogueira, era necessário. A inexperiência levaria Franco a cometer um irreparável erro de cálculo. No lançar álcool sobre o fogo deixou que uma considerável quantidade escorresse por suas pernas. O fogo, impiedoso, ardeu-lhe nas pernas.
O menino há poucos dias surrado pelo pai, agora se debatia pelo chão e rolava e busca de ajuda.
Como seria a vida de Franco daquele dia em diante?
(Continua na próxima semana)

Nosso melhor advogado

Há pessoas que passam a vida sem precisar de um advogado, a não ser de si mesmo.
Se de médico e louco todo mundo tem um pouco, de advogado também. Quem de nós não é bom “advogado”? Claro, advogado no uso figurado da palavra. Puxamos sabe Deus de onde as melhores desculpas, as melhores defesas, o melhor álibi. Desde criança praticamos e na fase adulta, somos “profissionais”.
Quando se aponta nosso erro, nossa falha, a mente trabalha, defende, cria, desculpa-se.
Quando se fala de nosso filho, viramos advogados.
Ah é claro, quando não estamos no papel de advogado de defesa, de nossa defesa, estamos no papel de promotor, o acusador.
Mas quando admitimos nosso erro e nos desculpamos demonstramos humildade que, aliás, não é fraqueza, mas sim, uma qualidade de pessoa madura e espiritualizada.
Ou seremos sempre nossos melhores advogados.

Calazans

O Calazans teve uma ótima ideia, e já faz tempo. Montou sua livraria no Camelódromo de Campinas, o “Camelão”. Aproveite seu próximo passeio por lá e visite esta livraria diferente.

O fim da “Maria gasolina”

Quem tem mais de não sei quantos anos lembra bem a expressão acima.
Era aplicada as mulheres que só olhavam para homens que tivessem carro.
Hoje os bate-papos de barbearia revelam que a coisa mudou. Por quê?
Porque só não tem carro a mulher que não quer. Ficou fácil comprar.
Na barbearia ele falou e ela concordou: O que elas querem hoje é:
Estabilidade financeira e cabelo alisado. Já não há mais a “Maria gasolina”.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

E se fosse eu? E se fosse você?

Uma das conversas nas barbearias e em outros lugares nos últimos dias é esta.
-E esse estupro que envolve um filho de delegado e o filho de um dos diretores da RBS. O que irá acontecer?
Há os que dizem:
- Devem ser punidos com rigor.
Ainda outros dizem assim:
- Não vai dar em nada! É gente poderosa.
Também alguns dizem isso.
- Se fossem filhos de pobres estariam no São Lucas e estariam apanhando.
Ouve-se isto aqui também:
- Por que alguns jornalistas nem sequer comentam? Será que tem medo?
Os bate-papos de barbearias são um exemplo de bate-papos de qualquer outro lugar. Essas conversas levam a algumas análises. Se por exemplo o filho de um amigo ou o filho de um colega de trabalho se envolve em um assalto, será que comentaríamos o assunto abertamente com qualquer pessoa que se aproximasse? Exemplo:
-Sabe o assalto que aconteceu ontem? Então rapaz, foi o filho dele!
Dificilmente faríamos isso, pois, envergonharia o tal colega. Agora, imagine se fosse filho de alguém grande na empresa.
Mas com toda essa conversa alguns ainda falam:
- Isso tudo é bom para duas coisas. Primeiro para que alguns vejam que muitos têm “telhado de vidro” e a nossa liberdade de imprensa não é tão livre assim, há certos “detalhes”. Segundo, que muitos pensam que o melhor que podem dar a seus filhos tem haver com dinheiro, quando de repente e tragicamente descobrem que não.
E se fosse você? E se fosse eu? Reflita e responda a você mesmo: É complicado ou não?

Nunca vi...

Não, não é a aquela música: Nunca vi rastro de cobra nem...
Refiro-me a golpes financeiros. Ou será que o leitor já ouviu em algum noticiário ou conhece algum caso de alguém que tenha aplicado um golpe para comprar a casa própria. O que mais observamos são pessoas que já possuem muito em sentido material, mas nunca estão satisfeitas. O fato de não observarmos pessoas dando golpes a fim de comprar a casa própria ou coisa desse tipo deixa claro que não é a falta de dinheiro que faz com que pessoas cometam certos crimes, mas sim a ambição descontrolada ou a simples desonestidade.

Pai não entende nada ( Crônica de Luis Fernando Veríssimo)

A filha de 14 anos chega para o pai e diz:
-Pai, preciso comprar um biquíni novo.
-Mas filha, você comprou um biquíni no ano passado.
-Ah pai, quero um biquíni novo.
-Filha, teu biquíni é novo. E você nem cresceu tanto assim.
-Mas eu quero pai.
-Tá bom filha. Pegue esse dinheiro e compre um biquíni maior.
-Maior não pai. Menor.
Pai não entende nada mesmo!

Tapinha não dói?

É mesmo, faz lembrar aquela música: Um tapinha não dói. Será?
Com certeza há controvérsias como diria aquele da escolinha do professor Raimundo.
Mas o tapinha aqui mencionado é de bate-papos da barbearia sobre a proibição de dar palmadas nos filhos. Acompanhei com atenção especial a página do Diário Catarinense destinada a cartas dos leitores e gostei. Muitos enviaram suas opiniões claramente contrárias a essa lei. Eles concordam assim como muitos de nós não ter conhecido alguém que se tornou psicopata ou que tem raiva dos pais e se tornou um mau elemento por ter apanhado. Com toda certeza, espancamentos, humilhações, ou enfim qualquer coisa que machuque, deve ser sim punida, de fato nunca deveria acontecer. Agora, pais que amam e querem continuar disciplinando os filhos, com certeza esses continuarão sabendo fazer da melhor maneira. Imagine aqueles que acham engraçadinho o filho lhe dar um tapa no rosto. Se bem que eles talvez pensem: Um tapinha não dói.

