domingo, 13 de março de 2011

Religioso nervoso

Sempre imagino num religioso alguém calmo e pacífico. Alguém capaz de acalmar não só pelas suas palavras, mas até por um semblante pacificador. Não é isso o que se percebe num religioso aqui da região. Um religioso, nervoso, aqui em Barreiros, tem deixado perplexas muitas pessoas. O senhor religioso não demonstra ser tolerante, não demonstra compaixão por pessoas de outras denominações religiosas. Senhoras bondosas, donas de casas exemplares, jovens modestas, chegam a ser chamadas de vagabundas pelo religioso nervoso.
Há poucos dias até homens foram vítimas do religioso impaciente que praticamente os expulsou de uma praça próxima a sua igreja. Mas até pessoas de sua própria religião reclamam de sua falta de paciência e respeito. Vivemos num país que nos permite a liberdade religiosa. Por que tratar de maneira rude pessoas que procuram levar mensagens que só acrescentam em sentido espiritual, que levam alívio e consolo?
Mas deve haver esperança. Esperança de imitarmos o Maior exemplo que temos de paciência e amor. Todos os relatos sobre a vida de Cristo deixam claro como ele tratava as pessoas, independente de sua religião. Cristo demonstrou amor em sua plenitude. Tanto amor que não teve dúvidas em entregar sua vida por todas as pessoas, inclusive aquelas que não lhe deram atenção. Quanto ao religioso nervoso, estendamos a misericórdia, tenhamos paciência, assim estaremos colocando em prática a lei do Maior Homem, Cristo.

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