terça-feira, 3 de novembro de 2009

Ontem, hoje e saudades.

Ontem muitas pessoas visitaram seus entes queridos em muitos cemitérios. São nessas ocasiões que notamos nossa impotência diante da morte, nossa total dependência Daquele que nos deu a maravilhosa dádiva, a vida. Enquanto não chega o maravilhoso dia em que não mais estaremos sujeitos à futilidade, precisamos mesmo é saber viver. Lembro-me de uma experiência que usei como introdução de meu livro Crônicas Na Cadeira do Barbeiro, experiência esta que já coloquei em uma coluna há alguns meses, mas vale a pena relembrar. Ouçam o relato:
-Deivison, quando cheguei à adolescência fiquei com vergonha de continuar beijando meu pai, mas, graças a Deus em pouco tempo percebi que não deveria ter vergonha. Voltei a beijar meu pai em qualquer lugar, bares, campo de futebol. Que bom que fiz isso, em pouco tempo meu pai adoeceu, ele faleceu em menos de seis meses. Hoje me sinto feliz de ter demonstrado a meu pai todo o amor que sentia por ele.
Esse depoimento real nos faz refletir, como é importante resolver quaisquer problemas com quem amamos e demonstrar nosso amor e assim se num dia de finados também chorarmos será de saudades e não de remorso.

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