O rapaz que quase amou

Esta é uma crônica que estarei publicando a partir da próxima semana. Convido todos a apreciarem esta bela história; ela é mais um exemplo de reflexão.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

A conversa

Esta é uma conversa entre cinco pessoas, Justiça, impunidade, liberdade de expressão, povão e a dona conveniência. Eles se encontram e iniciam uma conversa sobre algo atual. Segue a conversa:
Povão- Vocês souberam o quê aconteceu? Viram quem está envolvido?
Justiça- Mas não vai ficar assim! Meu nome se fará jus, até nesse caso.
Impunidade- Ah como vocês são ingênuos. Quando é gente poderosa não dá em nada.
Liberdade de expressão- De minha parte vou falar sim, meu próprio nome me dá garantia. Nada me cala, nada!
Conveniência- Em todo caso acho que o melhor é ficar quieto, ninguém sabe o dia de amanhã.

O filho do goleiro

Muito tem se falado do goleiro Bruno. Também se fala é claro da vítima. No entanto fico pensando na criança, no filho. O que será dito a ela no futuro? A verdade sem dúvida, mas como essa noticia afetará a criança? Saber que sua mãe foi morta de maneira tão cruel e pelo próprio “pai”. Dá para usarmos de empatia, ou seja, nos colocar no lugar dessa criança no futuro?

Coisa horrível de se ouvir

Ainda tem se ouvido sobre o goleiro Bruno:
-Meu Deus, ele acabou com sua carreira.
Até parece que isso é importante. Vejo como importante a vida brutalmente tirada e o filho com uma ferida terrível. Não vai faltar goleiro!

Ratificar ou retificar

Ratificar - confirmar, validar o que foi dito ou prometido.
Retificar - tornar reto, alinhar, corrigir, recondicionar.
A testemunha ratificou diante do júri as declarações que fizera ao delegado.
O mecânico retificou o motor do carro.
Valeu Manual de Redação.

Dica

Up Altas Aventuras. Esse é mais um desses desenhos emocionantes que nos faz refletir.
Com uma história de dar nó na garganta o desenho nos faz ver a rápida passagem da vida. A dublagem não deixa a desejar, conta com a inconfundível voz de Chico Anysio.
Se vir o filme indicará também.

Qual sua opinião?

Aqui se faz aqui se paga. Concorda?
Pergunto, pois tenho ouvido e presenciado casos de idosos em asilo. Com certeza há casos especiais. E aquela história de “não se pode julgar”?. Julgar até julgamos, o problema é julgar corretamente. Mas falei dos idosos em asilos devido ao salário de alguns desses. Conheci há poucos dias num asilo um senhor que tem uma renda de onze mil e novecentos reais. Lembrei então de um caso que relatei em meu segundo livro.
Na história que relatei o “pai” com quase oitenta anos que sempre me falava que tinha onze filhos, mas nunca conviveu com nenhum deles. Teve esses filhos com varias mulheres e dizia que nunca quis conhecer ou conviver com seus filhos. Certa ocasião um rapaz de uns quarenta anos bate palmas em frente sua casa e lhe explica que é seu filho e seu sonho era conhecer o pai. Meu cliente, o senhor de quase oitenta anos disse que nem convidou o filho para entrar em casa nem tampouco deu sequência à conversa.
O filho foi embora decepcionado.
Por isso pergunto: Qual sua opinião? Não ter sido um bom pai, boa mãe, é motivo para ser deixado num asilo? Como são os sentimentos de um filho maltratado pelo pai?
Perdoar com certeza ajuda, traz alivio. Mas quem somos para julgar?

A Playboy de Portugal

O Diário Catarinense do último sábado trouxe esta interessante matéria.
A versão portuguesa da Playboy na intenção de homenagear o recém falecido José Saramago, pretende publicar em agosto fotos que incluem a imagem de Jesus Cristo, representado por um modelo ao lado de duas mulheres seminuas em poses provocantes.
A Playboy Enterprises que controla os direitos da revista em todo o mundo diz que a filial de Portugal irá perder a licença e, portanto fechará as portas. A direção geral da revista demonstrou total indignação com a atitude da versão portuguesa e diz que jamais teriam permitido.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Ao pé da letra

Há pessoas com as quais não podemos brincar, não por elas serem pavio-curto, mas por levarem tudo a sério, ou ao pé da letra. A pessoa assim não percebe que existem figuras de linguagem, que quando dizemos que fulano está de cara amarrada, pensam em alguém com uma corda em volta do rosto e não numa pessoa com expressão facial irritada. O Osmar é assim. Ele fica indignado com o patrão que ao encontrar três ou quatro preguinhos no chão, lhe diz:
-O Osmar, preste atenção, que desperdício, mil pregos no chão- Osmar, sem entender em que escola estudou o patrão, ou onde aprendeu a contar, responde:
-Mil pregos? E juntando os poucos pregos coloca-os perto do chefe e argumenta:
-Isso aqui é mil pregos? E pensa: Onde meu patrão aprendeu a contar meu Deus.
Mas o Osmar tem mais um probleminha, ele concorda com todo mundo. Ele observa Otávio e José conversando:
-Ah José, eu acho que devia haver pena de morte! Osmar completa:
-Eu também acho. Devia ter pena de morte.
José argumenta com Otávio:
-Não, não Otávio. Acredito que se houvesse pena de morte no Brasil, apenas pobres seriam executados. Não seria justo!
Osmar diz:
- É verdade! A pena de morte não deve acontecer no Brasil- Otávio passa a falar de futebol:
Sabe José, acho que a Alemanha será a campeã este ano, aliás, tenho certeza!
Osmar dá sua opinião:
-Também acho que Alemanha será a campeã.
José fala:
- Não Otávio acho que a Holanda vencerá.
Osmar dá seu palpite:
- Concordo, acho que a Holanda vai pra final e ganhará- Otávio diz:
-Olha José, o Dunga fez tudo errado.
Osmar claro dá o seu parecer:
-É mesmo, fez tudo errado!
José defende Dunga e diz:
- Acredito que ele fez o quê pôde. Não o vi como mau técnico.
Osmar ergue a voz e fala:
- Não foi mau técnico não. Fez o quê podia ter feito.
O José pisca para Otávio e diz:
- Rapaz, viu que no ano que vem quase todos os feriados serão aos domingos?
Otávio continua:
- Sim rapaz, até a sexta-feira santa cairá num domingo!
Osmar bate os braços nas pernas e sai resmungando:
- Pobre é mesmo azarado, era só o que faltava, não vou ter quase folga nenhuma!
O Osmar leva tudo ao pé da letra.

