quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Ser pai, ser filho.

Ser pai ou mãe com certeza é a maior alegria que pode existir, que o diga quem é.
Ver pela primeira vez o rosto do esperado filho, ou filha. Mas, existem aqueles pais que o são não através da concepção, mas através do coração. Acompanhem o relato real:
Artur vivia feliz com o pai, a mãe e os dois irmãos. Mas, algo lhe intrigava. Seu querido pai deixava talvez sem querer, mas deixava evidente um carinho especial pelos dois filhos mais jovens que Artur. Artur vivia tranqüilo, seu pai embora com evidente afeição pelos seus dois irmãos, também lhe dava carinho e boa educação. Certo dia Artur pergunta a um parente:
-Por que será que o pai gosta mais do Flávio e do Eduardo do que de mim?
O tio, desconcertado não suportando a inocente pergunta do jovem Artur lhe diz a verdade. Artur não era filho, digamos de sangue. O pai biológico de Artur, assim que soubera da gravidez foi embora.
Qual seria a reação de Artur diante a verdade com apenas doze anos de idade?
Artur aproximou-se de seu pai e lhe disse:
-Pai, quero lhe agradecer. E apertando sua mão disse:
-O senhor é para mim meu pai duas vezes. Hoje soube da verdade. O senhor me registrou e me educou. Quero lhe agradecer.
O pai adotivo deixou que as lágrimas viessem sem nenhum constrangimento.
O jovem Artur com apenas doze anos entendeu com incrível madureza e sensibilidade a situação que a vida lhe impôs.
Quando ouvi essa história passei a ter certeza que deveria entrar em Crônicas Na cadeira do Barbeiro. Hoje Artur está

Nenhum comentário:

Postar um comentário