segunda-feira, 23 de agosto de 2010

C. S. I. Investigação criminal

O dia amanhece e os carcereiros de uma penitenciária da grande Florianópolis iniciam sua jornada. Numa das celas há algo estranho. Um homem está pendurado, enforcado. Quando se pergunta aos colegas de cela o que houve, eles dizem que não sabem, dizem que quando acordaram o homem já estava enforcado. Um detento com clássico português diz:
- Ele cometeu alto suicídio - Outro diz:
- Ele se matou a si próprio- Os agentes acharam estranho, pois, em certa ocasião também disseram que um colega havia se suicidado. O problema é que ele havia supostamente se suicidado com oito facadas e algumas pauladas na cabeça.
Mas o recém suposto suicida tinha algo estranho. Talvez os agentes tenham assistido muito o C.S.I De um jeito ou de outro aquele joelho dobrado, aquela perna um tanto dobrada parecia estranho. Tornou-se mais estranho quando especialistas constataram que a perna estava dura. Uma lógica junto a exames de alto nível mostrou que o suicida estava morto há mais de dez horas.
Os agentes de volta a cela onde fora encontrado o morto perguntaram educadamente aos colegas o que havia realmente acontecido. Depois de um papo cabeça rolado a massagens e boas bebidas e mais o laudo, a verdade veio à tona.
Um homem pendurado, enforcado, um joelho dobrado.
Bem, o homem não havia cometido alto suicídio, não havia se alto suicidado a si próprio como haviam falado. Os bandidos eram além de criminosos, pasmem mentirosos.
O homem fora na verdade enforcado, mas, foi enforcado pelos colegas, na cama, ajoelhado. Na manhã seguinte foi pendurado. Se tivesse sido pendurado logo após o enforcamento os agentes poderiam ter visto ainda na noite anterior.
Com o crime desvendado os criminosos não foram para a cadeia, mas continuaram na cadeia. Não adianta pensar em crime perfeito, não há crime perfeito.
Há sim a equipe do C.S.I que compete com os bandidos e com Passione.

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