Viagem a infância

Toy Story. Homens ou mulheres, jovens ou idosos, qual era seu brinquedo preferido?
Eu gostava muito de playmobil, carrinhos, bola, bolinhas de vidro e até do Falcon. Tudo isso antes do Atari. Com o tempo vieram sobrinhos e tchau brinquedos.
Sou saudoso assumido e quando ao lado da esposa e filhos assisti o Toy Story 3 fiz uma viajem no tempo, na mente. Lembrei que mesmo ao deitar não queria largar o novo brinquedo, e como eles eram importantes companheiros, como estimulavam a imaginação. Ao ver o filme lembrei meu filho brincando e lembrei como eu também viajava durante as brincadeiras. Agora respeito mais suas brincadeiras e lembro de mim mesmo. Viva esse momento ou vá reviver aqueles momentos assistindo mais um desses desenhos que divertem as crianças e ensinam a nós “adultos”.

A expectativa...

“A expectativa adiada faz adoecer o coração, mas a coisa desejada quando vem, é árvore de vida”. Provérbios 13:12 Tradução do Novo Mundo.
Sempre que aguardamos algo com ansiedade é frustrante demais quando não se concretiza. Se antes de acontecer, havia a expectativa, o desejo agora é substituído pela decepção. Ah como isso dói. É verdade que não é assim com todos, há aqueles mais tranquilos, menos ansiosos, melhor assim. E foi por isso que tantos sofreram ou não na última sexta-feira, o sonho do hexa foi adiado por pelo menos quatro anos. Para aqueles que estão sofrendo, talvez se concentrar em algo de valor superior, por “bens maiores”.
Para aqueles que não estão sofrendo, é isso aí, temos muito mais com o que nos preocupar. É bom sempre manter as expectativas em coisas que valem realmente à pena.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Conclusões

Tirar uma conclusão pode ser uma tentação; é que às vezes parece tão lógico.
Arnaldo amanheceu inspirado, naquele dia as coisas pareciam tão evidentes.
Logo cedo passa em frente a sua banca de jornal a mulher do Juvenal, ela caminha lentamente e com uma das mãos sobre a barriga. A barriga da Maria parecia um tanto...(conclusão 1) “Poxa ela está grávida”.
-Oi Maria, parabéns, ta de quantos meses?
-Não Arnaldo, não to grávida!
Não deu nem para pedir desculpas, ela começou a chorar.
Duas horas depois chega a sua banca, Rogéria, 40 anos, bonita. Ela procura por revistas de moda nos fundos da banca quando entra um rapaz de uns 20 anos. Rogéria, discreta, acena para o rapaz que não a vê. (conclusão 2) Arnaldo percebe que ele não a viu e pensa em ajudar, ele diz:
-O rapaz, tua mãe ta ali, está acenando pra ti - Rogéria vem com elegância e discrição e diz:
-É meu namorado, Arnaldo- Ele com cara de pau, diz:
-Ah logo vi!
Passado mais esse susto chega a sua banca dona Eulália. Dona Eulália é mãe de Rubens que é mala, todos sabem disso. Ela entra na banca e diz:
-Arnaldo, quero um jornal. Sabia que meu filho está no jornal?
Arnaldo pega o jornal e (conclusão 3) pensa: ele está na página policial. Mas ele não fica só no pensamento, abre o jornal na página policial na frente de dona Eulália e deixa que os olhos percorram a página, onde está ele, pensa Arnaldo.
Dona Eulália quase chora e diz a Arnaldo:
-Não, não aqui. Ele está dando uma bonita entrevista sobre seu novo trabalho- Na página ao lado, Arnaldo viu a matéria e pensou: conclui errado.
Agora Arnaldo chega em casa. A filha de 17 anos está no banho e na cama da filha um resultado de exame. Arnaldo sabia que a filha não estava doente, por isso curioso pegou o papel, o exame. Era um tal de Beta HCG. (Conclusão 4) Arnaldo pensou:
“Alguma amiga da minha filha está grávida. Quem será’.

A porta da casa, a porta do coração

Há poucos dias o Globo Repórter mostrou uma bela reportagem sobre um menino de oito anos, na África que se perdeu na selva.
O menino se perdeu depois de seguir um boi, nunca tinha visto um, os irmãos não mais lhe encontraram. Ele ficou oito meses perdido na mata. Um macaco lhe ajudou. O macaquinho subia em árvores e jogava cocos no chão para alimentar o menino.
Finalmente ele foi encontrado por um pescador em uma praia deserta. O pai disse:
-“Eu nunca trancava a porta. Mesmo a noite ou quando a gente ia para o trabalho, eu deixava a chave na porta, por fora. Eu tinha certeza que um dia ele ia voltar e eu não queria que ele achasse a porta da casa dele fechada. Nem que ele chegasse e fosse pra sua cama, aí eu ia chegar em casa e ele já podia ter ido pra cama dele”-
Quem tem filhos grava essa frase com facilidade, pois ela representa a esperança que pai e mãe têm. A porta do coração está sempre à espera, sempre aberta.

Eis a questão

Professor afirma ser ateu, o mês é dezembro. O professor afirma que é ateu convicto.
A conversa segue e o professor comenta que sua árvore de natal já está montada. O interlocutor, impressionado, pergunta:
-Professor o senhor dá atenção a essas coisas religiosas?
-O professor argumenta:
-Mas estudos mostram que Jesus nem nasceu em dezembro!
O interlocutor segue:
-É confuso para mim. Ateísmo, natal, religiosidade numa só pessoa. O professor é um ateu mui religioso.

