quinta-feira, 7 de julho de 2011

Ultrassom x memória

Recebi no mês de junho um telefonema do posto de saúde. A bondosa funcionária disse que o ultrassom de minha esposa estava liberado. Ela só teria que passar no posto e marcar a data. Pensei que minha esposa fosse dizer “que bom” e imaginei que ela iria imediatamente confirmar a data. Surpresa, minha mulher perguntou:
- Ultrassom, ultrassom, mas que ultrassom é esse? – Começamos a tentar descobrir que ultrassom seria aquele. Por que foi solicitado. Quando foi solicitado. Teria sido quando nasceu nosso filho caçula, ou melhor, quando ela ficou grávida em 1999? Pensamos que deve ser mais recente, talvez dois ou três anos. Só entendemos que esse telefonema, esse ultrassom, comprovou que nossa memória não anda muito boa.

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