quinta-feira, 24 de maio de 2012

Nos ver com outros olhos

É de um poeta escocês, não sei seu nome, mas preste atenção: - Quem dera que por algum poder o dom fosse nos dado de olhar para nós mesmos assim como somos olhados! De quantos erros seríamos poupados – Desde que li essa frase, essa poesia, fiquei pensando – como os outros me veem. Meus amigos, clientes, colegas, familiares, etc. Nos olharmos numa fotografia ou numa filmagem, tal como dessas de casamentos, já nos surpreendemos. Mas creio que o poeta escocês queria ir mais a fundo. Creio que ele queria nos fazer pensar que, se de fato, tivéssemos esse poder, mudaríamos algumas ou muitas coisas. É fácil notar isso. É só pensar nos outros. Como os olhamos? O que falamos de nossos amigos? O que achamos que eles fazem de admirável e o que achamos que eles deveriam mudar? Paramos diante uma mesa de jogo, dominó ou canastra, e parece que só nós notamos uma boa jogada, quem vê de fora vê melhor. Vou perguntar para alguém. Talvez para mais de um amigo como eles me veem. O que pensam sobre mim? Que tipo de pessoa sou? Que impressão passo? Para aqueles que dizem que não estão “nem aí” para o que os outros pensam a seu respeito, com todo respeito, mas talvez esteja perdendo uma oportunidade de um valioso checape. Como disse o poeta: “De quantos erros seríamos poupados”. Só tem que ter coragem. O aparelho que fará o exame serão os olhos de um amigo. O resultado não virá num daqueles papéis de exames. Virá da boca de quem examinou. Tomara que bem poucos me peçam esse exame e o seu resultado. Se pedirem vou ter que “calibrar” bem os olhos e a língua. Espero o mesmo dos meus avaliadores.

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