Livros

Uma boa promoção: Os dois livros Crônicas Na Cadeira do Barbeiro por 20 reais.
Livraria Boreal Shopping Ideal- Nobel Shopping Itaguaçu e em mais de trinta bancas de revistas. Contatos 8828-8494 ou 3346-8801.

domingo, 13 de junho de 2010

Apelação

Quem aprecia a bíblia, quem a estuda com seriedade bem sabe que quando se vive em harmonia com sua sem igual sabedoria se vive bem melhor. Ela nos dá ensinamentos para todos os relacionamentos e inclusive nos ajuda a ser mais responsáveis, e talentosos em nossa profissão. Mas daí a querer ver a bíblia com olhos comerciais, como um livro para empresários, um manual de vendas, é apelação!
Imagine o amigo alguém comprar um remédio, colocá-lo em cima da geladeira e não tomar, não seguir as orientações do médico, dará resultado?
A bíblia, a espiritualidade que se adquire por meio de seu sério estudo e continuo esforço de aplicá-la em nosso dia-a-dia, nos trará alegrias e sucesso, mas, espiritualmente falando. Mas os que apelam para uma biblia comercial continuarão sem entender.

Ta pedindo quanto?

O quê? Esse fusca, não, não está à venda!
E foi assim ou é assim que se perde uma boa venda. Sempre que alguém perguntar se quer vender alguma coisa, é até isso aí que está ao teu lado, venda!
Quem já não passou pela experiência de tentar vender algo e não conseguir e pior, lembrou que quando não queria vender não faltava proposta. Sem contar com o velho ditado: Depois de a viúva estar casada não falta marido.
Mas finalmente deixei contente dois amigos, Luiz Fernando e Junior Andrade, afinal de contas eles acabam de adquirir um belo fusca, branco, 78, motor 1300. Depois de acertar os documentos, regular os freios e alguns outros acessórios, vão “arrepiar” na grande Florianópolis. As moças de hoje não trocam um cara com um fusquinha por nenhum rapaz com um baita carrão. Dúvida? Eu não sei.

Willian e Fátima, o jornal e a viagem.

Desde que Fátima foi viajar, e justamente nesta época de copa do mundo, Willian tem se visto em dificuldades. Com trigêmeos não é nada fácil. O dia-a-dia do casal parecia até tranquilo, pelo menos para a maioria de nós.
Willian como todos sabemos é um homem super ocupado. Fátima não deixa por menos.
Logo cedo Willian ouve o toque de seu celular e olha o visor que denuncia o “ligador”, é ela a Fátima, que diz lá do outro lado:
-Oi amor, como vão as crianças?
-Estão bem, muito bem!
-Você tem feito “miojo” pra eles?
-Sim, tenho feito.
-Estendeu a roupa? E os panos de prato, pendurou?
-Sim Fátima!
-Pagou a conta de luz? Já é o reaviso.
-Vou pagar hoje.
-O que jantaram ontem Willian?
-Ontem eu saí tarde do serviço, você sabe, eu comprei umas coxinhas e pastéis.
-Ah Willian, você sabe que não gosto que eles comam essas porcarias.
-Ta Fátima. Estou atrasado, preciso ir pegar o ônibus.
-Ônibus? O quê houve com o carro?
-Fiquei sem combustível.
-Willian! Outra vez?
-Olha querida, depois conversamos, tenho que ir para o jornal. Como estão as coisas por aí? Viu algum leão? Chegou perto de alguma girafa?
-Não Willian, não é bem assim!
-Quando você volta Fátima?
-Como quando eu volto? Mal começou, ainda falta um mês. E hoje tem o jogo do Brasil. E o jornal ta legal Willian?
-Ah Fátima, sem você, não é a mesma coisa!
-Ah meu lindo, ta com saudade ta?
-Ah Fátima, todos estão com saudades.
-Olha Willian, se for chegar tarde do jornal hoje, aliás, do jornal hoje à noite, peça para a vizinha olhar as crianças.
-Ta Fátima eu peço. Agora tenho que desligar. Hoje tenho mais uma vez trabalho em dobro lá no jornal, você sabe, estou sozinho, o Zé ta de férias, tenho de separar todos os jornais para os entregadores. Não fácil separar todas aquelas assinaturas sozinho.
-Até amanhã amor, tenho que ir também, hoje a seleção joga e o circo estará fechado mas tenho que fazer a limpeza e dar comida para as girafas. Vida de ajudante de circo não é fácil. Ainda bem que é só por um mês.
E assim segue a vida de Willian e Fátima, separados por cerca de um mês pelo novo serviço dela em um circo lá no Paraná e o Willian continua sua rotina na entrega dos jornais.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Confusão

Há ainda confusão quando a palavra é sabedoria. Há também um bom ditado: Em terra de cego quem tem um olho é rei.
A confusão é com a palavra inteligência, pois muitos a confundem com sabedoria.
Quem de nós não conhece pessoas sábias? Ou será que na verdade são apenas inteligentes? Há diferença? Existe diferença sim!
Há pessoas com grande destaque nas artes, tais como na música ou mesmo entre outras artes. Médicos, engenheiros, enfim todo tipo de doutores. Não há como duvidar da capacidade intelectual de tais, bem como sua importância na sociedade. Mas quanto à palavra sábio, ai é que vem a confusão.
A palavra sabedoria nos leva a pensar em bom critério, faculdade de usar o conhecimento com a possibilidade de saber evitar e resolver problemas, prevenir perigos, dar conselhos apropriados, etc.
Daria para imaginar alguém sábio levando uma vida satisfatória em família, profissional, espiritual e nos relacionamentos em geral. No entanto observamos grandes talentos afundando-se em drogas, vida desregrada e muitos outros problemas.
Com certeza inteligência é bom sim principalmente se acompanhada de sabedoria, saber viver bem e auxiliar o próximo, sem dúvida isso dá mais alegria. Alguém inteligente demonstra muita capacidade intelectual ao passo que alguém sábio demonstra toda sua capacidade por uma forma especial de conduzir sua vida. Mas por enquanto ainda vamos ouvir muitos “babando” por aqueles que são reis em “terra de cego”.

