domingo, 4 de novembro de 2012

A professora

Cada um de nós é geralmente o melhor advogado que poderíamos ter. Quando se trata de nos defender, ou um dos nossos, somos peritos. Conversas começaram e não tiveram fim no caso da discussão entre professora e aluna do colégio “Melão”. Minha filha mais velha estudou lá por oito anos, o mais novo está há seis nesse colégio. Bom colégio por sinal. Difícil é querer julgar. A culpa é de quem? De um lado professores que deveriam estar bem preparados para lidar com quase qualquer situação. Um maravilhoso livro diz: “A mera opressão faz até o sábio agir como doido”. Ninguém é de ferro, somos imperfeitos. Do outro lado alunos, crianças, jovens, muitos dos quais saem de casa sem nenhuma ou com bem pouca educação. O “por favor, sim senhora, com licença, perdão, muito obrigado, sinto muito” tem ficado de fora de muitas famílias. Pais mal educados, sem pulso firme ( pulso firme sem aspas mesmo), mandam para as ruas, para as escolas, para a vida, filhos despreparados. Pais que querem um mundo melhor para os filhos, mas não produzem filhos melhores para o mundo. Se pai é mãe não ensinam por palavra e, principalmente pelo bom exemplo, não podem esperar muito dos filhos. O resultado se vê por aí. Pessoas causando constrangimento à sociedade e mais vergonha ainda para os pais. Isto é, para os pais que ainda têm vergonha.

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