sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Na abundância de palavras...

Quem muito fala acaba ofendendo – Essa é outra maneira de ler a frase aí de cima.
Na abundância de palavras não falta transgressão. Talvez até pensemos, será?
Quem de nós já não falou algo que não queria ou não deveria ter falado?
Às vezes é algo simples:
- Ah, você está grávida!
- Não, não estou.
Em certa ocasião, como já relatei no livro e aqui na coluna, depois de ouvir um senhor me perguntar sobre os conflitos entre palestinos e libaneses, falei um pouco do que conhecia sobre o assunto, mas tive abundância de palavras e disse:
- Na verdade não passam de um bando de loucos, malucos mesmo – Então o cliente na cadeira disse:
- Sou filho de palestino e libanesa. Meus pais morreram lá, em conflitos – E agora, eu tinha saída?
Não é por outro motivo que muitas vezes comunicadores acabam falando alguma bobagem. No intuito de preencherem seu tempo, falam o que não deveriam ter falado, ou será que revelam pensamentos preconceituosos?
De qualquer maneira a “cadeira do barbeiro ou a cadeira da vida” tem me mostrado a importância de medir as palavras. Nem sempre é apropriado dizer tudo o que pensamos.
Seria bom nos perguntar: Como isso que vou dizer será entendido pelo meu filho ou filha, esposa ou marido, amigo ou amiga? Expressões como você “nunca” faz nada ou você “sempre” faz isso. Esse assunto é maravilhoso, vamos voltar a falar sobre isso?
As duas primeiras expressões encontram-se em Provérbios 10: 19.

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