Bastantes?

Não havia provas bastantes para condenar a ré.
Claro, um bom livro de gramática responde.
Quando a palavra bastante for um adjetivo, concorda com o substantivo a que se refere equivale “a que basta que satisfaz, suficiente. Nesse caso é “bastantes”.
No entanto quando bastante for advérbio, nesse caso significa muito e modifica um adjetivo.
Todos pareciam bastante (muito) felizes com os resultados das provas.

Será castigo?

O gurizinho mentiroso chegava à escola e dizia:
-Meu pai ia viajar ontem. De avião, mas perdeu o voo!
A turma lamentava:
-Que pena- O guri retrucava:
-Que pena que nada. Assim que o avião chegou lá no alto, explodiu. Morreu todo mundo! Ainda bem que a gurizada não assistia o jornal da TV, acreditavam e diziam:
-O meu Deus. Que sorte do teu pai. Ainda bem que se atrasou.
Mas o guri era malandro que ele só. Numa manhã de segunda-feira, doido para matar a aula, inventou uma dor de cabeça. A professora se aproximou e disse:
-O que foi, por que você está assim?
-Ah, é que meu tio faleceu, o tio Irineu. Chegamos do Paraná de madrugada e eu não queria perder a aula – A professora condoída diz:
-O querido, por que veio a escola? Vá para a casa, descanse-
Quanto ao avião, passou. O tio Irineu, até hoje está vivo. Já a cabeça do guri começou a doer naquela semana, dói quase todos os dias, há trinta anos.

Nosso representante na África do Sul

Grande privilégio saber que ontem viajou para a África, para cobrir a Copa do Mundo, meu amigo Clayton Ramos. Ele que cresceu no bairro Bela Vista e há mais de quinze anos se dedica a arte da comunicação dá um grande passo em sua carreira. Repórter da Band FM e TV BV, Clayton mostra que a competência nos leva longe, e lá foi ele.

Crônicas

Ler é bom sim e Crônicas na Cadeira do Barbeiro é um livro para crianças e adultos.
Nesse livro você encontra histórias reais, algumas cômicas outras curiosas. Histórias de pessoas que deixam lições de vida em diferentes circunstâncias.
Estamos iniciando uma ótima promoção. Procure o seu nas melhores livrarias e bancas de revistas. Se quiser vender em seu ponto comercial, ligue 3346-8801 ou 8828-8494

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Um ano

É isso amigos, estou completando um ano como colunista. Sou grato ao Ozias e a toda equipe do São José e Biguaçu em Foco. Grato também a todos que têm acompanhado minhas crônicas a cada semana. Estou à disposição a contatos com os leitores através do blog e do e-mail, endereço acima e ao final da coluna. Nosso encontro é todas as terças-feiras. Vamos à crônica de hoje?

Teoria de Luiz

A explicação: Por que há cada vez mais mulheres bonitas.
Luiz é um homem que sabe das coisas e nesse dia revelou algo impressionante a um jovem amigo. O jovem amigo ouvira que há cada vez mais mulheres bonitas e pensa que isso ocorre pelo crescimento populacional. Quem sabe a pesquisa do IBGE confirmará.
Luiz, diz então:
-Sabe meu jovem, quando eu tinha 16 anos, via moças bonitas. Mas achava bonitas mulheres que tivessem menos de 16 anos. Não eram tantas assim. Mas o tempo passou e cheguei aos 25 anos e então achava bonitas as mulheres que tinham menos de vinte e cinco anos. Já havia mais mulheres bonitas do que há nove anos.
Meu jovem, quando eu tinha 40 anos, eu já achava bonitas as mulheres de quarenta anos para baixo, eram muitas. Hoje meu jovem, estou com 70 anos, e observo como há mulheres bonitas, bem mais do quando tinha minha visão limitada de 16 anos de idade. Hoje vejo mulheres de 70 anos para baixo bonitas. E olha meu jovem, são muitas, dos dezesseis aos 70, têm muitas mulheres bonitas. Acho que quando eu estiver com 90 anos haverá ainda mais mulheres bonitas.

Dialetos. Vai ou fica?

Dialetos, idiomas, gírias, maneirismos. São tantas as maneiras de falar que confusões podem facilmente ocorrer.
Seu João cultiva um belo e elegante bigode por mais de trinta anos, nunca o havia tirado, nem uma única vez. De viagem com a esposa, foram a Aparecida, como todos os anos, só os dois e claro o bigode.
O irmão de profissão, lá daquela região, atendeu o seu João. Seu João entrou na barbearia do prezado colega e pediu que este lhe fizesse a barba. O barbeiro começou seu trabalho e ainda perguntou, e talvez o modo da pergunta tenha sido por saber que seu João viera de longe, estava de passagem, o barbeiro perguntou:
-O bigode vai ou fica? – Para o barbeiro a pergunta parecia lógica. (O bigode vai de volta a São José ou fica em Aparecida?)
Seu João entendeu a pergunta de outra forma. (O bigode vai para o chão ou fica na minha cara)
Note que cada tinha uma leitura, talvez um certo “dialeto”, vai ou fica do barbeiro e o vai e fica do seu João. Seu João respondeu:
-O bigode fica!- O barbeiro entendeu assim: Fica aqui em aparecida, ele quer que eu raspe o seu bigode. E o barbeiro num golpe rápido e certeiro lhe tirou o companheiro de mais de trinta anos. Seu João gritou:
-Não. Não, meu bigode não-
-Mas eu perguntei e o senhor disse o bigode fica, fica na barbearia. -
-Não. Fica na minha cara- Já era. O bigode ficou no chão da barbearia, em Aparecida.
E lá voltaram seu João e esposa, só os dois. Que mal entendido!

