quinta-feira, 2 de maio de 2013

Casamento por conveniência - é o seu caso?

Para escolher o futuro marido ou esposa alguém pode usar o seguinte critério: Ela é trabalhadora, honesta, bonita, sabe cozinhar bem e etc. Ela também pode notar e enumerar as qualidades do pretendente: Ele é bonito, charmoso, trabalhador, gosta de sair e etc. Pronto. Parece mesmo que encontraram a pessoa ideal. Ah, isso é claro, aqueles que ainda se dão ao trabalho de conhecer, namorar, noivar e só então com muita certeza dar o passo do casamento. Há muitos que pulam toda essa parte a considerando descartável. No futuro saberão que não é. Entrar num casamento por conveniência pode custar caro, o preço da felicidade, que, diga-se de passagem, não tem preço. No entanto há outro tipo de casamento que pode trazer ou não a felicidade. Se for um casamento por conveniência pode durar e dar certo, mesmo sendo incompleto, pois faltou um ingrediente indispensável, o amor. No casamento com a profissão pode ocorrer como no matrimonio. Ou se pulam todos os passos importantes e partimos para ele, ou damos os passos das conveniências. Talvez pensemos: Mas o salário parece bom, são apenas 8 horas por dia, não trabalha aos fins de semana e além de um plano de saúde tem as férias. Maravilha. Será? Alguém que se casa por conveniência com o tempo pode sofrer uma frustração. Alguém que se casa com uma profissão pela qual não tem o amor também pode ficar frustrado. Quando perguntamos para algumas pessoas o que elas gostariam de fazer de verdade, a maioria delas fala de outra profissão, não a que desempenham no momento. Por que isso acontece? Em vários casos as pessoas só descobrem o que realmente gostariam de fazer mais tarde, quando estamos mais maduros em sentido emocional. Em outros, faltou à escola ou quem sabe os pais notarem, perceberem o real interesse dos filhos e encaminhá-los no rumo certo. Muitos pais também não fazem o que gostariam de estar fazendo, possivelmente por motivos similares. Tenho ouvido engenheiro dizer que queria ser advogado. Farmacêutico que queria ser médico. Barbeiro que queria ser radialista e etc. Corretora que queria ser promotora de eventos. Empresária que queria ser veterinária. Guarda municipal que queria ser policial militar. Ah, a lista é grande, iria até o final do meu espaço. Vale à pena conversar com nossos filhos e prestar atenção ao que eles gostariam de fazer. Os que já fazem o que gostam seguem felizes. Os que casaram com a profissão por conveniência precisam ter os “pés no chão” para não se arriscarem numa aventura num terreno desconhecido. Será?

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