domingo, 27 de fevereiro de 2011

O fascínio do rádio

Há poucos dias na barbearia entre um cliente e outro viajava entre nossas estações. Mais uma vez me dei conta do óbvio, há rádios para todos os gostos. Enquanto mudava as estações lembrei a antiga rádio Santa Catarina com os grandes locutores Nabor Prazeres e meu amigo Mambaí. Nabor fazia seu programa durante toda a manhã, e eu ligava para a emissora, ganhava prêmios e tinha como o maior de todos os prêmios entrar e conhecer os estúdios. Nessa mesma época nos anos oitenta tínhamos a Diário da Manhã, a Cultura, entre outras é claro.
Hoje ouço pessoas dizendo: Eu só ouço a Guararema. Ou, eu gosto da Mais Alegria. Ainda há os que dizem gostar só de noticias, nesse caso temos a CBN e a Guarujá.
Claro que não descartamos os que preferem as ondas da FM. Atlântida, Jovem Pan, Band, Antena 1, Regional. Ah quantas estações, têm pra todos os gostos. Desde os que estão dentro do seu carro, na cozinha, no bar, os trabalhadores da noite, os barbeiros, todos encontram no rádio um grande companheiro.
O rádio diferentemente da TV pode estar à disposição em qualquer lugar, em qualquer canto.
Que maravilha ouvir através do rádio não apenas nossos grandes locutores, mas também o povo que participa, que pega o telefone e liga e conversa e desabafa e opina. Não tenho dúvida de que quem tem um rádio não se sente sozinho. Músicas, informações, tudo o que acontece passa por esse mais do que simpático aparelho que há décadas faz sonhar os mais tímidos apaixonados, seja na AM ou na FM.
O rádio nos dá a possibilidade de deixar de lado a clara imagem e nos apegar aquilo que é dito e como é dito. O rádio, o fascinante rádio mesmo com todo o avanço tecnológico continua ocupando um bom lugar em qualquer canto da casa como eterno companheiro.

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