O dia certo

No meu primeiro livro relatei o caso de um jovem, um adolescente que quase se envergonhou de beijar seu pai, mas viu a tempo que não deveria ter vergonha e continuou a beijar ternamente seu pai em qualquer lugar. O pai dele adoeceu e faleceu rapidamente. Hoje ele não carrega remorso, mas sim saudades. Carregaria provavelmente remorso se não tivesse demonstrado tanto carinho pelo pai.
Vale à pena lembrar que o tradicional dia dos pais e das mães tem valor comercial muito grande e seria grande erro nosso esperar por esses dias para expressar nosso amor e gratidão. Se ainda tem seu pai e mãe, ou um deles, aproveite todos os momentos, aliás, com todos, se um dia alguém “faltar” ficará saudades e boas lembranças e não remorso. O dia certo de expressar sentimentos é de 1º de janeiro a 31 de dezembro. Portanto hoje também é o dia certo.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Pra que?

-Bom dia, doutor.
-Bom dia, Dilermando. Qual o problema, o que está sentindo?
-Bem, doutor, na verdade estou completando 50 anos e gostaria de chegar aos 100 anos! O que preciso fazer?
-Tem sentido alguma dor, algum outro problema?
-Não, nada.
-O senhor bebe?
-Não doutor. Nem uma gota de álcool.
-O senhor costuma comer churrasco, dobradinha, mocotó?
-Não, isso faz mal a saúde doutor.
-O senhor costuma ir ao Maré Alta ou outro clube, baile?
-Não, não. Nada de dança.
-Pratica esporte?
-É ruim doutor. Nunca fui de esporte.
-Gosta de viajar?
-Faz muito tempo que não viajo.
-O senhor é casado?
-Viúvo.
-Mas tem uma namorada?
-Minha mulher morreu há quinze anos e desde então não tive ninguém.
-Seu Dilermando, o senhor tem certeza que quer viver tanto?

O que está acontecendo?

Quando criança ouvia que em rua onde morava um policial bandido não passava.
Lembro do fusquinha e do Fiat 147, usados pela PM. Os policias chegavam e dois deles eram suficientes para por respeito. Mas a coisa está mudada mesmo. Quem não ouviu a noticia da delegacia onde uma mulher foi assaltada. Assaltada dentro da delegacia, levaram 13 mil reais. Uma semana depois um cidadão honesto é morto a tiros em casa.
Um policial viu uma “arma” em sua mão e atirou. Não era arma, era uma furadeira, foi engano. É óbvio que não se pode generalizar, não seria justo com a maioria da policia e das delegacias, mas, o quê está acontecendo? Sem dúvida é tempo de dar atenção aos acontecimentos com olhos de maior entendimento.

É hora ou é ora?

Um bom livro de gramática nos responde.
Quando formos escrever hora no sentido de horário, minutos, é hora.
Quando formos escrever no sentido de “por ora não vou querer” no sentido de por enquanto, é ora.

Por que será?

Por que será que elas pensam que se ganhassem um bom dinheiro fariam várias coisas a fim de aumentar a beleza, seios, cabelos etc.
Por que será que eles só por terem o dinheiro já ficam bonitos. Pelo menos para algumas.

Senhora ou senhorita?

O nome do livro é “AS CINCO LINGUAGENS DO AMOR” de Gary Chapman.
Esse livro nos chama atenção sobre nossa maneira de demonstrar amor, mas a maneira que seja apropriada ao nosso cônjuge. Vale à pena ler, mas vou aproveitar meu espaço, minha coluna para comentar o que tenho tirado de proveito. É interessante que há coisas que mesmo não sendo novidade, no entanto quando ditas de outra maneira nos chamam mais a atenção. Em certo momento o autor nos lembra como é fácil notar se um casal num restaurante são casados ou namorados. Por isso escolhi o tema “senhora ou senhorita”.
Quando estamos num restaurante, lembra Chapman, é fácil sim, o casal que se diverte e bate um bom papo são namorados. Já o casal que deixa evidente que estão ali só para comerem, são casados, pois pouco conversam e olham bastante para os lados. Claro, não é regra geral.
O autor ainda diz: O casamento é um relacionamento e não um projeto a ser concluído ou um problema a ser resolvido.
Vou continuar nas próximas semanas lembrando alguns comentários de Chapman.

Márcia Manfro

O comentário de Márcia Manfro, apresentadora do Jornal do Almoço ao lado de Mário Motta foi excelente. Foi sobre a mulher grávida mandada para a casa após uma consulta na maternidade. Ela deu a luz num terminal de ônibus no Centro de Florianópolis. Márcia Manfro falou com autoridade de jornalista, mulher e mãe, ela disse após ouvir as “explicações” de um médico:
-Deus sabe o que faz. Só uma mulher grávida para entender o que isso significa.

Crônicas

Procure o seu livro “Na Cadeira do Barbeiro”. Livrarias e bancas de revistas.
Catarinense, Nobel e Boreal. Calazans no camelódromo de Campinas.

Vai dar trabalho?

Uma senhora diz com inocência:
-Meu Deus, um apartamento com cinco banheiros. Já pensou que trabalho, limpar cinco banheiros de um apartamento!
Hum, quem disse que alguém com um apartamento desse tamanho terá que fazer a limpeza?

domingo, 16 de maio de 2010

Animais

O Globo Repórter da última sexta-feira mostrou mais uma vez algo impressionante sobre os animais. Começou com um cachorro que ajuda o dono, mecânico de automóveis. O Bidu, o cachorro, ajuda seu dono em tudo, pega qualquer ferramenta que o dono lhe pede, até o telefone celular. Depois foi a vez de um ganso que acompanha o dono por tudo, até ao banco.
Até uma galinha chamou atenção. Ela cuida de vários cachorrinhos que foram abandonados pela mãe. Um dos impressionantes casos foi de uma gata, cujo dono morreu em um acidente de moto. A gata sumiu e foi encontrada um ano depois com sua cria, vivendo no túmulo do falecido dono.
Com tantos casos mostrando a sensibilidade dos animais dá até para pensar em o quanto um boi deve se divertir numa boa farra.

