segunda-feira, 12 de abril de 2010

Santa inocência, Genival

Genival anda tranquilamente próximo as feiras no Centro de Florianópolis.
De repente, observa um homem pedindo esmola. O mendigo pede dois reais e o homem a quem ele pede diz que só tem vinte reais. O mendigo mete a mão no bolso e conta dezoito reais e da de troco ao caridoso homem. Genival, impressionado, pensa que o homem que deu a esmola foi ingênuo.
Na semana seguinte, Genival que é caminhoneiro, está em Curitiba. Ali, precisa pagar pela ajuda de dois homens, mas tem apenas notas de cem reais. Olha em volta e vê um menino de uns dez anos.
Genival, que tem cabelos e barba branca até que poderia ser confundido com papai Noel. Ele chama o menino e diz:
-O garoto, você que conhece tudo por aqui, por favor, pegue esse dinheiro e troque para mim-
O garoto poderia até pensar que Genival era o tal velinho.
O tempo passa. Uma hora passa. Os ajudantes dizem:
-O seu Genival, não me leve a mal, mas acho que o senhor se deu mal- O outro ainda diz;
-Aquele guri fugiu com seu dinheiro!
Seu Genival, que de memória não está mal, lembra do mendigo lá do centro de Florianópolis e do homem que ele havia achado ingênuo. Depois de perceber que o guri não voltaria, lembra até da dupla, Batman e Robin e que um deles dizia:
-Santa inocência.

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