quinta-feira, 7 de junho de 2012

Experimenta

É comum dar algo de gostoso para alguém experimentar. E quando a coisa é ruim? Já experimentou dizer a um amigo, “hum, experimente isso, está horrível”? Num certo Centro de Saúde, depois de uma festa de aniversário, uma faxineira bebeu um copo de uma conhecida marca de refrigerante. Minutos depois, percebeu que seu estômago e fígado não estavam bem. Enjoo e mal estar. Logo lembrou de uma amiga, também faxineira, e pediu que ela desse uma olhada no tal refrigerante, ou melhor, que provasse para ver se estava mesmo estragado. A colega bebeu, achou ruim, e também passou mal. As duas tiveram uma ideia. Lembraram de uma conhecida farmacêutica e depois de explicarem o que lhes havia acontecido, pediram que ela provasse o refrigerante, só para ter certeza se estava mesmo estragado. A farmacêutica provou e minutos depois também estava passando mal. Parecia que o tal “refri” era mesmo um problema. Mas por via das dúvidas, as três mulheres tomaram uma decisão. Já que o assunto parecia ser tão sério, levaram o refrigerante ao secretário local. Impressionado com o relato, pediu um copo e bebeu o “maledito refri”. Não demorou e o secretário passava a mão pelo estômago e dizia: - É, ta estranho. Acho que está estragado. Até onde se sabe somente quatro pessoas foram vítimas do tal refrigerante “maldito”. Ainda bem que eles não deram para mais ninguém provar. Ou será que a garrafa já estava vazia? Se algum dia alguém nos oferecer algo só para ter certeza se está estragado, não experimente. É como diria o radialista Walter Souza, “eu morro e não vejo tudo”, ou a senhora que o corrigiu: “você vê tudo e não morre”. Pelo menos no caso relatado ninguém morreu.

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