terça-feira, 11 de junho de 2013

O jovem, a velhinha e a cerveja

O Garibaldi entrou na barbearia e viu uma velhinha fazendo as unhas. Logo percebeu que a cada instante ela pegava uma latinha de cerveja e tomava um gole. Garibaldi perguntou ao barbeiro a idade da velhinha. O barbeiro disse que ela tinha 84 anos. Garibaldi abriu a boca num gesto de espanto e disse: - Mas isso não é perigoso rapaz? – O barbeiro deu de ombros. Não conformado, Garibaldi perguntou para a velhinha se ela não se preocupava com a saúde, afinal de contas na sua idade a gelada podia não cair bem. A velhinha disse que faz mal é não tomar uma gelada com aquele calor de verão. A senhora pediu mais uma cerveja ao dono do bar que ficava ao lado da barbearia. Garibaldi se apavorou mais uma vez. - O minha senhora, sei que não tenho nada a ver com sua vida, mas isso vai lhe matar minha senhora – A velhinha disse: - O que não mata engorda, meu filho. Garibaldi foi embora reclamando a bebedeira da velhinha. Quinze dias depois Garibaldi vinha de um bar com amigos. Tinham tomado várias cervejas. Garibaldi se perdeu na BR 101 e caiu. O carro que vinha atrás não conseguiu desviar. No mês seguinte a velhinha voltou à barbearia para fazer as unhas. Ela sentou, colocou a lata de cerveja embaixo da mesa da manicure e perguntou ao barbeiro: - O meu filho, e aquele rapazinho que ficou preocupado comigo, tem aparecido? O barbeiro olhou triste para a velhinha e disse: - Não senhora. Ele não volta mais. A cerveja fez mal pra ele.

Nenhum comentário:

Postar um comentário