O interesse dos outros

O que é mais fácil fazer para agradar a alguém? Talvez pareça ser aquilo que sabemos fazer, talvez o melhor que sabemos fazer. Sobre isso li um livro que fala a respeito das diferentes maneiras de amar. O livro mostra que nossa tendência é justamente demonstrar nosso amor a nossa maneira e infelizmente não a maneira a qual o outro gostaria. É como se soubéssemos fazer uma excelente pizza, mas ela ou ele gosta mesmo é de lasanha, e agora? Fazendo a pizza ficaremos felizes e a pessoa que a recebeu, ou melhor, que a saboreou ficará contente, mas sem dúvida, ela preferiria a lasanha. O autor mostra que isso vale para muitas coisas, talvez para tudo. Se levarmos a sério o que aqueles a quem amamos realmente gostam nos esforçaremos em fazer aquilo que os agrada. Isso tem tudo a ver com as palavras encontradas em Filipenses (bíblia) 2:4: “não visando em interesse pessoal apenas os vossos próprios assuntos, mas também, em interesse pessoal, os dos outros”. O que vem a sua mente lendo as palavras acima? Será que conseguimos lembrar situações lá em casa, no serviço, na escola, no trânsito, etc., onde poderíamos dar atenção especial aos interesses dos outros?
Para muitos isso pode parecer fora de moda; num mundo do “cada um por si”, pode parecer tolice dar atenção aos outros. No entanto pessoas que têm feito isso têm levado uma vida mais completa e tranquila. Sem duvida, começar em casa é uma boa ideia e nos perguntar se a mãe ou esposa gostaria de ganhar de presente uma joia, vestido, perfume ou uma tabua de cortar carne. O que será que ela dirá?

Histórias

Ria e emocione-se com os livros Crônicas Na Cadeira do Barbeiro.
Livrarias Catarinense – Nobel shopping Itaguaçu – Boreal shopping Ideal e também no Camelódromo de Campinas o “Camelão” com o Calazans.
Contatos 8828-8494 ou 3346-8801

Economia de água

Um amigo ficou chateado por ter pedido um cachorro quente, ou melhor, ficou chateado só porque o dono do carrinho de cachorro quente pediu uma “licencinha pra tirar água do joelho logo ali no muro”. O amigo ficou na verdade intrigado pelo fato, o simples fato de o sujeito não ter lavado as mãos quando voltou. Ele podia contrair o que? A gripe do porco? Mas num dia de calor, depois de tomarmos um delicioso caldo de cana bem gelado, notamos a importância de se economizar água. Quando acabamos, o senhor do caldo de cana, devolveu os gelos de nossos copos a forma de gelo e colocou o gelo que havíamos usado de volta no congelador. Que exemplo de economia que nada. Imagine só uma sociedade entre esse senhor e o cara do cachorro quente.

Frase

“Ele mudou depois que ficou rico, ele mudou depois de assumir esse cargo”
Um grande empresário entende isso de um jeito interessante, ele diz:
-“O dinheiro não muda o homem, apenas o desmascara”.
Quer dizer, alguns só mostram o que sempre foram quando passam a ter “bala na agulha”.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

“Filosofantes”

Há um ditado que diz: De médico e de louco todo mundo tem um pouco.
Pois se somos até técnicos de futebol por que não sermos também filósofos?
Quem de nós já não presenciou ou até participou de conversas como estas?
O João está na cadeira, e a cadeira do barbeiro é um ótimo lugar para filosofar, então João diz:
-Eu vou dizer uma coisa quer vocês concordem quer não. É um pensamento meu, cheguei a esta conclusão depois de muita reflexão. Digo isso não pra qualquer um, mas digo em qualquer lugar- Nesse momento o barbeiro e o outro cliente pensam em pegar papel e caneta, pensam que virá um profundo pensamento, e o João diz ou passa a filosofar:
-Pra mim ladrão é ladrão e bandido é bandido-
O barbeiro olha para o cliente que demonstra certa decepção diante o que acabara de ouvir. O cliente passa então a participar da conversa filosófica e diz:
-Do jeito que está à situação, eu digo, daqui a uns dez anos vai ta todo mundo comendo lixo!
João vira a cabeça para trás com rapidez e diz:
-Eu até concordo, mas duvido muito que terá lixo pra todos.
O barbeiro se vendo entre pensamentos filosóficos profundos e pessimistas também passa a filosofar:
-Eu só sei que não sei, e só digo uma coisa, eu não digo mais nada, porque do jeito que está não sei-
Agora João e o outro cliente balançam a cabeça positivamente concordando com o profundo pensamento do barbeiro filósofo. O barbeiro fica contente por não ter decepcionado os filósofos.

Alerta

Amigos leitores, além de me divertir escrevendo as crônicas todas as semanas preciso também compartilhar de uma séria preocupação. Não sou psicólogo, não sou especialista na área a qual vou mencionar, mas sou pai.
Na última semana quase fui às lágrimas com as tristes e horríveis noticias sobre a violência contra as crianças. Foi estupro seguido de assassinato, “mãe” fritando as mãos de seus dois filhos e na presença do “pai”, fez isso para os punir por um ato de desobediência, e outros casos de estupros, até de um garotinho de 4 anos, estuprado na creche por um homem que ali trabalhava numa obra.
O alerta aqui amigo leitor é de pai, assim como muitos de vocês, pais e mães.
Precisamos ser ainda mais cuidadosos, mais atentos. Temos que acompanhar ainda mais de perto nossos filhos, mesmo que nosso trabalho não nos permita. No livro Aprenda do Grande Instrutor, publicado pelas Testemunhas de Jeová, encontrei informações importantes. Temos que falar sempre abertamente com nossos filhos, explicar sobre aproximação com estranhos, e sobre pessoas tocarem ou tentarem tocar em suas partes íntimas, exceto é claro por um profissional da saúde, na presença dos pais. Infelizmente nossos esforços não vão solucionar o problema, mas possivelmente irá diminuir o terrível problema da violência contra nossas crianças. Se bem que como mostrou o Studio Santa Catarina; crianças praticando luta livre, fica realmente difícil. Ah é claro, não nos custa ficar atentos e se for o caso, denunciar maus tratos.

