quinta-feira, 28 de abril de 2011

Papo de barbearia. Falar com o cônjuge.

O próximo mais próximo de alguém casado com certeza deveria ser seu cônjuge.
Marido e esposa são ou deveriam ser os melhores amigos, além de namorados.
Alguém em algum canto do salão, pergunta;
-Por que então é tão difícil falar com meu marido?-
E quem disse ser fácil falar com a esposa?
Falar na verdade até que é fácil. Difícil é ter a atenção e a compreensão do cônjuge.
No outro canto da barbearia alguém diz:
-Quando falo com uma amiga ela não me recrimina, não me corta no meio da conversa, chega a me colocar pra cima torcendo por mim. Mas minha mulher, hum-
O papo foi longe, ocuparia o espaço do Velha aí em cima ou do Fábio aí do lado.
Em certo momento lembrei de uma entrevista de um psicólogo que nos lembra que um amigo ou uma amiga não tem direitos sobre nós. Ou seja, se dizemos a um amigo que iremos viajar num projeto pessoal o amigo vibra com isso, afinal de contas, não é casado conosco. Já o marido ou a esposa sabe que qualquer decisão nossa afetará a ele ou a ela.
Onde estaria a solução? Como dar e receber a atenção e apoio esperado do cônjuge?
O papo de barbearia nos leva a algumas conclusões. Os papos de barbearia têm em seus assentos não psicólogos de profissão, mas viventes da situação. Viventes que veem em suas casas os erros e acertos da convivência. Um poderoso princípio diz que devemos “visar os interesses dos outros e não apenas os nossos próprios assuntos” está na biblia em Filipenses 2:4. Quer dizer, nos interessar de verdade pelas outras pessoas. Quanto mais nos assuntos que são importantes a um amigo, quanto mais aos que são importantes ao cônjuge.
Alguém num dos cantos do salão ouviu a proposta de mostrar interesse nos assuntos que alegram o marido. Ela disse que se esforçava em ouvi-lo, mas agora talvez passasse a se interessar de verdade por seus assuntos e não apenas fingiria, afinal, ele talvez percebesse seu desinteresse.
E lá vamos nós, sem desistir sem desanimar, afinal de contas nós mesmos deixamos a desejar e não seria com certeza sensato esperar demais quando nós temos também que melhorar. Ou será que não temos?
Feliz o casal que conversa como amigos e se comportam como namorados!

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