Célio Veiga

Ah Célio Veiga, rua conhecida, conhecida por outros digamos, apelidos.
Essa rua com tantos bons moradores, até com empresas é tão conhecida, é tão antiga, sua história já está até documentada em um livro de certo jornalista.
Mas cabe um alerta a todos que ali passam com seus carros, cuidado, cuidado, muito cuidado. Os buracos que ali existem já causaram problemas e despesas a motoristas, por isso cuidado e saudações Célio Veiga.

Crônicas

Os livros Crônicas Na Cadeira do Barbeiro, podem ser encontrados nas livrarias:
Boreal Shopping Ideal, Nobel Shopping Itaguaçu e Catarinense Centro e Shopping Beiramar. Ou ligue 3346-8801 – 8828-8494

segunda-feira, 3 de maio de 2010

O sofá

Aderbal sonhava em ter um sofá bonito em casa. Sempre que andava pela Felipe Schmidt, olhava as lojas que exibiam belos sofás. Quando ainda solteiro, mas já namorando, foi encontrar a namorada no Shopping Itaguaçu, iriam ao cinema. Mas é claro, Aderbal primeiro admirou um belo sofá e pensou que quando casado, teria um daqueles em sua casa, mesmo que fosse uma humilde casa.
De repente, lembra da namora e caminha em direção ao cinema. Aderbal é um sujeito um tanto romântico e pensa em comprar balas para a amada.
Numa dessas lojas vê balas coloridas e mesmo sabendo que tem pouco dinheiro pede duzentos gramas de bala. Aderbal pensa que vira o preço do quilo, mas que nada, era o preço de cem gramas. Quando a simpática moça lhe dá o preço, ele fica pasmo.
Envergonhado, não diz que se confundiu com o preço, achando que era preço do quilo, não de cem gramas, a bala era cara mesmo.
Aderbal paga e conta discretamente o dinheiro e nota que tem exatamente o valor das entradas do cinema. Ele fica preocupado com a possibilidade de a namorada pedir pipocas ou algo parecido. Não tinha dinheiro nem para uma água.
Assim que se encontram começam aquelas coisas de namorados:
-Oi amor.
-Oi meu lindo. Senti saudades.
-Eu também. Você ta linda. Vamos?
-Hum, vamos meu cheiro.
Ela olha para a pequena lanchonete, ali no cinema. Aderbal, vendo seu olhar, lembra que não tem mais um centavo. Antes que ela peça algo, ele diz:
-Ta com sede? Porque se estiver com sede tem um bebedouro aqui. Aproveite e tome água agora e não terá de levantar depois-
Meio sem entender o deselegante convite, ela vai até o bebedouro e toma água.

Três anos depois...

Casados, Aderbal e ela resolvem comprar um sofá. Havia chegado o dia tão aguardado por Aderbal. Assim que entram no Koerich, ele vê o sofá. O sofá é um sonho.
Faz até lembrar aqueles sofás das novelas das oito. Aderbal senta, estica-se, e ela senta na outra ponta, o sofá forma um L.
Chega o vendedor e diz:
-Ah, vejo que gostaram. É muito confortável, não é mesmo?
-O, e se é! – diz Aderbal, empolgado.
-Querem ver outros?
-Não, não, é esse mesmo, é o sofá que sempre sonhei!
Feita a compra se despedem e vão aguardar o sofá em casa.
-Aderbal, Aderbal- grita a mulher- O caminhão chegou, o sofá chegou.
Os entregadores pedem licença para entrar e tentam:
-Pra lá, não, pra cá, vira, vira, não, não, ah meu Deus – diz um dos entregadores.
O outro olha para Aderbal e diz:
-Olha amigo, não entra de jeito nenhum, não vai caber na sua sala- Aderbal, desconsolado, mede daqui, mede dali e nota que não cabe mesmo. Triste, olham os homens levarem de volta o esperado sofá. Aderbal senta no chão da pequena sala, da pequena casa. A mulher com as mãos na cintura não sabe o que dizer. Mas Aderbal levanta-se e a convida para irem ao cinema. Antes de saírem, Aderbal olha para a mulher e diz:
-Se estiver com sede, tem água na geladeira.

“Meu Deus, ela tem tudo”

A avó se queixa, diz que a neta de treze anos, só quer saber de namorar, só anda na rua.
A avó fica ainda mais surpresa porque a neta tem “tudo”. Tem um ótimo computador, TV tela plana, condicionador de ar e banheiro, claro, isso tudo em seu quarto, isso tudo só para ela. A neta tem tudo? O que estaria faltando? O que significa, tem tudo?

Crônicas

Os livros Crônicas Na Cadeira do Barbeiro Sua História Passa Por Aqui e Crônicas Na Cadeira do Barbeiro estão a venda nas livrarias Boreal Shopping Ideal, Nobel Shopping Itaguaçu e Catarinense Centro e Shopping Beiramar. Contatos 3346-8801 ou 8828-8494

domingo, 25 de abril de 2010

Elogio da mamãe vale?

Se receber elogios é bom, nos faz sentir bem, que dizer quando vem da mãe?
Para a mãe o filho é sempre bonito. A expressão “bonitinho” segundo meu amigo Marcio, quer dizer um feio arrumadinho. Mas em certa ocasião fomos testemunhas de uma cena incomum, se tratando é claro de mãe e filho.
A mãe na intenção de fazer o filho, um rapaz de uns dezoito anos, colocar os óculos, dizia:
-Filho, coloque seus óculos.
-Ah mãe, não vou colocar.
-Filho, me obedeça e coloque seus óculos agora!
-Mas mãe, eu fico muito feio de óculos.
-Filho, você é feio de qualquer jeito. Portanto coloque os óculos-
Coitadinho, ele colocou os óculos desconsolado. Só não sei se sua mãe foi cruel ou sincera.